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O mercado de veículos elétricos e híbridos
no Brasil segue atraindo cada vez mais consumidores em busca de um meio
de locomoção mais sustentável. Com mais modelos nas ruas, cresce o
interesse pelos veículos eletrificados, e também as dúvidas
sobre a tecnologia. Tobias Serpa, especialista de produtos BMW da Osten Motors — operação de concessionárias do Osten Group,
um dos principais grupos automotivos do mercado premium —, afirma que a
eletrificação é uma tendência sem volta, e que, para avançar ainda
mais, é importante que os consumidores entendam como a tecnologia
funciona, na
prática.
Um dos principais fatores de dúvida se
refere à adaptação a essa nova tecnologia, se eles serão bem-sucedidos
na transição de um veículo a combustão para outro 100% elétrico. “A
insegurança em mudar totalmente de sistema tem levado muitos
consumidores a optarem pelos modelos híbridos, que se tornam a porta de
entrada para a eletrificação automotiva”, afirma o especialista da Osten
Motors.
Serpa conta que o veículo híbrido permite
conhecer melhor a dinâmica da recarga e da autonomia elétrica, sem abrir
mão da segurança do motor a combustão, ideal para viagens longas ou
locais com pouca estrutura. Além disso, muitos automóveis
híbridos atuais oferecem a possibilidade de rodar só no modo elétrico em
trajetos urbanos.
Para vencer essa resistência inicial, o test drive é fundamental, de preferência por um período estendido. “Dirigir um elétrico pela primeira vez costuma surpreender. O silêncio do motor, a aceleração rápida e a condução suave mudam a percepção do motorista”, conta o especialista da Osten.
Dicas para o melhor desempenho do carro elétrico
Outro ponto que gera dúvida é quanto à
autonomia. Será que a bateria dura o suficiente para o dia a dia ou para
uma viagem mais longa? De acordo com Serpa, a tecnologia embarcada
atual ajuda muito. “Há modelos que contam com sistemas que otimizam
o uso de energia e auxiliam o motorista a entender e gerenciar a
autonomia”, explica. Um bom exemplo é a regeneração de energia: ao frear
ou desacelerar, o motor gera eletricidade e recarrega a bateria. Isso
pode fazer com que a autonomia não caia
tanto em certos trajetos, o que impressiona muitos clientes durante os
test drives.
O sistema de navegação também é um aliado. A BMW, por exemplo, oferece o “Mapa BMW”, um serviço inteligente que aprende os hábitos do motorista e sugere rotas mais econômicas. “Mesmo para ir até a padaria, vale colocar no mapa. O carro vai aprendendo seu uso e propondo caminhos mais eficientes”, orienta o especialista. Ele explica que o sistema calcula opções que priorizam economia, rotas mais rápidas ou trajetos com maior chance de regeneração, sempre considerando o melhor aproveitamento da energia.
Mesmo com essas tecnologias, viagens
longas ainda causam ansiedade em alguns motoristas. Mas, com
planejamento, isso pode ser resolvido. A recomendação é usar aplicativos
que mostrem os pontos de recarga ao longo do caminho, com detalhes
sobre
tipo e potência dos carregadores.
Um erro comum, segundo Serpa, é esperar a
bateria quase acabar para recarregar. A orientação nestes casos é fazer
paradas mais curtas em pontos com carregadores rápidos, mesmo com carga
ainda razoável. Isso porque a bateria carrega mais rápido
entre 15% e 80% de sua capacidade. Ou seja, além de uma viagem mais
rápida, recarregar em etapas pode ser mais eficiente do que esperar por
uma carga completa quando a bateria estiver muito baixa.
Ele também dá dicas para o uso no dia a
dia. Programar o horário da recarga ajuda a economizar. Se o carro for
plugado à noite, por exemplo, é possível agendar o início da carga para
horários de tarifa mais barata. Além disso, manter a carga da
bateria em níveis saudáveis, entre 15% e 80%, ajuda na durabilidade,
assim como evitar temperaturas extremas, que reduzem a eficiência, tanto
de carregamento da bateria quanto de operação do veículo.
“Com tecnologia, planejamento e uso consciente, os carros elétricos mostram que vieram para ficar, e estão cada vez mais preparados para atender às necessidades do motorista brasileiro”, conclui Serpa.
Fonte: GPCOM Comunicação Corporativa
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