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Por Textofinal de Comunicação Integrada
As empresas filiadas à Abeiva - Associação Brasileira das
Empresas Importadoras de Veículos Automotores encerraram abril com 11.917
unidades emplacadas, total 12,8% inferior ante o mês de março, quando registrou
13.666 unidades. Se comparado a igual período do ano passado, a queda é de
28,1%. Em abril de 2011, a Abeiva emplacou 16.573 veículos importados.
“Ao comparar os dados de desempenho da Abeiva, em abril, com
o comportamento do mercado interno brasileiro, os primeiros sinais da
influência da alta do IPI começam a aparecer”, analisa Flavio Padovan,
presidente da Abeiva. “Nós registramos queda de 12,8% em abril, enquanto o
mercado anotou desaceleração de 13,8%. Mas na comparação entre abril deste ano
contra abril de 2011, enquanto a Abeiva absorve uma queda de 28,1%, o
setorassimilou 10,3%. Ou seja, quase 18 pontos percentuais de diferença”.
Com 47.380 unidades, as associadas à Abeiva também anotaram
queda de 9,2% no primeiro quadrimestre do ano, ante as 52.161 unidades em igual
período de 2011. O mercado interno também registrou queda, mas de apenas 3,1%.
São 1.017.612 unidades neste quadrimestre contra 1.050.631 veículos emplacados
de janeiro a abril do ano passado.
“Se analisarmos por dados de market share, o desempenho da
Abeiva em abril último significou4,87% ante 6,07% em abril de 2011. E ao
comparar os quadrimestres de 2012 e2011, o nosso market share caiu de 4,96%
para 4,66%”, enfatiza Padovan, “apesar da difícil situação do setor de importação
oficial de veículos automotores, nesse período o número de concessionárias
pulou de 848 pontos de vendas em janeiro para 882 em abril último, aumento de
4%, mas essas nomeações já haviam sido feitas ao longo de 2011”.
Diante desse quadro, o presidente da Abeiva mostra-se muito
preocupado com o setor. “A partir deste mês, os estoques de automóveis de
nossas associadas com o antigo IPI devem estar chegando ao seu final. Portanto,
certamente terão de iniciar o repasse de custos. Com isso, a tendência dos
carros importados é de queda significativa nos volumes de vendas. A nossa
preocupação é grande pois com a perda de competitividade tememos pelos empregos
gerados no setor de importados que atualmente é de 35.000 trabalhadores, com
uma rede de 882 concessionárias”, ressalta Padovan.
Por isso, o presidente da entidade reuniu-se várias vezes
com o ministro Fernando Pimentel e com os representantes do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior, no sentido de tentar
viabilizar um sistema de cotas ou importações autorizadas, de modo a minimizar
os efeitos catastróficos que o aumento do IPI de 30 pontos percentuais causou
para o setor.
“Por meio do diálogo, esperamos sinceramente que o Governo
Federal seja sensível aos apelos da Abeiva que, por meio de suas associadas,
recolhe cerca de R$ 6 bilhões de impostos anualmente, consiga manter a atual
rede de concessionárias ativa, garantindo os serviços de pós-vendas aos
consumidores brasileiros e os empregos de cerca de 35 mil trabalhadores.”,
finaliza Padovan.
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