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O crescimento das vendas dos veículos
híbridos e elétricos, que alcançou a marca de mais de 125 mil veículos
emplacados em 2024 no País, está movimentando a demanda por serviços de
infraestrutura de recarga, ao mesmo tempo que aumenta a busca por
orientação da parte de muitos consumidores sobre como proceder para
instalar pontos de carregamento em suas casas ou condomínios.
A REVO – Electric Revolution, operação dedicada à implantação de infraestrutura de eletrificação automotiva do Osten Group –
um dos principais grupos automotivos do mercado premium –, tem
orientado os clientes a observarem pontos importantes para a definição
da solução que melhor se adequa à sua necessidade e do que é
necessário para implantá-la.
Luiz Felipe Santos, Gerente da REVO,
explica que as soluções disponíveis para clientes pessoas físicas vão da
simples instalação de pontos rápidos de recarga à implantação da
infraestrutura elétrica completa para a colocação dos wallboxes,
como são chamados os pontos de recarga.
“Muitos carros eletrificados comercializados hoje já vêm com o carregador portátil, que pode ser conectado em uma tomada de 220 V, padrão três pinos de 20 amperes (A). Sua capacidade de carregamento, no entanto, é de apenas até 3 kW”, explica ele. “Com um tempo de recarga que pode ser superior a 8h, o carregador portátil é indicado para a carga de oportunidade e mais apropriado para os veículos híbridos.”
Veículos 100% elétricos requerem uma
infraestrutura mais potente de recarga. Embora haja wallbox com
capacidade a partir de 3,7 kW, o modelo mais encontrado no mercado é o
que oferece 7 kW, mas isso requer atenção sobre a instalação elétrica da
residência ou do condomínio.
“O equipamento padrão de 7 kW absorve 32
amperes, e pode sobrecarregar a instalação elétrica do local. Isso
significa que se ele estiver conectado ao mesmo circuito que alimenta,
por exemplo, o chuveiro ou micro-ondas, e se forem ligados ao mesmo
tempo, haverá sobrecarga e o disjuntor, geralmente de 50 amperes, irá
desarmar. O ideal é que seja feita uma readequação da instalação
elétrica e que o wallbox esteja em um circuito exclusivo”, alerta o
gerente da REVO.
Para um wallbox com potência acima de 7
kW, para recargas rápidas, ou em instalações com mais de um wallbox –
situação comum em condomínios de casas ou apartamentos -, a REVO orienta
o cliente sobre a infraestrutura elétrica necessária, e a
partir do momento que ela tiver sido adequada, se necessário, o
equipamento é instalado, o que inclui a definição do local em que ele
será colocado, a instalação dos cabos e dispositivos de proteção – de
preferência do tipo A, de 30
amperes - para controlar eventuais sobrecarga na rede, e de que ponto a
energia será captada.
Instalação em condomínios
O processo de instalação de pontos de
carregamento em condomínios requer mais atenção, segundo o coordenador
de operações da REVO. “Muitas vezes é preciso a aprovação do condomínio,
seja para instalar um ponto individual de carregamento, ou
mesmo para se estabelecer uma infraestrutura que, posteriormente, poderá
atender outros moradores”, destaca.
Luiz Santos afirma que o recomendável é
que o wallbox seja ligado diretamente ao medidor de cada unidade
consumidora, a fim de facilitar o controle da energia consumida. “Nos
casos em que o medidor não está localizado em uma central de medição, a
alternativa é instalar o carregador diretamente na rede do condomínio.
Será necessário, então, que cada wallbox tenha seu próprio medidor”,
explica.
Operado por meio de um cartão de acesso,
esse medidor fornecerá ao condomínio a quantidade de energia exata que
cada condômino consumir, para o rateamento proporcional dos gastos. No
caso de wallbox individual, existe a opção de colocar uma chave
que impede sua utilização, sem autorização, por outro condômino.
Custos de instalação
O valor a ser gasto na instalação da
infraestrutura de carregamento depende da demanda necessária para
viabilizar o serviço. Isso inclui desde o tipo de carregador que o
cliente possui ou deseja adquirir, a distância entre a caixa de
disjuntores e o
local de instalação do wallbox, por conta da extensão dos cabos, e a
dimensão da estrutura seca (eletrocalhas) necessária, no caso de
instalações aparentes, ou a necessidade de embutir toda a fiação. Nos
projetos mais simples, em que o cliente
já tem um carregador portátil, o custo começa a partir de R$ 3 mil,
situando-se em R$ 8 mil se for um wallbox padrão, por wallbox.
“O custo vai variar com as características
do local. Por exemplo, uma instalação cuja extensão alcança 80 m ou 100
m pode chegar perto de R$ 17 mil, ou superar este valor se for
necessário embutir o fio na parede”, acrescenta Santos.
Em empreendimentos comerciais e
residenciais, mais de 80 estações de carregamento já foram instaladas
pela REVO desde o início de sua operação, o que, somadas às 50 novas
unidades previstas, representará um total de 130 pontos de recarga. Seu
plano de expansão inclui parcerias, como a que está em negociação com a
Raízen, para a instalação de 20 pontos de carregamento, sendo 10 de 30
kW e 10 de 7,4 kW.
Os serviços oferecidos pela REVO incluem desde a elaboração do projeto elétrico até sua execução física, além do fornecimento de equipamentos e materiais (tipo do wallbox, a fiação, demais dispositivos de segurança obrigatórios e a mão-de-obra).
Fonte: GPCOM Comunicação Corporativa
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