Com Turbo Garrett, BMW 118I chega ao Brasil com motor menor, mais potente, econômico e com reduzidas emissões

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Por Secco Consultoria de Comunicação

O BMW 118i, que acaba de chegar ao Brasil, mostrará ao mercado as vantagens da tendência da indústria automobilística em adotar o downsizing de motor. Em lugar do original 2.0 aspirado, com 136 cv de potência, o automóvel apresenta um 1.6 turbo com 170 cv. Ou seja, com a adoção do turbo Garrett, a marca alemã reduziu o peso do veículo, liberou espaço no cofre do motor e, ainda, elevou as curvas de torque em 38,6% (25,5 mkgf), a 1.500 rpm, em vez de 18,4 mkgf, a 3.000 rpm do motor 2.0, e de potência em 25% (170 cv contra 136 cv).

Além disso, o carro reduziu para 7,5 segundos o tempo para fazer de 0 a 100 km/h - o modelo com motor 2.0 atinge essa velocidade em 10,1 segundos. Também em consumo de combustível apresenta vantagem significativa, com 13,9 km/l em uso urbano, em relação aos 9,4 km/l da versão 2.0.

Outra vantagem do BMW 118i com o motor 1.6 turbo está na maior velocidade máxima, de 225 km/h. O modelo anterior, com motor de 2.0l, chega a 210 km/h. Em termos ambientais o novo modelo também é mais eficiente e “limpo”, com a emissão de CO2 reduzida de 143 g/km do motor 2.0 aspirado para 134 g/km do motor 1.6 turbo.

Carcaça dividida

O turbo Garrett que equipa o novo BMW 118i foi desenvolvido em conjunto entre as engenharias da BMW e da Honeywell para promover o downsizing do motor. É um modelo MGT1549DZL que apresenta, como principal diferencial de tecnologia, o coletor de escape tubular, em aço inox, soldado na carcaça de turbina dividida em duas volutas, como em turbos usados em veículos comerciais pesados.

O coletor de escape tubular é bem mais leve que o tradicional, fundido, e proporciona aquecimento mais rápido da turbina e também do catalisador. Com o coletor de escape especialmente dimensionado, permite o aproveitamento dos pulsos de pressão oriundos do movimento alternativo dos pistões do motor, o que aumenta a pressão de sobrealimentação em baixas rotações e promove melhor lavagem dos cilindros, resultando em desempenho mais eficiente associado à economia de combustível e à consequente redução de emissão de CO2.