quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Audi R18 E-Tron e Ultra mostram as vantagens da turboalimentação na Seis Horas de Interlagos


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Por Secco Consultoria de Comunicação

O público brasileiro terá a oportunidade inédita de assistir, ao longo da corrida 6 Horas de Interlagos, etapa brasileira do Campeonato Mundial de Endurance, no próximo sábado, no Autódromo José Carlos Pace, os automóveis que reúnem as mais avançadas tecnologias que resultam em desempenho, mas também em desenvolvimento para a indústria automobilística, sem abrir mão da preservação ambiental.

São os automóveis Audi R18 em duas concepções técnicas: o modelo Ultra, equipado com motor movido a diesel, e o modelo e-tron quattro, primeiro híbrido a vencer a 24 Horas de Le Mans, mais tradicional prova do calendário de longa duração, com um conjunto mecânico que combina um motor elétrico na dianteira e um central movido a diesel.

Para os dois modelos, o motor a combustão é um 3.7 V6 multiválvulas, sobrealimentado com turbo Garrett de geometria variável e injeção direta. Esse motor produz 510 cv de potência e 86,6 m.kgf de torque, enquanto o elétrico gera mais 204 cv. Além do turbo Garrett, os automóveis Audi R18 são equipados com câmbio de seis marchas e sistema que aproveita a energia de frenagem. O chassi é produzido com fibra de carbono e alumínio, em estrutura do tipo colmeia, que garante baixo peso e muita resistência ao conjunto.

O turbo Garrett dos automóveis Audi R18 e-tron quattro híbrido e Audi R18 Ultra foi desenvolvido em parceria com os engenheiros da Honeywell com base em novos materiais leves de alta resistência, melhor fluxo aerodinâmico para os gases, tecnologia de geometria variável e mancal de rolamento, que permitem acelerações eficientes em qualquer regime de rotação do motor. Esse turbo Garrett equipou os motores de todos os carros vencedores da corrida 24 Horas de Le Mans em suas últimas onze edições, dez delas em parceria com a Audi.

Desenvolvida pela Honeywell, a tecnologia de geometria variável consiste em vanes (palhetas) móveis na entrada do rotor do estágio de turbina, permitindo a otimização da pressão de sobrealimentação para cada condição de operação do motor, que propicia elevados valores de torque e potência, associados ao baixo consumo de combustível. Essas características são fundamentais para provas de longa duração, nas quais o baixo consumo de combustível significa menor tempo de parada para reabastecimento dos veículos.

De acordo com Christian Streck, gerente de engenharia da Honeywell, a geometria variável dos carros da Audi é a mesma aplicada nas novas gerações de pick-ups médias recentemente lançadas no Brasil. É uma das mais avançadas tecnologias do sistema de turboalimentação de motores que permite enviar mais ar ao motor gerando maior torque, mesmo nos baixos regimes, além de elevada potência com reduzido consumo de combustível e de emissão de CO2. 

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