segunda-feira, 23 de abril de 2018

Tecnologias permitem mais transparência no diagnóstico de peças dos veículos nas revisões de segurança


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Grande parte das pessoas não entende de mecânica e, por isso, fica em dúvida quando, durante a revisão de seu veículo na oficina, o profissional orienta para a troca de uma peça. Para permitir mais credibilidade na avaliação do mecânico, o CTTi – Centro de Treinamento Técnico e de Inovação -, localizado em Campinas (SP), vem investindo, ao longo dos anos, em uma série de ferramentas que auxiliam na análise dos sistemas de rodagem, frenagem, suspensão, bateria e injeção para que o consumidor decida, com maior segurança, se aquele é ou não o momento da substituição, por exemplo, dos amortecedores ou pneus.

O mais novo desses equipamentos, o “Audio Shock”, lançado no início de 2018, é a segunda geração do Maxxi Shock Tester que tem a função de avaliar os amortecedores do carro. Trata-se de um microfone especial colocado no corpo do amortecedor para capturar o som dos movimentos da suspensão, indicando a real condição da peça. Com um índice de 97% de assertividade, o Maxxi Shock Tester também permite que as ondas sonoras sejam visualizadas em um desenho parecido com um eletrocardiograma por meio de um aplicativo no celular.

“É comum que o mecânico faça o diagnóstico do amortecedor apenas com base na quilometragem, quando o consumidor reclama que ele está “batendo” ou quando pede uma revisão. Isso é muito relativo, pois depende de uma série de fatores e a troca só deve ser feita mediante um diagnóstico preciso. O Maxxi Shock Tester mostra, de forma efetiva, as condições de uso dos amortecedores, municiando o cliente com informações, antes que ele decida ou não pela substituição destas peças”, explica Leandro Vanni, gestor de inovação do CTTi.

Os investimentos do CTTi nas ferramentas e sistemas de diagnóstico já fazem parte do DNA da Cia. DPaschoal - empresa brasileira que atua em diversos segmentos, entre eles a distribuição de peças (DPK) e serviços automotivos (DPaschoal). No entanto, na última década, o Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação adotou o lema “medir e testar antes de trocar” para assegurar a confiança dos clientes.

Desde então, os resultados têm sido uma série de inovações que contribuem para estimar a vida útil das peças e auxiliar os clientes a tomar a decisão mais correta no momento das revisões de segurança. Isso vem auxiliando, inclusive, na diminuição dos gastos com substituições desnecessárias de peças e com a redução do impacto ao meio ambiente com os descartes.

Somente o sistema de frenagem conta com quatro ferramentas bem úteis para avaliação e diagnóstico: o teste eletrônico do fluído de freio, o paquímetro, o medidor de espessura da pastilha e o relógio comparador.

O teste de fluido de freio, por exemplo, permite detectar a presença de água, o que pode prejudicar o seu funcionamento. O fluído é responsável por transmitir o movimento de pisar no pedal para as rodas.

O paquímetro mede a espessura do disco de freio e o diâmetro do tambor. Se as dimensões estiverem abaixo do recomendado, a informação fornecida pela ferramenta ajuda a avaliar se compensa mais a normatização do material - conhecida como o serviço de retífica - ou a substituição da peça.

Para saber se a pastilha de freio precisa ser trocada - antes avaliada apenas visualmente –, o CTTi utiliza um medidor de espessura. A substituição só é recomendada caso a densidade esteja abaixo de 2 milímetros.

Já o relógio comparador com base magnética identifica, com um ponteiro, se o disco de freio está empenado, fato que – quando ocorre - geralmente ocasiona vibrações no pedal, no volante ou mesmo, em casos mais extremos, na carroceria do veículo. Uma vez detectado o problema, é possível avaliar se há reparo a fazer ou não.

Fonte: Ateliê da Notícia

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