sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Dia da Natureza: Conheça evoluções automotivas que beneficiam o meio ambiente

 

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 No mês em que se celebra o Dia da Natureza a atenção ao futuro do planeta ganha ainda mais relevância, a NTK, marca da Niterra, multinacional japonesa também responsável pela marca NGK, destaca como inovações automotivas traduzem o ganho de eficiência em um futuro mais sustentável. Exemplos são os sistemas de injeção eletrônica, que passaram por grandes transformações para atender às normas ambientais e reduzir a emissão de poluentes. Conheça abaixo os estágios desse avanço:

1- Sistema de injeção mecânico: pouco conhecido por muitos mecânicos, esse sistema foi implementado em muitos veículos no exterior em substituição aos famosos carburadores. Devido à dificuldade de importação presente no país, não foi implementado em larga escala no Brasil, presente em alguns veículos importados. 

2- Sistema de injeção analógico: Foi o primeiro sistema de injeção adotado no Brasil, este sistema não possui grande adaptação às condições de desgaste e envelhecimento do veículo. Além de apresentar dificuldade de diagnóstico, por não possuir equipamentos de diagnóstico, quando ocorria algum problema com o sistema, apresentava um código de piscadas da luz de injeção e dependia de uma regulagem realizada pelo mecânico. Fornecia uma dirigibilidade bem superior aos modelos carburados e níveis de emissões mais baixos para o padrão da época.

3- Sistema monoponto e multiponto banco a banco: é por ter um único injetor (monoponto) ou vários injetores injetando simultaneamente (banco a banco), o uso da eletrônica digital permitiu à indústria alcançar um controle mais preciso da mistura ar-combustível, reduzindo desperdícios e emissões. Permite um ajuste da mistura ar/combustível de acordo com o uso e envelhecimento do veículo, também conhecido como adaptação da mistura ar/combustível. O uso de scanners facilitou manutenções preventivas e ajudaram a reduzir os impactos ambientais.

4- Sistema multiponto sequencial: este sistema permite sincronizar a injeção com a ordem de ignição, viabilizando a injeção de combustível apenas no momento certo, o que diminui significativamente os níveis de poluentes liberados no escapamento e melhora a relação de consumo.

5- Sistema Flex Fuel: permitiu ao motorista escolher entre gasolina e etanol, combustível renovável com menor impacto ambiental, de acordo com o preço do combustível, proporcionando ao motorista a escolha do combustível mais vantajoso em sua região, foi uma inovação significativa no mercado nacional.

6- Injeção direta de combustível: realizar a injeção de combustível diretamente na câmara de combustão, sob alta pressão, favorece uma queima mais limpa, reduz o consumo e a emissão de gases. No Brasil essa inovação foi aliada ao uso de motores com menor cilindrada e uso de turbo compressores.

Tendências 

No Brasil, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), do Conama, estabelece limites rigorosos para as emissões veiculares e exige atenção das montadoras ao tema. A regulamentação estimula a modernização e impulsiona o desenvolvimento de soluções que equilibrem desempenho, economia de combustível e respeito ao meio ambiente.

“O setor automotivo avançou muito em relação ao desenvolvimento e adoção de tecnologias com foco na sustentabilidade. É o caso da popularização dos sistemas de injeção direta e dos motores turbo com controle eletrônico, que aumentam a potência e eficiência do motor ao mesmo tempo em que reduzem o consumo; ou da opção pela redução da cilindrada, que é perceptível no número de cilindros no motor (convencionado atualmente em três cilindros), que elevam a eficiência energética enquanto diminuem a emissão de gases nocivos como monóxido e dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos", explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.

Além das inovações nos motores, sensores e componentes modernos desempenham papel essencial na redução de impactos ambientais. A sonda lambda, por exemplo, monitora a concentração de oxigênio residual no escapamento e ajusta em tempo real a mistura ar/combustível, otimizando o consumo e diminuindo emissões. Outros sensores – como os de pressão do coletor (MAP), rotação, temperatura do fluido de arrefecimento, posição da borboleta e nível de combustível, trabalham de forma integrada para controlar o sistema de injeção com precisão, evitando falhas, desperdícios e emissões desnecessárias.

A Niterra do Brasil investe em tecnologias que promovem um futuro mais sustentável e desenvolve produtos de alta durabilidade e desempenho, atendendo tanto as montadoras quanto o mercado de reposição automotiva. Velas de irídio, sondas lambda e sensores de rotação, temperatura, velocidade, nível de combustível, posição da borboleta e MAP refletem seu compromisso com soluções que aliam eficiência à preservação ambiental.

RPMA Comunicação

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