quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Mitos e verdades sobre óleos lubrificantes para motocicletas
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Cada dia mais presente nas ruas e rodovias de todo o Brasil, as motocicletas necessitam de atenção redobrada na hora da manutenção. A conservação dos itens básicos, como o óleo lubrificante, é essencial para garantir o bom funcionamento de todos os seus componentes. Por isso, vale lembrar que a troca de óleo regular é um dos procedimentos mais importantes para assegurar o desempenho e a potência do veículo, evitando, assim, danos mecânicos maiores.
Entretanto, algumas pessoas ainda possuem a falsa impressão de que todos os óleos lubrificantes são iguais e podem ser utilizados indiscriminadamente, tanto em carros quanto em motos. A primeira dica é que os óleos desenvolvidos para carros são, sim, diferentes dos direcionados para motocicletas, portanto, nada de substituir um pelo outro. Além disso, é preciso prestar atenção, sobretudo, à marca utilizada, a periodicidade de troca e a utilização de produtos menos agressivos ao meio ambiente.
Confira agora, com a Consultora Técnica da Total Lubrificantes do Brasil, Fabiana Rodrigues, alguns mitos e verdades sobre este, que é um dos elementos mais importantes para o pleno funcionamento de uma motocicleta.
O NÍVEL DE ÓLEO CORRETO DEVE ESTAR ENTRE A MARCA SUPERIOR OU INFERIOR DO MEDIDOR. VERDADE
O nível correto, ao contrário do que a maior parte das pessoas normalmente imagina, fica entre o meio do medidor da vareta, ou seja, entre o mínimo e o máximo.
O SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DAS MOTOS É IGUAL AO DOS CARROS. MITO
No Brasil, a maior parte das motos que vemos nas ruas possui o sistema de lubrificação integrado, que lubrifica motor e transmissão, o que faz com que o lubrificante tenha aditivação diferente para carros e motos.
O ÓLEO RECOMENDADO PELO FABRICANTE É SEMPRE A MELHOR OPÇÃO. VERDADE
O óleo recomendado pelo fabricante é uma opção de compra, porém o consumidor pode escolher outra marca sem ser a recomendada pelo fabricante, desde que o produto atenda as especificações da montadora, como viscosidade, API e/ou JASO.
POSSO USAR O MESMO TIPO DE LUBRIFICANTES PARA AMBOS. MITO
O uso de lubrificantes de carros em motos, em função da lubrificação da integrada com a transmissão, pode ocasionar problemas na embreagem; onde a mesma pode patinar. Sendo assim, não se recomenda o uso de lubrificantes de carros em motos e vice-versa.
OS LUBRIFICANTES DAS MOTOS TAMBÉM TÊM A FUNÇÃO DE REFRIGERAR O MOTOR. VERDADE
Sim, uma das funções do lubrificante é justamente refrigerar e na moto esta função é extremamente importante, pois sabemos que os motores deste tipo de veículo trabalham em alta rotação, o que faz com que a temperatura também seja alta. Desta forma, o óleo ajuda a manter o motor refrigerado, aumentando a sua vida útil.
OS REDUTORES DE ATRITO POTENCIALIZAM O DESEMPENHO DO MOTOR DAS MOTOCICLETAS. MITO
Não é recomendado o uso de aditivos, como os redutores de atrito, em qualquer veículo. Os lubrificantes já são formulados com o pacote de aditivos necessário ao bom funcionamento do veículo e o uso de aditivos, pode desbalancear a formulação, trazendo prejuízos ao desempenho do lubrificante e consequentemente do veículo.
POSSO MISTURAR ÓLEO SINTÉTICO E SEMISSINTÉTICO COM O MINERAL. DEPENDE
Em casos de emergência, podem-se misturar as bases, ou seja, a mistura pode ser realizada entre um óleo sintético/semissintético com o óleo mineral, porém esta pratica é recomendada apenas em casos emergenciais. Os lubrificantes sintéticos ou semissintéticos possuem óleos básicos com características superiores aos óleos minerais. A mistura entre eles gera um desbalanceamento da formulação e, em alguns casos, perda de viscosidade e aditivação, fatores podem comprometer o desempenho do óleo e deficiência de lubrificação no motor.
OS FILTROS DE ÓLEO E DE AR INFLUENCIAM NA LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR DA MOTO. VERDADE
Os filtros de óleo e ar desempenham papel extremamente importante. O filtro de óleo, inclusive, ajuda a reter as impurezas que podem estar contidas no óleo, evitando que contaminantes venham causar danos ao motor.
O MOTOR DEVE ESTAR QUENTE NA HORA DA TROCA DE ÓLEO. MITO
Recomenda-se aguardar aproximadamente 10 minutos após parar a moto para medir o nível do óleo e trocá-lo, se necessário.
Fonte: Victoria Freitas - Assessoria de Imprensa
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