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Por Textofinal de Comunicação Integrada
As empresas filiadas à Abeiva - Associação Brasileira das
Empresas Importadoras de Veículos Automotores encerraram maio com 12.388
unidades emplacadas, total 4% superior ante o mês de abril, quando registrou
11,917 unidades. Se comparado a igual período do ano passado, no entanto, a
queda é de 35,6%. Em maio de 2011, a Abeiva emplacou 19.277 veículos
importados. No mês passado, a queda era de 28,1% ante abril de 2011.
“Ao comparar os dados de desempenho da Abeiva, em maio, com
o comportamento do mercado interno brasileiro, a influência da alta do IPI e do
dólar começou a aparecer”, analisa Flavio Padovan, presidente da Abeiva. “Nós
registramos alta de 4% em maio, enquanto o mercado anotou aceleração de 12,1%.
Mas na comparação entre maio deste ano contra maio de 2011, enquanto a Abeiva
absorve uma queda de 35,6%, o setor obteve baixa de 8,7%. Ou seja, quase
27pontos percentuais de diferença. Em abril essa diferença foi de 18 pontos”.
Na avaliação de Padovan, “depois do pacote de incentivos
anunciado no dia 21 de maio, de redução da alíquota do IPI para carros de 1.0
de 7% para 0%, veículos de 1.0 a 2.0 litros de 11% para 5,5% [flex] e de 13%
para 6,5%, somente as montadoras se beneficiaram. Os carros importados tiveram
redução, mas de 37% para 30% no carro de 1.0 litro e de 41% e 43% para 35,5% e
36,5%, respectivamente para veículos de 1.0 a 2.0 litros flex fuel e gasolina,
sem levar em conta a alta do dólar”.
Com 59.768 unidades, as associadas à Abeiva também anotaram
queda de 16,3% no acumulado do ano, ante as 71.388 unidades em igual período de
2011. O mercado interno também registrou queda, mas de apenas 4,4%. São
1.292.102 unidades este ano contra
1.351.148 veículos emplacados de janeiro a maio do ano passado.
“Se analisarmos por dados de market share, o desempenho da
Abeiva em maio último significou 4,51% ante 6,4% em maio de 2011. E ao comparar
os cinco primeiros meses de 2012 e2011, o nosso market share caiu de 5,28% para
4,63%”, enfatiza Padovan.
Diante desse quadro, o presidente da Abeiva mostra-se muito
preocupado com o setor. “A partir deste mês, os estoques de automóveis de
nossas associadas com o antigo IPI devem estar chegando ao seu final. Portanto,
certamente terão de iniciar o repasse de custos. Com isso, a tendência dos
carros importados é de alta nos preços ao consumidor e de queda significativa
nos volumes de vendas. A nossa preocupação é grande pois com a perda de
competitividade tememos pelos empregos gerados no setor de importados que
atualmente é de 35.000 trabalhadores, com uma rede de 882 concessionárias”,
ressalta Padovan.
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