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O complexo sistema de engrenagens do diferencial requer alguns cuidados na hora da manutenção. Localizado no eixo traseiro, o diferencial serve também para suportar parte do peso do veículo. Além disso, ele compensa a diferença de rotação que existe quando o caminhão entra numa curva. "Na curva para a direita, a roda interna gira menos que a externa", exemplifica Jeferson Credidio, gerente de engenharia e qualidade da Nakata.
Entre os principais fatores que causam problemas no diferencial estão: patinação prolongada, trancos e impactos por conta do excesso de carga. O veículo é projetado para uma carga específica, caso haja excesso, o motorista submete todo o conjunto a esforços para qual não foi dimensionado. "Isto reduz a vida útil do diferencial", afirma.
Segundo Credidio, diferencial roncando, barulho em curvas, trancos e batidas em saídas são sintomas que apontam comprometimento do componente.
Um dos cuidados recomendado é com a lubrificação correta. "Por meio do bujão, o mecânico deve verificar o nível e, caso seja necessário, completar com o lubrificante recomendado pela montadora do veículo", comenta. Também é preciso observar se há vazamentos, principalmente, na junta da tampa ou cubo da roda.
Veículos que porventura tenham trafegado por regiões alagadas devem ter o óleo do diferencial substituído tão logo seja possível.
O gerente alerta também para o ajuste. Um ajuste errado pode fazer com que a carga seja aplicada só nas pontas dos dentes, ocasionando desgaste acentuado e, geralmente, quebra. "É importante que o mecânico que for fazer a troca de coroa e pinhão, por exemplo, tenha as ferramentas indicadas para fazer o ajuste", adverte. A quebra leva pedaços dos dentes para dentro de outros componentes, danificando todo o conjunto e o custo da reparação é elevado.
Fonte: Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa
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