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Por CITROËN DO BRASIL - DIRETORIA DE RELAÇÕES PÚBLICAS E IMPRENSA
Na próxima quinta-feira, dia 16 de maio, a França celebrará seu tradicional Dia de Saint Honoré. Você sabia que em 16 de maio de 2002, o filme “Ataque dos clones” - da saga “Guerra nas Estrelas” - estrelava nos cinemas? E que em 16 de maio de 1983, o rei do pop, Michael Jackson, realizava seu primeiro “Moonwalk” com Billie Jean? E que em 16 de maio de 1968, no meio do movimento estudantil que paralisava a França, a CITROËN surpreendia lançando um modelo ultra-defasado, o Méhari? Mais do que um carro de lazer, um símbolo e um verdadeiro fenômeno na história automobilística.
Maio de 1968. Este importante período da história francesa inspira rebelião, mas também liberdade, fantasia… e despreocupação. Valores encarnados pelo CITROËN Méhari.
Apresentado em 16 de maio de 1968 no golfe de Deauville, o Méhari - à época chamado Diane 6 Méhari - surpreendia:
- por seu conceito atípico: um carro sem pretensão, ao mesmo tempo utilitário e de lazer, que podia ser lavado com um jato de água e que podia tanto carregar feno quanto transportar pranchas de windsurfe. Ela retoma assim a filosofia do 2CV, por meio de sua modularidade e economia, usando, porém, materiais mais modernos;
- pelo seu nome: “Méhari: nome dado ao dromedário na África Setentrional e no Saara. Grande corredor, resistente, utilizado como montaria”. Ou seja, um animal sóbrio, resistente e que passa em qualquer lugar, transportando passageiros ou mercadorias;
- e pela sua apresentação original: para mostrar os múltiplos usos deste carro, 20 modelos cercam os carros expostos, vestidos com roupas de camponês, de bombeiro, de aventureiro ou ainda de nadador, sempre combinando com a cor da carroceria dos carros.
Criado por Roland de La Poype, o CITROËN Méhari inova com sua carroceria, inteiramente de plástico ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno) colorido na própria massa. Esta nova matéria-prima leve pode assumir qualquer forma e ser muito colorida. A segunda grande particularidade do Méhari é que seu teto pode ser totalmente removido, inclusive no nível do para-brisa que é dobrado sobre o capô.
Graças a seu chassi alto e sua carroceria de plástico, o Méhari passa por qualquer lugar, ainda mais em sua versão 4x4, lançada em 1979, que pode subir ladeiras de até 60%. Ele oferece assim uma liberdade até hoje inigualada.
O CITROËN Méhari fascina. Ele, aliás, teve uma grande carreira no cinema (notadamente no “Le gendarme de Saint Tropez”), e nas estradas do mundo inteiro (Raid Liège – Dakar – Liège em 1969, Raid Paris – Cabul – Paris em 1970, Raid Paris – Persépolis – Paris em 1971, assistência médica do Dakar em 1980…). Ele até virou um fiel companheiro do exército francês e da “gendarmerie” nacional, graças a seu lado “despachável por para-queda”, já que ele era leve e passava em todos os lugares.
Em 19 anos de história, o Méhari só teve duas séries especiais lançadas em 1983: o Méhari Plage (Espanha) e, a mais conhecida, o Méhari Azul (França, Itália e Portugal). Uma série branca e azul (portas, grade frontal, lona de teto, frisos de faróis), com tecido esponja riscado em branco e azul. Outros modelos inspirados pela mesma filosofia foram também montados pela CITROËN, como o Baby-Brousse, o Pony, o Dalat ou ainda o FAF.
Com cerca de 150.000 exemplares produzidos entre 1968 e 1987, o CITROËN Méhari é ainda hoje um verdadeiro fenômeno da história automobilística.
Para comemorar seus 45 anos, a marca desenvolve uma série de ações a partir desta quinta-feira, dia 16 de maio, tendo como base um espaço dedicado ao modelo no C_42, a vitrine internacional da marca nos Champs Elysées. Uma oportunidade para reviver os momentos chaves de seu lançamento e percorrer alguns quilômetros a seu volante nas ruas de Paris.
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