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Por Nino Faróis
Foto Marcus Lauria
À noite, muitos carros têm se destacado no trânsito da cidade e nas estradas por conta da sua forte luminosidade. É fato que, às vezes, pode haver um problema de regulagem de farol ou adaptação de lâmpadas de xenônio, o que não é permitido. Mas nem sempre estes veículos estão irregulares. Simplesmente seguem o padrão americano de iluminação. Segundo a Resolução 227 do Contran, o Conselho Nacional de Trânsito, os projetos de faróis fabricados no Brasil devem seguir as prescrições do artigo 1º que seguem o modelo dos faróis europeus. No entanto, automóveis de origem norte-americana têm chegado ao país e não seguem a mesma exigência. Conforme o artigo 5º da mesma resolução fica a critério do órgão máximo executivo de trânsito da União homologar veículos que cumpram com os sistemas de iluminação que atendam integralmente à norma norte-americana.
Aparentemente os projetos europeus e americanos são parecidos, mas na prática há diferenças. No farol europeu a projeção do facho baixo é bem definida. É evidente onde começa e onde acaba luz. Há uma linha de corte que determina o claro e o escuro. Essa linha tem um desenho, a partir do vértice é horizontal do centro para esquerda, limitando a profundidade de modo a iluminar a pista no sentido contrário sem atrapalhar os outros motoristas, e inclinada em 15 graus para cima do centro para direita aumentando o alcance para facilitar a visualização de placas de sinalização, pedestres, ciclistas e acostamento. Já o facho americano não tem essa definição de claro e escuro. A linha não existe, forma-se uma espécie de névoa luminosa finalizando a luz gradativamente. “Há pessoas que se incomodam com a linha e preferem o padrão americano por dar uma sensação de conforto ocular maior. Em contrapartida, para o motorista em sentido contrário, a projeção da luz pode incomodar”, explica Lázaro Moraes, gerente de desenvolvimento da Nino Faróis, empresa fabricante de produtos para iluminação automotiva. Ambos são faróis de qualidade, cada um com sua tecnologia. Porém o modelo europeu é mais “técnico”, por conta do corte. Vale dizer que o farol alto, independente do modelo, ilumina da mesma forma. É no baixo que se percebe a diferença de projeto.
A resolução do Contran, permite um vazamento de luminosidade, ou ofuscamento, medido a uma distância de 25 metros de até 1 Lux (unidade de medida da luz), isso no padrão europeu de iluminação automotiva. Já o modelo americano, que utiliza a grandeza Candela, na conversão para medida em Lux, eleva o nível de ofuscamento permitido para 3,2 Lux. “Nossa visão é parecida com olfato, ao passar perfume, após alguns instantes, não o sentimos mais, apenas quem está a nossa volta. Com a iluminação americana é a mesma coisa, nossa visão encontra uma zona de conforto, mas os demais motoristas notam a diferença, se todos usassem o mesmo perfume o aroma seria sutil e não intenso”, detalha Moraes. E completa: “Se no Brasil fosse obrigatório um único padrão de iluminação dos automóveis, ou tudo americano ou tudo europeu, os motoristas só iriam perceber os faróis irregulares ou desregulados”. Nos Estados Unidos um modelo de automóvel europeu precisa necessariamente converter seu projeto de farol para o modelo americano para poder ser comercializado. Na Europa a mesma exigência. Por aqui, apenas os automóveis fabricados no país seguem a norma do Contran, portanto, saem com o modelo europeu de fábrica. Já os importados podem variar conforme a origem.
Aparentemente os projetos europeus e americanos são parecidos, mas na prática há diferenças. No farol europeu a projeção do facho baixo é bem definida. É evidente onde começa e onde acaba luz. Há uma linha de corte que determina o claro e o escuro. Essa linha tem um desenho, a partir do vértice é horizontal do centro para esquerda, limitando a profundidade de modo a iluminar a pista no sentido contrário sem atrapalhar os outros motoristas, e inclinada em 15 graus para cima do centro para direita aumentando o alcance para facilitar a visualização de placas de sinalização, pedestres, ciclistas e acostamento. Já o facho americano não tem essa definição de claro e escuro. A linha não existe, forma-se uma espécie de névoa luminosa finalizando a luz gradativamente. “Há pessoas que se incomodam com a linha e preferem o padrão americano por dar uma sensação de conforto ocular maior. Em contrapartida, para o motorista em sentido contrário, a projeção da luz pode incomodar”, explica Lázaro Moraes, gerente de desenvolvimento da Nino Faróis, empresa fabricante de produtos para iluminação automotiva. Ambos são faróis de qualidade, cada um com sua tecnologia. Porém o modelo europeu é mais “técnico”, por conta do corte. Vale dizer que o farol alto, independente do modelo, ilumina da mesma forma. É no baixo que se percebe a diferença de projeto.
A resolução do Contran, permite um vazamento de luminosidade, ou ofuscamento, medido a uma distância de 25 metros de até 1 Lux (unidade de medida da luz), isso no padrão europeu de iluminação automotiva. Já o modelo americano, que utiliza a grandeza Candela, na conversão para medida em Lux, eleva o nível de ofuscamento permitido para 3,2 Lux. “Nossa visão é parecida com olfato, ao passar perfume, após alguns instantes, não o sentimos mais, apenas quem está a nossa volta. Com a iluminação americana é a mesma coisa, nossa visão encontra uma zona de conforto, mas os demais motoristas notam a diferença, se todos usassem o mesmo perfume o aroma seria sutil e não intenso”, detalha Moraes. E completa: “Se no Brasil fosse obrigatório um único padrão de iluminação dos automóveis, ou tudo americano ou tudo europeu, os motoristas só iriam perceber os faróis irregulares ou desregulados”. Nos Estados Unidos um modelo de automóvel europeu precisa necessariamente converter seu projeto de farol para o modelo americano para poder ser comercializado. Na Europa a mesma exigência. Por aqui, apenas os automóveis fabricados no país seguem a norma do Contran, portanto, saem com o modelo europeu de fábrica. Já os importados podem variar conforme a origem.
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