terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Biotecnologia pode diminuir emissão de CO2 em 2,5 bilhões de toneladas por ano

Planta piloto recém inaugurada na Dinamarca, usa biotecnologia para produzir etanol a partir da palha do trigo.

por Fabio Riesemberg
Enfoque Comunicação & Eventos

A biotecnologia industrial tem um potencial de redução da emissão de carbono de até 2,5 bilhões de toneladas por ano até 2030, o que corresponde a 5% das emissões mundiais em 2008. Esta é a conclusão de um estudo feito pela ONG ambiental WWF, em parceria com uma das maiores indústrias biotecnológicas do mundo, a Novozymes. "No mundo todo, os cientistas mais importantes concordam que não podemos mais ficar esperando que novas tecnologias sejam inventadas. Temos que começar imediatamente e usando as tecnologias que já existem e desenvolver outras. A biotecnologia já está ao alcance das mãos, está pronta e funciona", disse Pedro Luiz Fernandes, presidente da Novozymes Latin America, comentando o relatório de 23 páginas entitulado "Biotecnologia Industrial - Explorando o potencial de transformação da biotecnologia industrial no caminho de uma economia verde".

A Novozymes é uma das empresas que fazem parte do Climate Consortium Denmark (Consórcio Dinamarquês para o Clima), uma parceria público-privada que envolve o governo da Dinamarca e organizações de empresas. O Consórcio foi fundado no início de 2008 para difundir nacional e internacionalmente os conhecimentos das tecnologias limpas desenvolvidas naquele país. Mais de 20% da energia elétrica consumida na Dinamarca, por exemplo, provém do vento.

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