segunda-feira, 27 de maio de 2013
Especialista lista cinco dicas para consumidores escolherem o seguro automotivo mais adequado ao seu perfil
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Por MISASI COMUNICAÇÃO
Contratar um seguro automotivo nada mais é do que transferir o risco que o seu bem corre para a seguradora em um determinado período - geralmente um ano. Em contrapartida, esta se dispõe a ressarcir eventuais prejuízos em troca do pagamento do prêmio realizado pelo consumidor. Apesar da explicação básica sobre a função do seguro, o que muitos não sabem é que para chegar ao custo final de cada apólice, as empresas do setor levam em consideração o cálculo de todas as coberturas asseguradas (colisão, incêndio, roubo, responsabilidade civil e serviços adicionais), informações pessoais e de moradia, além dos dados e as estatísticas de sinistro do veículo em questão.
Portanto, prestar atenção em todos os detalhes que envolvem o valor do contrato é um dever do consumidor, já que itens como assistência 24 horas e carro reserva podem resultar geralmente em uma economia ou acréscimo de R$ 100 a R$ 200 por serviço contratado, afirma Marco Kemp, sócio-diretor da corretora on-line EscolherSeguro. “ É necessário que o consumidor realize uma análise criteriosa das coberturas que realmente precisam ser contratadas e quais devem ser descartadas. Por exemplo: se o segurado comprou um carro zero quilômetro é possível retirar da apólice a assistência 24 horas, já que a maioria das montadoras oferece este serviço gratuitamente no primeiro ano de utilização”, explica.
Para ajudar na escolha do seguro mais adequado ao perfil de cada consumidor e que também se apresente com o melhor custo benefício, o especialista preparou cinco dicas para os clientes consultarem antes de fechar a contratação da apólice. São elas:
1. Compare diversas seguradoras
Os preços de seguros com coberturas semelhantes em diferentes seguradoras podem apresentar uma diferença de 100% ou até mais. De acordo com Kemp, contratar um seguro de automóvel pelo melhor preço não significa, necessariamente, pagar o menor valor do mercado. “ A opção mais barata nem sempre é um bom negócio, já que ela pode excluir algum tipo de proteção que o segurado deveria ter. O mais importante é verificar as coberturas e os serviços que cada companhia oferece, analisando sempre o custo benefício”, afirma. No caso de renovação, o executivo explica que antes de aceitar imediatamente um novo contrato com a atual seguradora é importante que o consumidor consulte cotações em pelo menos duas ou três novas companhias. “ Pesquisar bastante é essencial. Hoje, com o surgimento das corretoras on-line essa tarefa pode ser feita em dez minutos”, complementa.
2. Contrate o que realmente precisa
Verifique se as coberturas e serviços do seguro atendem às suas necessidades. Caso o segurado use pouco o carro é possível retirar algumas coberturas e serviços adicionais. Por outro lado, se o veículo for utilizado diariamente para ir ao local de trabalho ou estudar é recomendável à contratação de coberturas mais amplas, como carro reserva e assistência 24 horas - desde que o carro não seja zero quilômetro. “ Mas atenção: se o segurado tem a possibilidade de utilizar o transporte coletivo (ônibus, metrô, trem, etc.) durante um eventual conserto na oficina é possível baratear o valor da apólice eliminando a opção do carro reserva”, argumenta Kemp.
3. Verifique o valor da franquia
Quanto maior o preço da franquia, menor o valor da apólice. No entanto, segundo o especialista, antes de optar pela franquia mais alta é importante lembrar que o segurado deverá arcar com todas as despesas que custem menos que o valor estipulado em contrato. Portanto, é preciso avaliar cuidadosamente se o orçamento comporta a franquia escolhida em caso de sinistro. “ A necessidade de desembolsar uma quantia acima de R$ 2.000 em uma eventual colisão pode resultar em dificuldade para famílias que não possuem folga na renda. Nesse caso é mais recomendável pagar entre R$ 200 e R$ 300 a mais pela apólice com franquia reduzida e ter a garantia de uma franquia mais em conta quando ocorrer um sinistro”, acrescenta.
4. Mínimo de R$100 mil para danos materiais e corporais
Com o aumento de renda da população brasileira, a frota de automóveis nas ruas está cada vez mais sofisticada. Por essa razão, recomenda-se que os consumidores ampliem na apólice a cobertura de Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V), que incluem danos materiais e corporais a terceiros. Kemp explica que a diferença de contratar a cobertura de R$ 50 mil para R$ 100 mil varia geralmente entre R$ 100 e R$ 300 no preço final do seguro. “ O acréscimo é pequeno se for analisado que o segurado terá uma tranquilidade maior no caso de provocar um acidente com veículos caros ou pessoas de alta renda, além de evitar processos judiciais que podem provocar indenizações altíssimas e que terão de ser pagas do próprio bolso”, afirma.
5. Estacione em garagens e utilize dispositivos antifurto
Segundo o sócio diretor da EscolherSeguro, a grande maioria das seguradoras oferecem vantagens para veículos que não ficam expostos na rua, principalmente a noite. “ O desconto para o segurado pode variar entre 5% e 10%, de acordo com o período que o carro passa dentro de garagens privativas ou estacionamentos”, argumenta. O executivo informa também que a mesma regra se encaixa em relação à utilização de dispositivos antifurto no veículo, como bloqueadores ou rastreadores. “ O consumidor pode obter um bom preço na apólice se conseguir agregar estes dois requisitos”, conclui.
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