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Grande parte das pessoas não entende de mecânica e, por
isso, fica em dúvida quando, durante a revisão de seu veículo na oficina, o
profissional orienta para a troca de uma peça. Para permitir mais credibilidade
na avaliação do mecânico, o CTTi – Centro de Treinamento Técnico e de Inovação
-, localizado em Campinas (SP), vem investindo, ao longo dos anos, em uma série
de ferramentas que auxiliam na análise dos sistemas de rodagem, frenagem,
suspensão, bateria e injeção para que o consumidor decida, com maior segurança,
se aquele é ou não o momento da substituição, por exemplo, dos amortecedores ou
pneus.
O mais novo desses equipamentos, o “Audio Shock”, lançado no
início de 2018, é a segunda geração do Maxxi Shock Tester que tem a função de
avaliar os amortecedores do carro. Trata-se de um microfone especial colocado
no corpo do amortecedor para capturar o som dos movimentos da suspensão,
indicando a real condição da peça. Com um índice de 97% de assertividade, o
Maxxi Shock Tester também permite que as ondas sonoras sejam visualizadas em um
desenho parecido com um eletrocardiograma por meio de um aplicativo no celular.
“É comum que o mecânico faça o diagnóstico do amortecedor
apenas com base na quilometragem, quando o consumidor reclama que ele está
“batendo” ou quando pede uma revisão. Isso é muito relativo, pois depende de
uma série de fatores e a troca só deve ser feita mediante um diagnóstico
preciso. O Maxxi Shock Tester mostra, de forma efetiva, as condições de uso dos
amortecedores, municiando o cliente com informações, antes que ele decida ou
não pela substituição destas peças”, explica Leandro Vanni, gestor de inovação
do CTTi.
Os investimentos do CTTi nas ferramentas e sistemas de
diagnóstico já fazem parte do DNA da Cia. DPaschoal - empresa brasileira que
atua em diversos segmentos, entre eles a distribuição de peças (DPK) e serviços
automotivos (DPaschoal). No entanto, na última década, o Centro de Tecnologia,
Treinamento e Inovação adotou o lema “medir e testar antes de trocar” para
assegurar a confiança dos clientes.
Desde então, os resultados têm sido uma série de inovações
que contribuem para estimar a vida útil das peças e auxiliar os clientes a
tomar a decisão mais correta no momento das revisões de segurança. Isso vem
auxiliando, inclusive, na diminuição dos gastos com substituições
desnecessárias de peças e com a redução do impacto ao meio ambiente com os
descartes.
Somente o sistema de frenagem conta com quatro ferramentas
bem úteis para avaliação e diagnóstico: o teste eletrônico do fluído de freio,
o paquímetro, o medidor de espessura da pastilha e o relógio comparador.
O teste de fluido de freio, por exemplo, permite detectar a
presença de água, o que pode prejudicar o seu funcionamento. O fluído é
responsável por transmitir o movimento de pisar no pedal para as rodas.
O paquímetro mede a espessura do disco de freio e o diâmetro
do tambor. Se as dimensões estiverem abaixo do recomendado, a informação
fornecida pela ferramenta ajuda a avaliar se compensa mais a normatização do
material - conhecida como o serviço de retífica - ou a substituição da peça.
Para saber se a pastilha de freio precisa ser trocada - antes
avaliada apenas visualmente –, o CTTi utiliza um medidor de espessura. A
substituição só é recomendada caso a densidade esteja abaixo de 2 milímetros.
Já o relógio comparador com base magnética identifica, com
um ponteiro, se o disco de freio está empenado, fato que – quando ocorre -
geralmente ocasiona vibrações no pedal, no volante ou mesmo, em casos mais
extremos, na carroceria do veículo. Uma vez detectado o problema, é possível
avaliar se há reparo a fazer ou não.
Fonte: Ateliê da
Notícia
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