sexta-feira, 30 de maio de 2014
Tempo frio dificulta partida de veículos flex
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Por NGK do Brasil
A queda nas temperaturas já começa a ser percebida mais intensamente em algumas regiões do País. Embora o inverno comece oficialmente em 21 de junho, veículos abastecidos com etanol podem apresentar dificuldades para dar a partida, principalmente nas manhãs mais frias. Especialistas da NGK destacam os cuidados que o motorista deve ter para evitar atrasos, consumo elevado e possíveis danos a outros componentes.
Um dos motivos para que o desempenho do veículo seja prejudicado é o desgaste das velas. Para facilitar a partida imediata do motor após longo período desligado, como em noites de temperaturas baixas, é necessária uma verificação preventiva destes componentes.
“A diferença entre os combustíveis normalmente utilizados em carros de passeio é que o etanol necessita de temperaturas mais altas para mudar seu estado físico durante a queima, enquanto a gasolina evapora mais rapidamente. Em dias com temperaturas mais baixas, se o veículo estiver abastecido com etanol, é necessário que as velas e cabos de ignição estejam em suas condições ideais de funcionamento, para não ocorrer dificuldade na partida do veículo”, explica Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK.
Em casos de falha ao dar a partida, insistir para ligar o motor pode encharcar as velas e ocasionar um aborrecimento ainda maior ao motorista. Caso isto ocorra, será necessário desligar o veículo e aguardar até que o combustível evapore por completo, o que pode levar até 30 minutos, dependendo do carro.
Além da atenção com velas e cabos de ignição, os proprietários de modelos que utilizem reservatório para gasolina (tanquinho) devem mantê-los sempre abastecidos com gasolina nova e de boa qualidade. A NGK recomenda a troca do combustível do sistema a cada 90 dias, sempre em um posto de confiança. Além disso, é preciso que o sistema de partida a frio também esteja operando corretamente e sem vazamentos.
Atualmente, 88,5% dos automóveis e comerciais leves novos licenciados possuem motorização bicombustível. Neste caso, os veículos merecem maior atenção quando a alteração total do combustível utilizado é realizada. Quando o motorista utiliza um determinado combustível (etanol ou gasolina) e opta por abastecer com outro, é recomendado que pelo menos 10 ou 15 quilômetros sejam percorridos antes de deixar o carro com motor desligado por um longo período. Essa ação é necessária para que o sistema de controle do motor reconheça o novo combustível no tanque e reprograme a estratégia de funcionamento, inclusive durante a partida a frio.
Vale destacar que alguns modelos mais novos já dispensam a utilização do reservatório de gasolina para injetar combustível na partida a frio, o que elimina este risco. No entanto, alerta o fabricante, a verificação das velas também deve obedecer ao programa de revisões do veículo, independente do clima.
Mais sobre Velas de Ignição
A vela de ignição tem a função de conduzir corrente elétrica sob alta tensão para o interior da câmara de combustão, convertendo-a em faísca para inflamar a mistura ar/combustível. Outra característica é que ela permite a dissipação do calor gerado na combustão. Em plenas condições de funcionamento, a vela de ignição promove economia de combustível, melhor desempenho do motor e redução de emissões de gases poluentes no ar. Quando demasiadamente desgastada, pode comprometer cabos de ignição, rotor, distribuidor e bobina/transformador.
Segundo a NGK, é importante uma análise anual ou a cada 10 mil quilômetros rodados, aquilo que ocorrer primeiro, em um mecânico confiável. Uma consulta ao Manual do Proprietário do Veículo vai orientar o motorista quanto ao modelo ideal a ser instalado no automóvel e o período de troca, lembrando que em alguns manuais há a orientação para que em veículos utilizados em condições adversas, como trânsito intenso, deve-se cortar o plano de manutenção pela metade.
Em caso de dúvidas, consulte a Tabela de Aplicação da NGK ou contate o Serviço de Atendimento ao Consumidor da NGK do Brasil, pelo telefone 0800 197 112 (ligação gratuita).
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