Por CESVI BRASIL
Lavar o veículo é um hábito do brasileiro, mas algumas pessoas vão além! Querem lavar o motor também, para deixar tudo mais bonito e limpinho. É mais ou menos como se você, ao tomar banho, quisesse lavar também o seu coração e os pulmões.
A prática não é recomendada, principalmente se a limpeza for feita com produtos químicos e jatos de água de alta pressão.
O direcionamento do jato contra o radiador pode provocar a dobra das lâminas, que obstruirão o fluxo de ar, prejudicando o arrefecimento do motor.
Além disso, os veículos de hoje têm inúmeros conectores elétricos de sensores e atuadores do sistema de injeção eletrônica, que podem acumular água, o que vai causar mau contato e até oxidação interna do conector. Resultado? Falhas no funcionamento do motor.
Não permita que esguichem água nos cabos de vela ou nas bobinas de ignição. Isso pode causar fuga de corrente ao longo do cabo e do conector de vela.
O uso de agentes químicos para limpeza, mais conhecidos como limpa-baú, tampouco é opção. Essas soluções alcalinas podem provocar reações e ressecamento em retentores do motor, mangueiras, correias e borrachas, além de oxidarem metais e conectores.
O ideal para a limpeza do motor é muito mais simples do que parece: usar um pano úmido e, em seguida, um pano seco para remover as sujeiras.
Dá mais trabalho, mas você não coloca o seu carro em risco.
O Boletim Técnico é uma publicação do CESVI BRASIL.
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