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Os tempos mudam, a
tecnologia aparece cada vez com mais força e, agora mudanças acontecem na
Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Ela ganhou novo leiaute para 2017, de
acordo com a resolução publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
A nova CNH será adotada para os condutores em processo de renovação do
documento ou para as novas habilitações. O modelo tem modificações para
aumentar a segurança, tornando-a menos vulnerável a falsificações.
A nova CNH tem
aplicação de tinta preta na tarja posicionada na parte superior, acima da foto
de identificação, em substituição à tinta azul esverdeada atual. Incluirá
também o mapa do Estado responsável pela emissão do documento, além do mapa do
Brasil impresso com tinta especial de segurança. Na lista de novidades há um
fundo mais amarelado que o atual, com novos elementos gráficos que poderão ser
exibidos apenas sob luz ultravioleta. O brazão da República está em diversos
locais, os quais aparecerão somente sob luz negra, entre outros elementos de
relevo e microimpressão.
Outra mudança é a
introdução de um código numérico de validação composto pelos dados individuais
de cada CNH. Através dele, os agendes de trânsito conseguirão validar a
habilitação com o uso de um aplicativo do Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran). Haverá também dois números de identificação nacional, sendo um de
estadual e outro da base de dados Renach (Registro Nacional de Condutores
Habilitados). No futuro, espera-se que possa haver integração de segurança bem
ampla até com as futuras Permissões Internacionais de Dirigir (PID).
Atualmente, o
modelo usado pela FIA para emissão da PID pelos clubes-membros respeita as convenções
internacionais de 1949 e 1968, chegando a alcançar 1,5 milhão de unidades no
mundo todo. Em 2015, a partir de um
estudo conjunto entre a FIA e a AIT – Aliança Internacional do Turismo,
concluiu-se que a PID é um documento-chave de viagem ao exterior, que facilita
a mobilidade das pessoas em todo o mundo. Por essa razão, os antigos formatos foram
resumidos em apenas um, de forma a torná-lo mais inclusivo, seguro e
tecnologicamente praticamente impossível de adulteração.
Mario Divo é o Diretor Executivo do ACBr – Automóvel
Clube Brasileiro e também é o Clube Correspondente da FIA – Federação
Internacional do Automóvel
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