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Por Audi di Brasil
A Audi AG deu início, na última terça-feira, em Ingolstadt,
à segunda edição do prêmio Audi Urban Future Award 2012. O fórum “Diálogo sobre
Metrópoles e Mobilidade” teve como objetivo apresentar novas estratégias para
melhorar a mobilidade no futuro e contou com a participação de seis renomados
escritórios de arquitetura e urbanismo: Urban - Think Tank (São Paulo), Junya
Ishigami + Associates (Tóquio), CRIT (Mumbai), Node Architecture & Urbanism
(Pearl River Delta), Superpool (Instranbul), Howeler +Yoon Architecture
(Boston/Washington).
Rupert Stadler (Presidente mundial da Audi AG), Heinrich
Welfing (moderador e editor do jornal alemão "Die Zeit") e Peter
Schwarzenbauer (vice-presidente mundial de marketing e vendas da Audi AG),
debateram com os arquitetos, que apresentaram ao público participante espaços
urbanos extremamente diferentes - geográfica, histórica e culturamente. Mas,
eles também têm algo em comum: todos apresentam uma mudança de paradigma na
mobilidade, já iniciada em algumas regiões e cada vez mais presente na
consciência pública. Movimento ou mobilidade – conforme os arquitetos
apresentaram –, hoje integram as mega cidades. Assim, a imagem de uma
comunidade urbana dinâmica foi projetada, que se distanciou da tradicional
ideia sobre cidades.
A vida dinâmica de São Paulo
São Paulo foi um dos destaques do fórum. Para a equipe de
arquitetura da Urban Think Tank, tudo na metrópole brasileira gira em torno do
movimento, mesmo que a cidade esteja associada à imagem de quilômetros de
congestionamento. Para os arquitetos, que foram ganhadores do Holcim Award
Silver 2012, o movimento é uma forma de vida improvisada e espontânea. Durante
o debate, eles apresentaram ideias iniciais de como um modelo de sistema de
mobilidade flexível e versátil poderia funcionar na capital paulista. "O
exemplo de São Paulo nos ensina sobre o desenvolvimento urbano não planejado,
que geralmente surge do caos, mas pode produzir soluções surpreendentemente
inteligentes", comenta o vice-presidente de marketing e vendas da Audi,
Peter Schwarzenbauer.
Uma colorida tapeçaria urbana de Boston a Washington
As regras e liberdades para os automóveis determinaram o
fator do “Sonho Americano” nas regiões de Boston/Washington e em todos os
Estados Unidos. Mais do que isso: o carro deu uma forma concreta ao sonho
americano.
Durante o fórum, os arquitetos Howeler + Yoon mostraram
filmes de suas próprias vivências para representar a "experiência" de
dirigir na região metropolitana: o tráfego é muito denso. Por isso,
apresentaram sua visão, que é a de realizar o "Novo Sonho Americano",
com novos conteúdos e uma atualização contemporânea, com a ajuda da
infraestrutura 2.0. Em regiões metropolitanas como Boston/Washington ou Nova
York, a missão é transferir a infraestrutura já existente para a era digital.
"Aqui o desenvolvimento de conceitos de ruas inteligentes pode desempenhar
um papel decisivo: a própria rua se torna uma ferramenta de controle, troca
informações com os motoristas e, portanto, organiza os carros de maneira
eficiente", resumiu Peter Schwarzenbauer, vice-presidente mundial de
marketing e vendas da Audi AG.
O alto potencial energético de Istambul
A situação em Istambul é única. A sua localização geográfica
restringe as opções de rotas de transporte público: as duas metades da cidade
são divididas pelo Estreito de Bósforo e o pelo fato do país estar localizado
em volta de montanhas, o uso de vias férreas se faz inadequado. Os habitantes,
portanto, recorrem à autoajuda. Empresas privadas de transporte e operadoras de
micro-ônibus, por exemplo, prestam seus serviços de forma espontânea, sem
pontos de ônibus fixos ou sem uma tabela de horários oficial. A partir desse
cenário, a equipe de arquitetos da Superpool sugeriu organizar essa situação
reunindo iniciativas privadas e de rede digital, já que Istambul é a cidade com
a maior taxa de uso do Facebook na Europa e as redes sociais desempenham um
papel importante lá. “Em Istambul, o
carro continua sendo o meio de transporte número um. Por isso, gostaríamos de
saber como a infraestrutura pode ser otimizada por meio de links para redes
virtuais. Istambul poderia ser um laboratório para a revolução digital e para
carros inteiramente conectados", explica o presidente mundial da AUDI AG,
Rupert Stadler.
Mumbai – sendo agradavelmente suja
Em Mumbai, as mudanças são constantes, principalmente no uso
dos espaços. Isso não significa que a infraestrutura das instalações está
mudando, mas sim, que os espaços funcionais estão se unindo e conectando. Pode
parecer abstrato, mas é visível nos casos em que pequenos comerciantes se
instalam na escadaria de um prédio ou onde as famílias vivem e exercem a sua
atividade na rua. A equipe de arquitetos da CRIT claramente visualizou isso e
apresentou explicações convincentes durante o debate. Mumbai, mais do que
qualquer outra cidade, representa densidade extrema e uma disponibilidade cada
vez menor de espaço. Nesse contexto, organizar a mobilidade de forma eficiente
significa administrar a competição por espaço. Fica claro também, que não serão
as grandes soluções que irão ajudar, mas sim, as que emergem das circunstâncias
locais, caracterizadas por uma compreensão cultural da região.
A grande oportunidade para o Pearl River Delta
Quatro cidades formam a região metropolitana de Pearl River
Delta, na China, e existem diferenças consideráveis (histórias, identidades)
entre elas. A ex-colônia britânica de Hong Kong e a cidade histórica Guangzhou
(Canton) se contrastam com as recém fundadas Shenzhen e Dongguan. Além disso, o
porto de mercadorias de Hong Kong exporta, principalmente, o que é produzido
nas cidades vizinhas do interior. O escritório de arquitetura NODE demonstra
que a infraestrutura deve ser incorporada no contexto social. "Em Pearl
River Delta estamos vivenciando revoltas enormes. Em breve, 80 milhões de
pessoas viverão nessa região, 80% delas migrantes. Queremos saber como ajudar e
desempenhar um papel importante nessa transição para a mobilidade sustentável,
usando uma infraestrutura adequada", afirma Rupert Stadler.
Tóquio - Cidade Paisagem
Ao falar sobre Tóquio, uma experiência marcante surpreendeu
os participantes da conferência. Com seu ponto de vista do Extremo Oriente, o
arquiteto Junya Ishigami gerou uma reflexão totalmente inusitada sobre o futuro
dessa região. Tóquio foi descrita não como uma cidade, mas como uma paisagem -
que mistura o natural e o artificial, o crescido e o construído. As fronteiras
não são definidas e a mobilidade precisa ser completamente remodelada. O velho
estilo ocidental de infraestrutura e planejamento urbano estão sendo
questionados pelo vencedor do prêmio “Leão de Ouro”, realizado na Bienal de
Arquitetura de Veneza, em 2010.
Os seis escritórios de arquitetura participantes do fórum
estão competindo, uns com os outros, e os projetos finais serão apresentados no
dia 18 de outubro, em Istambul. O júri será composto por especialistas
internacionais, que elegerão o vencedor do Audi Urban Future Award 2012, que
receberá um prêmio de 100.000 euros.
As percepções da conferência são complexos e revelaram novos
aspectos das seis regiões metropolitanas escolhidas. Nas próximas semanas e
meses, a equipe Insight, um painel de especialistas de diferentes departamentos
da Audi, irá analisar e condensar os resultados, e transmitir para a empresa. O
intenso diálogo continuará até a apresentação do prêmio em Istambul, em
outubro, e mais além, também.
Para mais informações sobre a iniciativa do Audi Urban
Future, consulte o site oficial: www.audi-urbano-future-initiative.com.
Material disponível para download em:
www.audi-mediaservices.com.
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