Um caso que repercutiu no mundo inteiro, foi o problema com os carros da Toyota. Segundo o inquérito da agência norte-americana de segurança rodoviária (NHTSA) sobre o polêmico recall na montadora japonesa não trouxe evidências para problemas eletrônicos, denunciados por especialistas e parlamentares, segundo um comunicado divulgado na última terça-feira (10). “Nesta fase preliminar da investigação, os técnicos não identificaram novos defeitos nos Toyota, além dos problemas nos pedais que não sobem ou que ficam presos” nos tapetes, refere o comunicado da NHTSA. “A pedido do Congresso, os especialistas da NHTSA e da Nasa, agência espacial norte-americana, estão fazendo novas investigações em laboratórios nos Estados Unidos para determinar se há potenciais defeitos de eletrônica ou de logística nos Toyota que possam causar acelerações involuntárias”, lê-se ainda na nota emitida. Foram chamados para um recall, cerca de sete milhões de veículos nos Estados Unidos, devido a problemas de aceleração involuntária que a Toyota atribuiu ao fato dos ficarem presos no tapete ou de não subirem para a posição normal. Mesmo assim, alguns peritos em automóveis que foram chamados para as audiências parlamentares afirmaram que o problema está no sistema eletrônico de aceleração do carro. Porém, dos 58 casos estudados, a maior parte esteve relacionada com a freada mal feita do condutor. e apenas dois casos foram justificados por problemas nos pedais, precisou a NHTSA num relatório enviado aos parlamentares. Em declaração, um porta-voz da Toyota que, “depois de ter feito mais de quatro mil inspeções a veículos”, a Toyota concluiu que “em nenhum caso os sistemas eletrônicos de controle de aceleração podiam estar na origem das acelerações involuntárias”.
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