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A Ford quer atingir a neutralidade de carbono 
globalmente até 2050, ao mesmo tempo em que busca outras metas 
intermediárias mais urgentes para enfrentar os desafios da mudança 
climática.
A empresa anunciou essa decisão com a publicação do seu 21° Relatório Anual de Sustentabilidade – veja o
vídeo. A Ford é a única
 montadora generalista dos EUA comprometida em fazer a sua parte para reduzir as emissões de CO2, em conformidade com o Acordo de Paris.
          A neutralidade de carbono significa 
atingir zero emissões de carbono, equilibrando as emissões com a remoção
 de carbono. Para atingir esse objetivo, a Ford vai se concentrar 
inicialmente em
 três áreas que representam cerca de 95% de suas emissões de CO2 – o uso dos veículos, sua base de fornecedores e as instalações da empresa.
A Ford disse que estabeleceu a meta de 2050 
plenamente consciente dos seus desafios, que incluem a aceitação dos 
clientes, regulações governamentais, condições econômicas e 
disponibilidade de energia
 renovável, como eletricidade gerada com carbono neutro e combustíveis 
renováveis.
“Nós podemos desenvolver e produzir grandes 
veículos, ter um negócio forte e sustentável e proteger o nosso planeta 
ao mesmo tempo – na verdade, esses ideais se complementam”, diz Bob 
Holycross, vice-presidente
 e chefe de sustentabilidade, meio ambiente e segurança da Ford. “Nós 
ainda não temos todas as respostas, mas estamos determinados a trabalhar
 com todos os nossos parceiros locais e globais para chegar lá.”
          A Ford também está trabalhando para 
desenvolver metas aprovadas e definidas pela iniciativa “Science Based 
Targets” (Metas Baseadas na Ciência), com três fases de redução de 
emissões. A Fase
 1 abrange as emissões diretas de fontes de propriedade da empresa ou 
controladas, enquanto a Fase 2 aborda as emissões indiretas da geração 
ou compra de energia elétrica, vapor, aquecimento e refrigeração. A Fase
 3
inclui as emissões no uso dos veículos que a Ford vende e da sua base de fornecedores, entre outros.
A meta de 2050 reforça o compromisso da Ford de
 continuar a avançar no desempenho sustentável de seus produtos e 
operações. Em 2019, a empresa expandiu sua estratégia ambiental para 
encontrar meios
 mais eficientes de integrar os desejos e necessidades das pessoas e os 
seus negócios, junto com o potencial da tecnologia, aplicando o design 
centrado no ser humano. Uma equipe multifuncional da Ford de todo o 
mundo desenvolveu a estratégia de carbono neutro
 da empresa após analisar informações sobre meio ambiente, consumidores,
 tecnologia, legislação, energia, competição, ciclo de vida e outras 
tendências.
          Enfrentar o desafio das mudanças 
climáticas é uma responsabilidade chave e uma prioridade estratégica 
para a Ford. Isso inclui ajudar a reduzir o aumento da temperatura 
global, conforme o
 Acordo de Paris.
Mindy Lubber, CEO e presidente da Ceres, 
organização de sustentabilidade sem fins lucrativos, saudou a meta de 
longo prazo da Ford e incentivou outras empresas a seguir seu exemplo.
“Parabenizamos a Ford pelo seu compromisso de 
ser carbono neutro até 2050”, disse. “A Ford reconhece a urgência de 
lidar com as mudanças climáticas, e conclamamos todas as empresas a agir
 e se comprometer
 com metas baseadas na ciência em suas operações globais".
A Ford está investindo mais de US$ 11,5 bilhões
 em veículos elétricos até 2022, e vai lançar em breve versões com 
emissão zero de alguns de seus veículos mais populares, incluindo o 
Mustang Mach-E,
 que começa a chegar ao mercado norte-americano este ano, bem como uma 
van Transit elétrica e a F-150 elétrica, no prazo de 24 meses.
A empresa já havia anunciado seu plano de usar 
energia local 100% renovável em todas as suas fábricas no mundo até 
2035. Isso significa que a energia viria apenas de fontes reabastecidas 
naturalmente
 – como hidrelétrica, geotérmica, eólica ou solar.
Destaques adicionais
Além do avanço na neutralidade de carbono, o 
relatório de sustentabilidade da Ford destaca o trabalho de 
sustentabilidade da empresa em todo o mundo, incluindo:
COVID-19: Mantendo as pessoas seguras
A saúde e a segurança dos empregados continua a
 ser uma prioridade da Ford e a pandemia do COVID-19 trouxe vários 
desafios. A Ford agiu rapidamente para fechar fábricas, usou a 
tecnologia para muitos
 funcionários poderem trabalhar remotamente e criou programas para 
apoiar a saúde física, mental e emocional da sua equipe.
A empresa também usou sua experiência em 
projeto, manufatura e peças de veículos para ajudar a produzir 
ventiladores, respiradores e equipamentos de proteção individual. Seu 
guia de regras para o retorno
 ao trabalho, já aplicado na China, Europa e EUA, está sendo seguido 
também no Brasil, na volta da operação das fábricas de Camaçari, BA, e 
Taubaté, SP, com protocolos rígidos de segurança.
Eletrificação
A Ford acelerou significativamente o seu plano 
de veículos elétricos em 2019. A empresa apresentou o Mustang Mach-E, um
 SUV elétrico que estará disponível nos EUA a partir deste ano, com 
autonomia estimada
 de 300 milhas com uma única carga, de acordo com a Agência de Proteção 
Ambiental dos EUA, e até 600 quilômetros de acordo com o WLTP (Worldwide
 Harmonized Test Vehicles Procedure).
Junto com a apresentação do Mustang Mach-E, a 
Ford anunciou a maior rede pública de carregamento da América do Norte, a
 FordPass Charging Network, com mais de 13.500 estações e quase 40.000 
plugues
 de carregamento individuais. Esses anúncios estão abrindo caminho para 
as futuras versões elétricas da F-150 e da Transit, como parte do 
compromisso da Ford de eletrificar seus modelos mais populares, 
reforçando os atributos que os clientes desejam, como desempenho,
 capacidade e conveniência.
Economia circular
A obtenção de valor a partir de resíduos, ou 
“upcycling”, tem sido um foco forte da Ford há mais de uma década. Um 
exemplo de apoio à economia circular foi quando a empresa anunciou uma 
colaboração
 com o McDonald's nos EUA, em 2019, para transformar a palha de café – 
um resíduo da produção de café do McDonald's – em peças de automóveis. 
Essa inovação sustentável não só reduz o uso de petróleo na fabricação 
desses componentes como também reduz o peso
 dessas peças em 20%, além de consumir até 25% menos energia no processo
 de moldagem.
Pesquisadores da Ford têm estudado há anos o 
aproveitamento de resíduos na produção de biomateriais para peças de 
veículos. Em 2007, a Ford introduziu a espuma de soja como alternativa à
 espuma à base
 de petróleo nos bancos do Mustang. Desde então, a empresa expandiu a 
aplicação da espuma de soja em todas as suas linhas de produtos na 
América do Norte – mais de 25 milhões de veículos até o presente – 
evitando a emissão de centenas de milhares de toneladas
 de dióxido de carbono na atmosfera.
A Ford não aplica a abordagem da economia 
circular apenas em peças internas dos veículos. Na produção da Série F, a
 empresa usa um sistema de reciclagem em circuito fechado que recupera 
até 9.000 toneladas
 de liga de alumínio de alta resistência por mês, o suficiente para 
construir 51 jatos comerciais ou mais de 37.000 carrocerias da Série F.
No Brasil, além de PET reciclado na confeção de
 carpetes, forro de teto, caixas de roda e mantas de forração acústica, 
são utilizadas sobras de tecidos como jeans na produção de estofamentos,
 carpetes
 e forros dos veículos.
Diversidade e Inclusão
Mantendo o seu compromisso com a diversidade e a
 inclusão, a Ford assinou em fevereiro de 2020 os Princípios de 
Empoderamento das Mulheres das Nações Unidas, conquistou uma posição de 
liderança no Índice
 de Igualdade de Gênero da Bloomberg pelo segundo ano consecutivo e 
recebeu nota máxima no Índice de Igualdade de Deficiência 2019.
O Relatório de Sustentabilidade da empresa 
também aborda a questão da injustiça social – cujo peso recai 
desproporcionalmente sobre a comunidade afro-americana e uma questão 
sobre a qual a sociedade
 e as empresas não podem mais ficar caladas. A Ford viu essa disparidade
 entre os membros da sua equipe afetados pelo COVID-19 e no legado de 
disparidades econômicas na sua própria cidade natal, Detroit. Não há 
soluções fáceis para problemas sistêmicos de longa
 data. No entanto, a Ford está comprometida em ouvir, aprender e ser 
líder em co-criar soluções que melhorem a empresa e a sociedade.
Fonte: Imprensa Ford 

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