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Por LetraNova Comunicação
Automóveis são a vida de Henry Visconde, um dos pilotos mais experientes do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil. Para o paulista, que dirige a rede de concessionárias Eurobike, carros são trabalho e paixão. Nem mesmo aos fins de semana ele se desliga da velocidade - muito pelo contrário: aproveita as horas vagas para correr na Porsche Cup. No próximo sábado, dia 27 de outubro, ele estará de novo na pista - desta vez em Curitiba, onde disputa a sétima rodada dupla da temporada.
Henry Visconde já disputou 102 corridas da Porsche Cup, entre elas a primeira da história do campeonato, realizada em 16 de abril de 2005, no autódromo de Interlagos. Desde então, esteve na maior parte das etapas. Em 2010, ano em que fez apenas algumas provas, subiu ao pódio pela primeira vez ao terminar em sexto lugar na primeira das duas corridas da Cup realizadas no autódromo de Buenos Aires, na Argentina. De acordo com o piloto, vender automóveis amplificou sua ligação com o automobilismo. "A paixão ficou mais intensa quando comecei a trabalhar com isso", diz.
Além de ser um verdadeiro "militante" da Porsche Cup, Visconde é um entusiasta de provas de longa duração. Foi o vencedor da categoria II dos 500 Quilômetros de São Paulo de 2009, em parceria com Fábio Sotto Mayor (campeão brasileiro de Stock Car em 1988) e Ricardo Landi. E lamenta a falta de mais corridas nesse formato no Brasil: "Existem muito poucas provas de endurance no Brasil. Seria ótimo se tivéssemos mais", declara.
Na Porsche Cup, Henry avalia: melhorou sua técnica de pilotagem, mas sente falta de uma melhor preparação física. "A evolução é muito boa", afirma. "Eu evoluo, mas os outros também evoluem. É muito disputado o negócio. Diria que eu estou até bem, mas preciso melhorar o preparo físico para poder me sair melhor". Aplicado, costuma ler livros sobre técnicas de pilotagem e, sempre que pode, está na pista treinando.
Henry tem outros dois irmãos que também correm na Porsche Cup: Marcel Visconde, que já venceu duas provas nesta temporada, e Omilton Visconde Jr. Os três se ajudam nos fins de semana de corrida. "Trocamos dicas de acerto, vemos onde cada um foi melhor ou pior, o que podemos fazer. É uma coisa mais informal", conta Henry, que protagonizava muitos duelos com Omilton. "Mas agora está difícil pegar o Omilton também, porque ele deslanchou mais."
Além de ser piloto, Henry Visconde participa do automobilismo nacional de outras formas. Sua empresa é fornecedora dos carros do Audi DTCC e do Advanced Driving. E assim, dentro e fora das pistas, ele vivencia sua paixão por automóveis e corridas.
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