segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Quais os SUVs seminovos mais valorizados em 2023?

 


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A Mobiauto acaba de esmiuçar o comportamento de mercado dos principais SUV´s seminovos do Brasil. Não é a primeira vez que a empresa apura a variação de preços desses modelos: dois anos atrás, a plataforma pesquisou os preços dos principais jipinhos do mercado, apurando os melhores e os piores de 2021 sob o ponto de vista financeiro.  


À época, início de 2022, o mercado estava transfigurado, pois a pandemia criou aquele fenômeno exótico da “valorização”. Faltavam carros zero km devido à falta de semicondutores, os preços desses novos subiram vertiginosamente e a consequência foi a supervalorização dos usados. Na média, os SUV´s valorizaram 21,69% durante o ano de 2021. Os três modelos mais bem colocados foram VW T-Cross, Chevrolet Tracker e Honda WR-V.


E o que teria ocorrido em 2023, sem pandemia e praticamente sem valorização de nenhum modelo? Houve, na verdade, três honrosas exceções, entre 115 modelos e versões pesquisados de veículos 2023, 2022 e 2021: Fiat Pulse Audace 200 Turbo 2023, Toyota SW4 Diamond 2022 e Hyundai Creta Ultimate 2023 foram os únicos SUV´s do Brasil que ganharam preços em 2023. Quando se apura a média de todos eles, a queda foi de 9,44%, praticamente um empate técnico com a depreciação calculada por Mobiauto (9,48%) em todo o mercado de carros seminovos.


Na apuração de estatísticas e na interpretação dos dados de mercado, a Mobiauto ganha destaque. Autotech do segmento automotivo que mais cresceu em 2023 e um dos três maiores marketplaces de carros novos e usados do país, a empresa promoveu esse novo levantamento com o intuito de apontar, em um segmento tão competitivo, quais os melhores negócios sob a ótica financeira. A pesquisa levou em conta as cotações em dezembro de 2022 e extraiu a variação percentual ao compará-las a dezembro de 2023. 

“Esse segmento é o mais efervescente do mercado nacional. Ano passado, por exemplo, dos 2,18 milhões de carros de passeio e comerciais leves zero km emplacados no país, os SUV´s foram responsáveis por 45,5%. Por este motivo, sempre há novas peças no tabuleiro, visto que as montadoras sabem que é um nicho de mercado onde há altos volumes de vendas. E as margens são melhores do que as de modelos de entrada”, explica o economista Sant Clair de Castro Jr., consultor automotivo e CEO da Mobiauto.



Mas, diferentemente do que havia ocorrido na pesquisa de 2021, desta vez a lista revela alguns alertas. Sant Clair recomenda que o consumidor interessado em adquirir um SUV preste atenção nos percentuais. “Como a média está ao redor de 9,5%, eu tomaria cuidado com modelos que depreciaram acima dos 14,5%, que já exprimem uma perda significativa”, opina. Dos 115 modelos pesquisados pela equipe de Dados e Estatísticas da Mobiauto, nada menos do que 26 veículos posicionaram-se acima desse patamar sugerido pelo executivo.


Veja abaixo a tabela com as cotações que apontam os dez SUV´s mais bem colocados da pesquisa.

 

De acordo com o consultor, a presença de quatro versões do Hyundai Creta entre os dez primeiros é emblemática. “Esse modelo foi o terceiro SUV novo mais vendido de 2023. Esse sucesso repete-se nas versões seminovas, o que já não ocorreu com os outros campeões de venda de unidades zero km”, destaca o executivo, referindo-se a VW T-Cross, que só aparece na 46ª posição do ranking, na versão Highline 1.4 TSI 2021 (6,99% de depreciação), e Chevrolet Tracker – o melhor modelo ranqueado é o Premier 1.2 Turbo 2021, na 26ª colocação, com 4,77% de desvalorização.


Na outra ponta da tabela, o resultado mais preocupante foi o da Jeep. Marca líder na venda de SUV´s no Brasil, com três modelos muito bem quistos no mercado de zero km (Renegade, Compass e Commander), alguns desses veículos seminovos povoaram a parte de baixo da pesquisa, com três delas anotando depreciações acima de 18% no último ano. “Aqui não há mistério: durante a pandemia, os modelos da Jeep foram aqueles que mais ganharam preços entre os seminovos. O que está acontecendo agora é a simples acomodação de uma distorção passada”, explica Castro Jr.

 

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