quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Vendas de montadoras chinesas no Brasil crescem 150% até agosto de 2011


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Por Linhas Comunicação
Foto: Marcus Lauria

As três montadoras chinesas estabelecidas no Brasil venderam 43,7 mil unidades entre janeiro e agosto deste ano. O número é duas vezes e meia superior ao total obtido durante todo o ano de 2010 e 40 vezes maior do que em 2008, ano em que começaram a comercializar seus carros no país. Juntas, elas representam quase 2% de toda a frota nacional. A reportagem completa esta na edição de outubro da revista AméricaEconomia, da Spring Editora.

Apesar dos números promissores, a JAC Motors, a Effa e a Chery ainda buscam diminuir a desconfiança dos consumidores quanto à qualidade de seus carros, que chegam a custar 30% a menos do que os concorrentes. Segundo especialistas ouvidos pela revista, fenômeno semelhante aconteceu com as japonesas e coreanas quando desembarcaram no Brasil. "As primeiras levaram 15 anos para ter sucesso no Brasil. Hoje, a Toyota é líder no segmento de sedãs médios. As chinesas devem demorar um pouco menos que isso, talvez uns cinco ou seis anos, por causa das facilidades tecnológicas de hoje", diz Paulo Roberto Garbossa, diretor da consultoria ADK Automotive.

Outra barreira que as montadoras terão de enfrentar a partir do último trimestre de 2011 é o aumento de 30% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos importados. Hoje, os carros são totalmente fabricados no exterior e muitos deles sequer são montados no país.

Apesar desta dificuldade adicional, a Chery iniciou em agosto a construção de uma fábrica em Jacareí, com investimentos de US$ 400 milhões. A planta deve começar a funcionar em 2013, com capacidade para fazer 170 mil carros por ano. Já a Effa, que espera dobrar sua participação no mercado em 2012 (atualmente é 0,07%), vai investir US$ 100 milhões em um espaço para montagem, em Goiás ou Santa Catarina, e outros US$ 70 milhões em um centro de pesquisa e desenvolvimento a ser instalado em São Paulo.

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