quarta-feira, 18 de julho de 2012

Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos tem apoio da SAE, CPFL e UTE



Por Inbox Comunicação

A conscientização dos brasileiros sobre a necessidade de mudança de atitudes para a melhoria de sua qualidade de vida, bem como manutenção do meio ambiente, começa a ser notada também no que diz respeito à busca de alternativas para sua mobilidade.

Timidamente, motos e principalmente bicicletas elétricas vêm conquistando espaço nas vias do País, enquanto fabricantes e governo discutem a liberação da comercialização de carros elétricos.

Para Jayme Buarque de Hollanda, diretor geral do Instituto Nacional de Eficiência Energética - INEE, órgão responsável pela criação do 8º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos e Componentes, o Brasil demorou a despertar para a importância dos veículos elétricos, cuja pesquisa, desenvolvimento e fabricação são incentivados em todos os países do mundo.

"Nossas normas de licenciamento e fiscais assumem, por exemplo, que os veículos são necessariamente acionados por motores de combustão interna. A falta de clareza nas normas sobre bicicletas elétricas levou a um recente episódio no Rio de Janeiro confrontando autoridades federais, estaduais e municipais. Estimo que, tendo em vista as vantagens de baixa poluição e elevada eficiência energética dos veículos elétricos, ao longo de um ano, provavelmente as principais dificuldades serão sanadas" afirma Jayme Buarque de Hollanda.

Com o objetivo de oferecer soluções para a indústria e o comércio, apresentando produtos e serviços que compõem todos os setores da cadeia produtiva de um veículo elétrico, além de suas inovações, o 8º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos e Componentes conta com o apoio da SAE Brasil, da CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz e da UTE Norte Fluminense.

Embora o governo venha acenando positivamente sobre o assunto, e já tenha pronto um projeto que reduz o imposto sobre produtos industrializados - IPI de veículos elétricos e híbridos no Brasil, algumas das montadoras vêm conversando com as autoridades em Brasília para que o governo estenda a redução também ao imposto de importação.

Essa solicitação dos fabricantes faz todo o sentido uma vez que esses veículos ainda são produzidos no exterior, e caso o incentivo fiscal não se aplique aos veículos importados, a circulação destes veículos nas vias brasileiras ficará ainda mais atrasada. Mas há também a preocupação do governo para que as empresas invistam em tecnologia e na fabricação dos seus modelos em nosso solo, o que se traduz em desenvolvimento, qualificação tecnológica, empregos, etc.

Enquanto se busca um denominador comum, as montadoras fazem sua parte na busca de alternativas concretas para a mobilidade e sustentabilidade urbana. Durante a Rio +20, pudemos conhecer os modelos 100% elétricos Renault Twizy Z.E., Renault Fluence Z.E., Renault Kangoo Z.E., Nissan LEAF e Volkswagen e-Bulli.

O Nissan LEAF inclusive já circula pelas vias paulistanas. Um acordo da empresa com a prefeitura colocou algumas unidades em teste. O modelo é considerado o veículo elétrico mais vendido da história, com 32 mil unidades comercializadas em três continentes.

Preço, autonomia e a rede de abastecimento, estão entre os grandes desafios para a aplicação dos veículos elétricos no Brasil, e serão as principais questões abordadas durante o evento, que será realizado simultâneo a ECO Business, de 14 a 16 de agosto no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

O 8.º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos e Componentes será realizado pela MES Eventos, com promoção e organização da Mastran Business Fairs e o apoio da Associação Brasileira de Veículos Elétricos e da Prefeitura Municipal de São Paulo.

 O credenciamento dos jornalistas já pode ser feito pelo site do evento: www.velatinoamericano.com.br

SERVIÇO:

VE - Veículo Elétrico Latino-Americano
Data: 14 a 16 de agosto de 2012
Horário: das 10 às 20 h
Centro de Convenções Imigrantes
Endereço: Rodovia dos Imigrantes km 1,5

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