terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ford comemora 110 anos da primeira vitória em corridas


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Por Imprensa Ford

A Ford comemorou no dia 10 de outubro os 110 anos da primeira e única corrida de Henry Ford como piloto, quando ele venceu Alexander Winton, o mais conceituado piloto e construtor de veículos de então. A surpreendente vitória ajudou Ford a atrair investidores para dar início à Ford Motor Company, em junho de 1903.

O aniversário foi celebrado na sede mundial da Ford, em Detroit, em um evento que contou com a exposição do histórico carro de corrida, o modelo Sweepstakes 1901. A "corrida que mudou o mundo" teve 10 voltas e um total de 40 quilômetros, no circuito do Detroit Driving Club. Foi um passo decisivo para Ford concretizar o seu sonho de tornar o automóvel um produto de massa, confiável e acessível.

O Sweepstakes era supreendentemente sofisticado para a época, com pneus slick, injeção de combustível, ignição sem distribuidor e comando de válvulas variável - aplicações iniciais da tecnologia usada hoje em veículos de alta performance. Ele também tinha suspensão rebaixada e era mais leve que os outros carros, com carroceria feita de aço reforçado.


O carro era tracionado por um motor de 8.6 litros, com dois cilindros e bloco de ferro fundido, que desenvolvia 26 hp. A transmissão planetária, antecessora dos câmbios automáticos atuais, era montada lateralmente ao motor, com uma corrente ligada ao eixo traseiro. Esse conjunto levou o carro a uma velocidade aproximada de 115 km/h, que embora pareça moderada hoje, em 1901 era cerca de 6,5 km/h mais rápida que o recorde oficial em terra. Para os padrões da época, o carro era impressionante. A revista Scientific American o descreveu como "o mais original, senão o mais bonito, design já produzido pelo gênio americano".



Linha de montagem

Esta, porém, não é a única comemoração histórica da Ford este mês. O dia 7 de outubro marcou os 98 anos do início da linha de montagem na fábrica de Highland Park, em Detroit, onde pela primeira vez os carros passavam na frente dos operários, que ficavam parados, e não o contrário. A inovação introduzida por Henry Ford se tornou um passo decisivo na construção de automóveis. O sistema, mais eficiente, permitiu uma enorme redução de preços e viabilizou o sonho de Ford de produzir "um carro para as massas".

Para racionalizar o trabalho na fábrica, Henry Ford somou várias experiências bem sucedidas, como a montagem de espingardas desenvolvida por Eli Withney, em 1798; o moinho automatizado, desenvolvido por Oliver Evans, em 1783; os métodos de Elihu Root para acelerar a produção do revólver de Samuel Colt, em 1849; e as operações repetitivas dos empacotadores de carne, em Chicago, por volta de 1860, onde cada trabalhador cortava sempre a mesma porção de carne da carcaça de um boi, movimentada por ganchos em um trilho suspenso.

Ford também adaptou teorias organizacionais que eliminavam as operações supérfluas e estabeleceu a velocidade ideal para cada serviço. Com essa combinação de práticas e princípios, criou um método de produção em série baseado em dois fatores fundamentais: o uso de peças intercambiáveis e a montagem progressiva. Em Highland Park, Henry Ford criou diversas linhas de submontagem, que convergiam para uma linha principal, num esquema semelhante a uma espinha de peixe. O chassi se movimentava continuamente e ia recebendo, em sequência, as cerca de 5.000 peças que compunham o Modelo T, até sair completo, rodando, no final da linha.Com o tempo, a linha atingiu um alto nível de produtividade, de cerca de 2 milhões de veículos/ano. O objetivo de Henry Ford de produzir um automóvel simples, em grande escala e a preços reduzidos foi realizado.

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