sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Avaliação – Chevrolet Montana Arena 1.4 EconoFlex 2010



Por Marcus Lauria (texto e fotos)

A Montana Arena 1.4 EconoFlex teve sua estréia no dia 17 de novembro de 2009 para disputar o primeiro lugar no ranking de vendas com a sua principal concorrente, a Fiat Strada Trekking, com motor Fire 1.4 Flex, que é líder no mercado de pick-ups compactas no Brasil a sete anos e que recebeu a companhia da recém chegada Volkswagen Saveiro, com motor 1.6 Flex, totalmente renovada. A Montana Arena parte de R$ 34.693 e fica um degrau acima da versão de entrada, a Conquest 1.4 (R$ 29.102) e logo abaixo da Sport 1.4 (R$ 38.787) e a topo de linha Sport 1.8 (R$ 46.383) continua sendo a mais cara e completa da gama. A Montana Arena chega recheada de itens de série que agradam os jovens e principalmente aquele consumidor que quer uma pick-up compacta completa para curtir um final de semana à dois em uma fazenda, ou em sua casa de praia.





A Arena trás de série itens como ar-condicionado, regulagem elétrica dos faróis e direção hidráulica, por fora destacam-se a capota marítima, rodas em alumínio com aro 14 polegadas, barras de santantônio e faróis de máscara negra e o brake-light, deixando seu visual mais esportivo. Com mais de 140 mil unidades produzidas nestes últimos seis anos de existência (a Montana foi lançada em 2003) e a introdução do motor 1.4 EconoFlex as vendas da "picapinha" cresceram bastante. O propulsor 1.4, que também está disponível para o Prisma, Meriva e Agile, tem 105 cv de potência máxima com álcool e 99 cv com gasolina, sempre aos 6.000 rpm, já disponíveis a 13,4 kgfm de torque máximo com álcool e 13,2 kgfm com gasolina, aos 2.800 giros. A Montana Arena se mostra bem equilibrada para o que se propõe e deverá ser bem aceita no mercado das pick-ups compactas, mas longe de chegar perto das vendas da campeã Fiat Strada.



IMPRESSÕES AO DIRIGIR

O CarPoint News estava na apresentação oficial da Montana Arena, no início do mês de novembro do ano passado, mas só agora fez a avaliação completa, por uma semana e 248 km, com a pick-up compacta da Chevrolet. Vista por fora, os adesivos com a inscrição "Arena" nas laterais chamam a atenção, assim como as rodas de 14 polegadas com desenho exclusivo para essa versão. Compõem o visual o santantônio na cor preta e os faróis de máscara negra. A convivência com a Montana Arena foi bem pacífica durante a avaliação, o interior, apesar de ser bem espartano, composto por plásticos duros e rugosos não foram o "calcanhar de Aquiles" da Arena. Apesar do banco um pouco desconfortável, a posição de dirigir é fácil de achar, mesmo sem a regulagem de altura e profundidade do volante. Um barulho constante no cinto de segurança do carona foi um incomodo durante toda a avaliação, seria bom ter uma espécie de presilha para acabar com o barulhinho chato. Na hora de manobrar a direção hidráulica e o ar-condicionado de série ajudam bastante, o que atrapalha é a altura da caçamba, que tira um pouco a visão do retrovisor interno.



A versão testada era equipada com vidros elétricos, com sistema "um toque" para motorista e passageiro, alarme e travamento automático das portas, que são acionados ao ligar o carro, regalias muito bem vindas para a pick-up compacta. Tirando o conforto, que não é dos melhores, a Montana Arena se mostra bem esperta no trânsito, seu porte pequeno facilita as manobras e o dia-a-dia nas ruas do Rio de Janeiro (local da avaliação), aonde o trânsito é caótico em certos horários. O motor 1.4 EconoFlex é fraco para a Montana, mas se bem administrado não faz feio na hora de acelerar, seus 105 cv disponíveis com álcool e 99 cv com gasolina são suficientes para suportar o peso da pick-up. Nas arrancadas existe uma certa demora para pegar velocidade, mas depois que pega o embalo é fácil chegar aos 120 km/h, mas não recomendo passar dos 150 km/h, pois a carroceria oscila muito e o barulho da capota marítima assusta aos desavisados. Nas curvas os pneus Firestone F-560, nas medidas 175/70 R14 ajudam bastante, deixando a Montana Arena grudada no chão. A suspensão dura incomoda, mas é bem vinda em situações mais perigosas e transmite segurança a Montana. Os buracos das ruas são transmitidos sem parcimônia para quem está dentro da cabine.






*FICHA TÉCNICA:

CARROCERIA: Picape compacta com duas portas e dois lugares. 4,42 metros de comprimento, 1,64 m de largura, 1,45 m de altura e 2,71 m de distância entre-eixos.

MOTOR: Quatro cilindros, 8v, 1.389 cm³; potência: 99cv (g) e 105cv (á), a 6.000 rpm; torque: 13,2 kgfm (g) e 13,4 kgfm (á), a 2.800 rpm.

SUSPENSÃO: McPherson (diant.); eixo de torção (tras.).

PNEUS: 175/70 R14.

DIMENSÕES: Comp.: 4,42 m; entre-eixos: 2,71m; 1.078 kg; capacidade de carga: 722 kg.

CAPACIDADE DO PORTA-MALAS: 1.143 litros até a borda da caçamba, com 735 kg de capacidade de carga.

TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 52,5 litros.

DESEMPENHO: 0 a 100km/h: 11,8s (á) e 12,3 s (g); máxima: 173 km/h (á) e 171 km/h (g)

CONSUMO: Cidade: 8,2km/l (á) e 12,2 km/l (g); estrada: 10,5 km/l (á) e 15,6 km/l(g)

* Dados de fábrica

8 comentários:

  1. bela avaliação Marcus ! as fotos tb!

    abraços

    Fernando

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  2. legal ! as fotos estão boas mesmo!

    abraço

    Fernando

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  3. gostei da matéria...

    Guilherme_mogi

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  4. E as medidas da caçamba?

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  5. A caçamba da Montana transporta até 722 kg. As dimensões internas da caçamba são: comprimento 1.682 mm, largura de 1.315 mm e altura com 538 mm. Já capacidade da caçamba é de 1.143 litros.

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  6. legal Marcus ! eu admiro a marca. Grande abraço, Fernando

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  7. Bela Avaliação Marcus, pena qua a GM não faça esse tipo de avaliação e continua mandando carroças para nós.

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  8. aguardando a comparação com a nova saveiro.

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