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Falta pouco para a 22ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS,
que será realizada de 31 de março a 3 de abril, em São José dos Campos-SP. São
74 equipes inscritas, de 68 instituições de ensino superior, num total de 1.460
estudantes de engenharia das cinco regiões brasileiras, que, assistidos por
professores, desenvolveram e construíram carros off-road (Baja SAE) – todos já
em testes finais -, exclusivamente para disputar a tradicional competição
nacional de engenharia.
Na competição, além das apresentações do projeto feito pela
equipes, os veículos são submetidos a rigorosas avaliações estáticas e
dinâmicas. As três instituições de ensino que alcançarem as melhores pontuações
na soma geral de todas as provas poderão representar o País na Baja SAE
Tennessee Tech, de 14 a 17 de abril de 2017 em Cookeville, Tennessee, EUA, onde
o Brasil já venceu quatro vezes.
Espírito Santo –
três equipes representarão o Estado capixaba, uma delas a SamaBaja, do
Instituto Federal do Espírito Santo. A equipe tem 19 integrantes e corre com os
testes finais do carro. O veículo ganhou várias inovações, como sistema de
medição do nível de combustível. Duas chaves magnéticas alocadas na parte
externa do tanque são acionadas com a passagem de uma boia, à medida que o
nível de gasolina abaixa. “Também instalamos uma plataforma de telemetria
embarcada para monitoramento dos sensores instalados no veículo”, diz Lucas
Marins Souza, aluno de Engenharia Mecânica e capitão da equipe, que obteve a
38ª colocação em 2015 e disputará a competição pelo terceiro ano consecutivo.
Minas Gerais –
segundo Estado em participação, após São Paulo (22), Minas Gerais possui 10
equipes inscritas. A Baja UFMG, da Universidade Federal, volta à competição,
onde venceu em 2015. Para buscar novamente o pódio, a equipe investiu no carro,
que pesa 156 kg e utiliza ligas de alumínio aeronáutico e fibras de carbono e
de vidro. “O sistema eletroeletrônico do veículo traz novidades que
proporcionam o aumento da sua capacidade de processamento e confiabilidade”,
afirma Clara Braz Iplinsky, aluna de Engenharia de Produção e capitã da equipe.
O novo protótipo também possui evoluções significativas no sistema de
transmissão e freios. Muitas das peças obtidas do mercado foram substituídas
por outras projetadas e fabricadas pela própria equipe, com 24 integrantes.
Rio de Janeiro –
oito equipes de sete instituições cariocas estão inscritas. A Ali Babaja, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, campus Macaé, trabalha no carro dentro
da instituição. Breno Silva, capitão da equipe, com 23 integrantes, conta que o
veículo ganhou reforços estruturais em
locais sujeitos a altas tensões, novas peças fabricadas em aço-liga e emprego
de eletrônica para medir velocidade e rotação do motor. “Também utilizaremos um
sistema eletrônico com velocímetro e tacômetro (conta-giros) pela primeira
vez”, diz o estudante. A expectativa, diz, é concluir todas as provas e ter boa
pontuação.
O Baja – O Baja
SAE é um protótipo de estrutura tubular em aço, monoposto, para uso fora de
estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10 HP, capaz de transportar
pilotos com até 1,90 m de altura e até 113,4 kg. Os sistemas de suspensão,
transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são projetados e construídos
pelas equipes, responsáveis pela viabilidade econômica do projeto.
Este ano a Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS traz
mudanças no regulamento. As principais alterações são relacionadas à segurança
da prova. Entre elas está o abastecimento dos carros, que agora deve ser feito
antes da inspeção de segurança, além de novas regras para o sistema elétrico do
veículo e controle de configuração do motor. O espaço destinado ao
abastecimento também muda com a obrigatoriedade do uso de contêineres para o
combustível, sistema de reabastecimento, funil e extintor, reforçando a
segurança e organização do local.
“As competições estudantis da SAE BRASIL são provas de
engenharia criadas para desafiar os jovens a praticar conhecimento técnico com
ousadia e criatividade, além de fazer com que tomem contato com a gestão de
projeto em todos os seus aspectos, inclusive o financeiro. É verdadeiramente
uma experiência extracurricular que faz diferença na formação do engenheiro”,
analisa Frank Sowade, presidente da SAE BRASIL.
Fonte: Companhia
de Imprensa
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