quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Alunos da FEI lançam cadeirinha mais segura e gerador de energia híbrido


Por Engenharia Mecânica da FEI

Uma cadeirinha infantil segura e um gerador de energia híbrido para quem não possui energia elétrica em casa são algumas das soluções que os futuros engenheiros do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) desenvolveram. São 9 projetos, prontos para ser aplicados pela indústria e que serão apresentados durante a 27ª Expo MecPlena – Exposição dos Projetos de Formatura do Curso de Engenharia Mecânica da FEI. A exposição acontece dia 17 de dezembro, a partir das 19h30, no Ginásio de Esportes do campus São Bernardo (avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3.972 – bairro Assunção). A visitação é aberta ao público. A cadeirinha para veículo, BEBÊ SEGURO , possui sistema de fixação ajustável ao tamanho da criança e que permite transportar passageiros de até sete anos e meio de idade. “Além de ter um único dispositivo, o produto se adapta a qualquer modelo de veículo com cinto de segurança de pontas no banco traseiro”, explica o formando Rubens Diego de Oliveira, 26 anos, um dos 10 autores do projeto, que tem preço sugerido de R$ 870. O ponto forte da cadeira, no entanto, é sistema de amortecimento que funciona com freio dinâmico. Num eventual acidente, absorve a energia do impacto e, assim, diminui sensivelmente a probabilidade de ocorrência de sequelas na criança.

Pensando em atender residências em locais sem energia elétrica, outro grupo de formandos desenvolveu o WINDSUN , novo modelo de gerador de energia híbrido (combinação de solar e eólica), que amplia a capacidade de energia apenas com a aquisição de novas peças, como uma hélice e duas placas fotovoltaicas. No WINDSUN, a energia gerada, a partir do vento e do sol, é armazenada em baterias. “A capacidade é de 1,0 kWh/dia, suficiente para abastecer por cinco horas quatro lâmpadas econômicas, um televisor de 14’’ e um rádio pequeno”, diz a aluna Angela Cristina de Sousa Maciel, 24 anos. O equipamento tem custo estimado em R$ 3 mil. Na área de bioengenharia, a novidade é o ARM PROJECT , braço eletromecânico acionado por atuador de polímero eletroativo para aplicação em prótese de braço e antebraço para amputados. Graças ao polímero usado (Inonomeric Polymer-Metal Composites/IPMC), só encontrado no Exterior, os movimentos das mãos são realizados por impulso elétrico, similar ao produzido pelo cérebro. “O comportamento é o de um músculo artificial e o usuário da prótese pode segurar um objeto que pesa até 90 gramas”, conta o formando André Borghi, 25 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, opine.