terça-feira, 27 de maio de 2025

Carro elétrico: como se adaptar e adotar a nova tecnologia na prática

 

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O mercado de veículos elétricos e híbridos no Brasil segue atraindo cada vez mais consumidores em busca de um meio de locomoção mais sustentável. Com mais modelos nas ruas, cresce o interesse pelos veículos eletrificados, e também as dúvidas sobre a tecnologia. Tobias Serpa, especialista de produtos BMW da Osten Motors — operação de concessionárias do Osten Group, um dos principais grupos automotivos do mercado premium —, afirma que a eletrificação é uma tendência sem volta, e que, para avançar ainda mais, é importante que os consumidores entendam como a tecnologia funciona, na prática.

Um dos principais fatores de dúvida se refere à adaptação a essa nova tecnologia, se eles serão bem-sucedidos na transição de um veículo a combustão para outro 100% elétrico. “A insegurança em mudar totalmente de sistema tem levado muitos consumidores a optarem pelos modelos híbridos, que se tornam a porta de entrada para a eletrificação automotiva”, afirma o especialista da Osten Motors.

Serpa conta que o veículo híbrido permite conhecer melhor a dinâmica da recarga e da autonomia elétrica, sem abrir mão da segurança do motor a combustão, ideal para viagens longas ou locais com pouca estrutura. Além disso, muitos automóveis híbridos atuais oferecem a possibilidade de rodar só no modo elétrico em trajetos urbanos.

Para vencer essa resistência inicial, o test drive é fundamental, de preferência por um período estendido. “Dirigir um elétrico pela primeira vez costuma surpreender. O silêncio do motor, a aceleração rápida e a condução suave mudam a percepção do motorista”, conta o especialista da Osten. 

Dicas para o melhor desempenho do carro elétrico

Outro ponto que gera dúvida é quanto à autonomia. Será que a bateria dura o suficiente para o dia a dia ou para uma viagem mais longa? De acordo com Serpa, a tecnologia embarcada atual ajuda muito. “Há modelos que contam com sistemas que otimizam o uso de energia e auxiliam o motorista a entender e gerenciar a autonomia”, explica. Um bom exemplo é a regeneração de energia: ao frear ou desacelerar, o motor gera eletricidade e recarrega a bateria. Isso pode fazer com que a autonomia não caia tanto em certos trajetos, o que impressiona muitos clientes durante os test drives.

O sistema de navegação também é um aliado. A BMW, por exemplo, oferece o “Mapa BMW”, um serviço inteligente que aprende os hábitos do motorista e sugere rotas mais econômicas. “Mesmo para ir até a padaria, vale colocar no mapa. O carro vai aprendendo seu uso e propondo caminhos mais eficientes”, orienta o especialista. Ele explica que o sistema calcula opções que priorizam economia, rotas mais rápidas ou trajetos com maior chance de regeneração, sempre considerando o melhor aproveitamento da energia.

Mesmo com essas tecnologias, viagens longas ainda causam ansiedade em alguns motoristas. Mas, com planejamento, isso pode ser resolvido. A recomendação é usar aplicativos que mostrem os pontos de recarga ao longo do caminho, com detalhes sobre tipo e potência dos carregadores.

Um erro comum, segundo Serpa, é esperar a bateria quase acabar para recarregar. A orientação nestes casos é fazer paradas mais curtas em pontos com carregadores rápidos, mesmo com carga ainda razoável. Isso porque a bateria carrega mais rápido entre 15% e 80% de sua capacidade. Ou seja, além de uma viagem mais rápida, recarregar em etapas pode ser mais eficiente do que esperar por uma carga completa quando a bateria estiver muito baixa.

Ele também dá dicas para o uso no dia a dia. Programar o horário da recarga ajuda a economizar. Se o carro for plugado à noite, por exemplo, é possível agendar o início da carga para horários de tarifa mais barata. Além disso, manter a carga da bateria em níveis saudáveis, entre 15% e 80%, ajuda na durabilidade, assim como evitar temperaturas extremas, que reduzem a eficiência, tanto de carregamento da bateria quanto de operação do veículo.

“Com tecnologia, planejamento e uso consciente, os carros elétricos mostram que vieram para ficar, e estão cada vez mais preparados para atender às necessidades do motorista brasileiro”, conclui Serpa.

Fonte: GPCOM Comunicação Corporativa


 

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