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A personalização de capacetes vem
ganhando cada vez mais espaço entre os serviços requisitados por motociclistas
interessados em produtos exclusivos. A customização é um nicho de mercado
voltado ao consumidor que busca por exclusividade. O empresário Celio Dobrucki,
da Celio Motorcycles, referência em customização no segmento duas rodas no
Brasil, criou uma linha de ‘handmade helmets’ ou capacetes customizados de
forma artesanal. Os capacetes seguem linhas de pintura vintage e pinstriping
(filete de tinta similar a um risco deixado por um alfinete) e podem ser
encontrados nas lojas física (Rua Felipe Camarão, 275, Rebouças, Curitiba/PR) e
online (http://www.celiodobrucki.com.br/vintage).
Celio Dobrucki customizou os
primeiros capacetes na década de 90, quando comprou uma Yamaha RD 350 (também
conhecida como “Viúva Negra”) e percebeu que não havia sobrado dinheiro para
comprar um capacete. “Lembrei que tinha um capacete velho e resolvi pintar. Fui
na oficina do meu pai e customizei o capacete. Logo no primeiro ano, após este
primeiro trabalho, pintei 12 capacetes, pois vários amigos viram o trabalho e
gostaram. E naquela época havia um mercado muito grande com o Kart,
automobilismo. Já no segundo ano eu pintei 260 capacetes e depois mais. Foram 5
anos pintando capacetes”, conta Celio. Foi na sequência que o empresário
começou a customizar motocicletas, trabalho pelo qual é reconhecido. Mas Célio
não é apenas um customizador, ele cria algumas de suas motos desde o chassis,
como por exemplo as Bobbers que criou e montou nos EUA, mais especificamente em
Miami e Colorado. Além disso, Célio criou e montou uma Bobber para o seu filho,
hoje com 6 anos.
Referência em customização no
segmento duas rodas, Celio Dobrucki, da oficina Celio Motorcycles, transformou
recentemente duas motocicletas da marca britânica Triumph, modelo Boneville
T100, em legitimas Café Racer.
No projeto, as motocicletas
ganharam pintura personalizada nos tanques, paralamas e rodas. Houve troca de
guidão, escapamento, piscas, lanternas e suporte de placas. Os dois modelos de
Triumph Boneville T100 customizados ficaram com estilo Café Racer anos 60. Com
aparência retrô e tecnologia a nível das motocicletas atuais, a Bonneville
conta com tanque de 16 litros de combustível; peso em ordem de marcha de 230
kg; motor de dois cilindros paralelos de 865 cc e 68 cavalos de potência.
O estilo Café Racer surgiu no auge
dos anos 1950 e 1960 quando jovens ingleses disputavam corridas entre um café e
outro em busca de velocidade. Eram os chamados “Café Racer”.
As motos e os motociclistas
ganharam o apelido de Café Racer nas décadas de 50 e 60 por conta do local
(http://www.ace-cafe-london.com) que servia de ponto de encontro para as
competições do grupo. Os pontos de encontro eram normalmente os pubs e bares
londrinos. Os jovens escolhiam um Rock’n Roll e um bar nas proximidades pra
fazer um bate-volta acelerando as máquinas. Só eram considerados legítimos
racers, aqueles que conseguiam fazer este percurso antes da música acabar.
Fonte: BelPress ::
Comunicação
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