quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Michelin Best Driver: Estudante baiano é eleito o motorista mais seguro do país



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Depois de percorrer sete capitas e 15 universidades em três meses, o MICHELIN Best Driver apresenta o motorista mais seguro do país: Eric Peixoto Barboza, de 23 anos, aluno de Engenharia Civil na UFBA, da Bahia. Ele foi premiado por ter tido o melhor desempenho na nota média de segurança: 100. Para chegar a essa marca, um aparelho de telemetria mediu durante 30 dias alguns indicadores fundamentais para uma condução segura: aceleração, frenagem, curva, ultrapassagens e velocidade. O universitário ganhou um carro 0 km das mãos do bicampeão mundial de F1 Emerson Fittipaldi, durante a realização da tradicional prova de automobilismo Le Mans 6h SP, realizada no último fim de semana no Autódromo de Interlagos.

A lista com os jovens que obtiveram os melhores desempenhos está no site: www.michelin.com.br/michelin-best-driver. No total, mais de 25.000 universitários participaram do programa e cerca de 1.000 estudantes se inscreveram na competição.

A etapa final do programa contou com 15 finalistas, os que alcançaram a posição de melhor motorista de cada universidade. Apesar de o vencedor ser de Salvador, a capital que conseguiu melhor média foi Porto Alegre. A performance dos estudantes da UFRGS e PUC RS marcou a nota média de segurança de 94,65, no total de 100 pontos.

Ao longo das quatro semanas de monitoramento, o padrão de segurança foi alto e regular, indicando que a experiência do autoaprendizado foi incorporada à prática da direção segura. A nota média de segurança dos candidatos manteve-se acima de 92 pontos. Somente os universitários mineiros não ultrapassaram a média de 88. Os universitários de São Paulo, por exemplo, na primeira semana tiveram 91,99 e na última, 91,08. Rio Grande do Sul e Distrito Federal seguiram a tendência com 94,73 e 94,06; 92,95 e 91,38 respectivamente.

As maiores dificuldades encontradas, eventos característicos da pilotagem dos jovens, foram as frenagens e curvas perigosas. Os dois itens foram responsáveis por diminuir a média de desempenho dos participantes em todas as capitais. A frequência desses eventos foi crescente a cada semana, de segunda a quinta-feira, quando é significativamente maior o volume de veículos e pedestres em trânsito nas cidades e o número de deslocamentos. Curvas perigosas e frenagens foram registradas dez vezes mais do que os demais itens monitorados (ultrapassagens, excessos de velocidade e acelerações), e mais do que 40 vezes no caso dos motoristas de Minas Gerais e Distrito Federal.

Mas as curvas e frenagens perigosas não foram as únicas características da pilotagem dos universitários do Rio de Janeiro. Os cariocas registraram mais eventos de risco em todos os indicadores monitorados: frenagens e curvas perigosas dobraram; e as ultrapassagens agressivas e excessos de velocidade (que foram registradas apenas quando superiores a 110 km/h) quase triplicaram entre a primeira e última semana. Esse comportamento se refletiu na nota média de segurança da competição, que obteve 95,06 na primeira semana e 92,40 na última.

Ao contrário das expectativas, entre sexta-feira e domingo, quando as vias estão menos congestionadas, houve redução significativa nas ocorrências de frenagens e curvas perigosas. Apesar de diversas pesquisas com esse público apontarem para velocidades mais elevadas e outros riscos associados ao período de lazer e festas – o que leva também ao maior consumo de bebidas alcoólicas – durante os fins de semana, esse comportamento não foi observado durante o programa.

Para Edurado Biavati, especialista em trânsito e consultor do projeto, é possível afirmar que os jovens aprenderam a ser bons motoristas, condutores seguros e vigilantes durante o período de monitoramento.

“É claro que nossos candidatos tinham um motivo valioso para alcançar a mais alta nota média de segurança, mas eles só puderam chegar lá porque tiveram acesso pleno aos parâmetros fundamentais de segurança da sua pilotagem, uma informação que nenhum condutor normal tem. Sem isso, nenhum deles teria aprendido como melhorar e tornar, de fato, cada erro em uma oportunidade de aperfeiçoamento. De todos os ganhos, nenhum supera o aprendizado. Esse é o principal legado do MICHELIN Best Driver 2014: engajar nosso jovem como protagonista e multiplicador de hábitos seguros no trânsito, qualificando suas escolhas pelo uso intensivo do conhecimento e da tecnologia”, conclui Biavati.

Fonte: CDN Comunicação Corporativa

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