quarta-feira, 26 de abril de 2017

Coluna #Trânsito e Vidas por Mario Divo | As motos no centro da segurança viária!


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As motos no centro da segurança viária!

Nos últimos anos, apesar de motocicletas representarem perto de 25% da frota nacional, ao redor de 75% das indenizações pagas envolveram motociclistas, ainda que não necessariamente tenham sido eles os culpados pelo sinistro. Os dados do DPVAT mostram, ainda mais, que a maior incidência de acidentes indenizados ocorreu no período do anoitecer, entre 17 horas e 20 horas, representando 23% das indenizações. 

Continuando com a estatística recente, das indenizações pagas anualmente para acidentes com motocicletas, ao redor de 80% referem-se a casos de invalidez permanente, sendo que as vítimas eram em sua maioria, jovens em idade economicamente ativa (vítimas entre 18 e 35 anos concentram cerca de metade dos acidentes fatais e  dos que resultam em sequelas permanentes).

Por um lado, dirigir com cuidado e preventivamente é uma exigência a qualquer condutor e, tanto mais, se estiver com motocicleta. Ter educação no trânsito, evitando rachas ou disputas sem sentido, é outra postura consequente. Usar capacete adequado, nem é preciso citar. Mas, só isso não significa que todos os riscos estarão gerenciados. 

Há dois fatores fundamentais que o motociclista precisa estudar e conhecer bem, em relação ao seu equipamento: a escolha certa de pneus (segundo o tipo de uso que faz da motocicleta) e o modelo de lâmpada que estará instalada. Neste último caso, o mercado fornece opções com tecnologias de ponta, que são melhores e mais seguras em relação às lâmpadas alógenas tradicionais, principalmente por fornecer visibilidade com maior alcance, nas ruas e estradas.
Quanto aos pneus, há um universo de informação a explorar e a melhor recomendação é que o motociclista invista um tempo para analisar qual a opção que lhe dará mais dirigibilidade, conforto e segurança. Certamente, o tipo de moto influenciará nessa decisão, o tipo de solo onde regularmente passa com a moto também, mas o “jeito próprio” de dirigir é outra variável importante, determinando se lhe será melhor instalar pneus mais macios ou mais duros. 

Uma questão sempre presente é como dirigir a moto com o mesmo pneu, seja em dia ensolarado ou em pista úmida (para não se falar com chuva). As fábricas oferecem pneus para essas condições variáveis de clima, porém o condutor regular não faz a troca segundo esse critério. Isso aumentará os riscos e, para sua segurança, voltamos ao começo do nosso artigo: educação, cuidado redobrado e respeito.

Finalizando, um último recado. O pior dos mundos é não respeitar as especificações dadas pelo fabricante da moto para os pneus. Isso pode trazer desgaste imprevisível na banda de rodagem, gerando mais custos na manutenção do equipamento e muito mais riscos na manutenção de sua segurança. Pense nisso e proteja a sua vida! 

Mario Divo é o Diretor Executivo do ACBr – Automóvel Clube Brasileiro e também é o Clube Correspondente da FIA – Federação Internacional do Automóvel

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