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Garantir a segurança e o bom desempenho do veículo começa pelos pneus. Embora não exista prazo de validade, a Continental Pneus recomenda que, a partir de cinco anos de uso, mesmo com rodagem baixa, seja feita uma avaliação mais detalhada das condições do equipamento. E é preciso ficar atento a sinais de que está na hora de trocar os pneus.
"Mais do que um componente do carro, o pneu é sinônimo de segurança. Observar sinais de desgaste, fissuras ou perda de pressão pode evitar acidentes e prejuízos maiores. A dica é simples: calibre o pneu ao menos a cada quinze dias, faça uma checagem mensal mais criteriosa ou sempre antes de uma viagem longa. Em caso de dúvida, procure um especialista para garantir que seu veículo esteja em condições ideais de rodagem", afirma Renato Siqueira, gerente de Assistência Técnica da Continental Pneus.
A Continental não tem conhecimento de dados técnicos que suportam uma idade específica dos pneus para retirada de serviço. No entanto, recomenda que todos os pneus (incluindo o sobressalente) que foram fabricados há mais de dez anos, sejam substituídos por pneus novos, mesmo quando os pneus parecerem não apresentar nenhum problema. Antes disso, alguns sinais podem indicar que está na hora de substituir os pneus. Confira:
- Sulcos abaixo do limite legal
A legislação brasileira, conforme a Resolução CONTRAN nº 913/2022, estabelece profundidade mínima de 1,6 mm nos sulcos da banda de rodagem. Para facilitar a verificação, os pneus contam com o TWI (Tread Wear Indicator), Indicador de Desgaste da Banda de Rodagem, pequenos ressaltos de borracha localizados nos sulcos centrais. Quando a altura da banda de rodagem chega no nível desses indicadores, significa que o pneu atingiu o limite legal de uso. Alguns modelos oferecem ainda o WWI (Wet Wear Indicator), sinalizador de desgaste para situações de pista molhada, ajudando a reduzir o risco de aquaplanagem. Para uma checagem rápida, basta observar o TWI ou inserir uma moeda na ranhura: se a borda da moeda ficar visível, é hora da troca.
- Desgaste irregular
Diferenças visíveis entre as bordas e o centro do pneu, ou marcas em forma de “escamas”, indicam problemas de alinhamento ou calibragem incorreta. Esse tipo de desgaste pode ser identificado visualmente ou por meio de inspeção técnica. Rodar com pneus nessas condições compromete não só a durabilidade do pneu, mas também a suspensão e a dirigibilidade do veículo.
- Ressecamento e rachaduras
Com o tempo, a borracha perde elasticidade, formando microfissuras que podem aparecer mesmo em pneus pouco rodados. Esse processo pode ser acelerado por exposição ao sol, produtos químicos ou armazenamento inadequado. Por isso, é essencial observar não apenas a quilometragem, mas também a idade do pneu, redobrando a atenção quando se aproximar dos 10 anos de uso.
- Danos visíveis
Bolhas, cortes e deformações nas laterais indicam comprometimento estrutural. Mesmo em pneus relativamente novos, esses sinais exigem substituição imediata para evitar riscos de estouro. Esses danos não são causados por problemas de fabricação e nem pela construção do pneu. São geralmente causados por impactos e contatos laterais com agentes externos, ou ainda por problemas de montagem. A correta calibração do pneu sem dúvida reduz o risco de sofrer este tipo de dano. Importante: esses danos não são reparáveis.
- Perda frequente de pressão
Quando um pneu precisa ser calibrado com frequência, pode haver problemas internos na carcaça ou falhas externas ligadas à válvula e ao aro. A verificação da pressão deve ser feita com o pneu frio e ao menos uma vez a cada quinze dias, conforme recomendação dos fabricantes. O ideal é procurar um especialista para identificar a causa e recomendar a solução adequada.
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