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Já calculou mal o consumo de gasolina e acabou passando um sufoco na estrada? Essa é uma situação mais comum do que parece, ainda mais quando não se sabe bem quando é que vai encontrar o próximo posto. Mas tudo fica mais fácil quando você sabe quantos km o carro anda na reserva.
A distância varia de acordo com o modelo do carro, mas há uma quilometragem básica que serve de parâmetro geral. Há também alguns fatores que influenciam nesse cálculo e que merecem sua atenção no dia a dia. Aprenda tudo a seguir:
Quantos km o carro pode rodar na reserva?
Todo motorista sabe que o combustível não acaba quando o ponteiro do tanque chega no mínimo: ainda existe a famosa reserva, aquela que, a princípio, a gente não deve usar.
Mas, seja por descuido ou cálculo errado, às vezes é necessário – e você sabe que entrou na reserva quando a luzinha do tanque acende. ”Essa quantidade extra de combustível é uma medida de precaução, para que o motorista consiga abastecer com uma certa tranquilidade”, explica Paulo Loffreda, sócio e fundador da Zignet.
A quantidade de combustível na reserva do tanque varia, porque não há uma medida padrão: e a variação é significativa, ficando entre 4 e 10 litros. ”Carros menores e mais econômicos costumam ter um tanque menor. E, de modo geral, a reserva costuma corresponder a 10% da capacidade total do reservatório Sendo assim, para ter uma noção mais exata do tamanho da reserva de combustível do seu carro, o ideal é consultar o manual do fabricante”, informa.
O que influencia em quantos km faz na reserva?
Para saber quantos km faz na reserva, não basta saber quantos litros ela tem. Há vários fatores que influenciam nesse cálculo, como o consumo médio do veículo e até a forma como o motorista dirige.
Por isso, mesmo que a reserva signifique 10% do tanque, não quer dizer que você tem 10% a mais de autonomia depois que a luz acende. “Situações de engarrafamento, por exemplo, costumam aumentar o consumo, já que o ‘anda e para’ superaquece o motor, fazendo com que outros mecanismos entrem em funcionamento para mantê-lo refrigerado”, lembra.
Loffreda lembra que outros fatores que aumentam o consumo do combustível são: freadas bruscas, uso do ar-condicionado, condição da estrada, manutenção do carro, velocidade elevada etc.
Riscos de conduzir com o tanque na reserva:
Queimar a bomba de gasolina
Rodar frequentemente com o tanque na reserva é um perigo para a bomba de gasolina. Em muitos modelos ela é resfriada e lubrificada pelo próprio combustível e, quando ele fica muito baixo, isso deixa de acontecer. “Assim, quando ela deixa de ficar totalmente imersa com certa frequência ela pode simplesmente aquecer e queimar”, alerta.
Pane seca
A pane seca acontece quando o carro para por falta de combustível. Só que, além da dor de cabeça por ter calculado mal a reserva, ela também dói no bolso e na CNH, porque é considerada uma infração de trânsito.
De acordo com o artigo 180 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) a pane seca é uma infração média, com multa de R$130,16 e 4 pontos na CNH.
“E isso acontece porque ela é considerada um risco à segurança no trânsito, principalmente porque o carro pode parar subitamente e em qualquer condição de tráfego, aumentando significativamente o risco de causar acidentes”, explica.
Sujeira no tanque
Infelizmente todo combustível tem impurezas, alguns mais, outros menos. E, como são pesadas, tendem a se depositarem no fundo do tanque. ”Quando o carro anda na reserva as sujeiras mais densas podem entupir o sistema de alimentação do veículo, prejudicando o desempenho do carro”, conta.
Dicas para evitar ficar na reserva
De acordo com o CTB, o motorista é responsável por verificar se o veículo tem combustível suficiente para chegar ao destino antes de sair. Mas imprevistos acontecem e ninguém está livre de acabar entrando na reserva do tanque inesperadamente.
Veja quatro dicas para evitar ao máximo que isso aconteça:
1- Não deixe o nível de combustível baixar muito. Procure abastecer quando o ponteiro chegar a um quarto do tanque;
2- Procure saber o consumo médio que seu veículo está fazendo
para evitar a pane seca a partir de um cálculo mais preciso da autonomia
de combustível do carro;
3-Use o hodômetro para ter uma noção mais exata da quilometragem percorrida e melhorar seu cálculo de autonomia;
4- Alguns carros têm um computador de bordo que faz um
monitoramento mais preciso do nível do combustível no tanque e a
distância percorrida. “Também há aplicativos que ajudam no controle do
consumo e na estimativa em viagens, como o ZigAuto da Zignet”, finaliza
Loffreda.
Tuddo Assessoria
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