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A fabricação de motocicletas recuou 6,5% em fevereiro,
totalizando 71.057 unidades, contra 75.959 registradas em janeiro. No
comparativo com o mesmo mês do ano passado, quando saíram das linhas de
produção 110.823 motocicletas, houve uma queda de 35,9%, conforme levantamento
divulgado pela ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas,
Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.
Apesar do crescimento de 24,3% nas vendas no atacado – das
fábricas para as concessionárias – em fevereiro, em comparação ao mês anterior,
passando de 58.801 para 73.079 unidades, os números apresentaram queda de 32,7%
em relação a fevereiro de 2015, quando foram comercializadas 108.637 unidades.
“Vale lembrar que em fevereiro celebramos o Carnaval, o que
explica a queda na produção em relação ao mês de janeiro. Porém, o mercado de
motocicletas, assim como outros setores da economia, é impactado pelo atual
cenário de instabilidade política e econômica do País, atrelada à falta de
confiança do consumidor. Desta forma, não descartamos a necessidade de uma
revisão nas projeções do setor para 2016”, afirma Marcos Fermanian, presidente
da Abraciclo.
As exportações de fevereiro totalizaram 5.692 motocicletas,
o que representa uma alta de 70,6%, em relação a janeiro, e expressivo
crescimento de 128,5%, em comparação com o mesmo mês de 2015. Os resultados
refletem principalmente a viabilização de mais negócios na Argentina.
No varejo, foram vendidas 74.404* motocicletas, o que
representa um recuo de 5,3% ante o volume de janeiro, com 78.538 unidades e de
20,7% em relação a fevereiro de 2015 (93.806).
Mesmo com um dia útil a mais que no ano passado (20 dias), a
média diária de vendas apresentou queda de 24,6%, passando de 4.937 para 3.720
motocicletas – o menor índice desde março de 2005, que havia registrado 3.729
unidades/dia.
(*) Foram desconsiderados os
ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser
obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº
555/15, de 17/09/2015.
Fonte: SD&PRESS
Consultoria
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