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Por CITROËN DO BRASIL
Fotos: Theo Ribeiro
Após etapas no Marrocos, China e Patagônia, foi dada a largada nesta segunda-feira, dia 24, do Raid 2CV Brésil 2011. O Citroën AIRCROSS, modelo SUV Compacto da marca, é o carro-madrinha do evento, acompanhando mais esta grande aventura no país. Quase um ano após a Expedição AIRCROSS, em que dez participantes selecionados viajaram por mais de oito mil quilômetros em regiões brasileiras pouco exploradas, o Citroën AIRCROSS encara mais um desafio e promove um verdadeiro encontro de gerações de veículos aventureiros.
“Este Raid representa exatamente o universo de nosso AIRCROSS, como prazer ao dirigir, liberdade e espírito de aventura. Mas também demonstra toda a nossa capacidade na construção de automóveis inovadores, em todos os tempos”, afirma Francesco Abbruzzesi, diretor geral da Citröen no Brasil.
A largada, que teve partida na concessionária Pariscar, em Fortaleza, deu início a uma aventura que percorrerá mais de 2.200 quilômetros, com previsão de término e retorno a capital do Ceará no dia 5 de novembro. Todo o Raid também poderá ser acompanhado por meio da “Fan Page” da Citroën no Facebook, para mais de 160 mil fãs da marca. Na chegada do Raid, haverá mais uma edição do passeio Club AIRCROSS: clientes da marca serão convidados para acompanhar o Raid, de Fortaleza ao porto de PECEM, em mais uma ação de relacionamento da marca.
Paixão por 2CV
O Raid 2CV teve início em 1990, na Tunísia, sendo realizado posteriormente em diversas regiões, como no Marrocos, em Portugal, na Patagônia, na Mongólia-China, no Chile-Bolívia, entre outras, reunindo uma legião de fãs da marca para aventurar-se por circuitos alternativos.
O evento é gerenciado pela francesa Peter Pan Production, uma associação de amigos que organiza, a cada dois anos, uma grande viagem de aventura. Além disso, seus integrantes se encontram com freqüência, participando ativamente de encontros de carros antigos na Europa.
“Para nós, mais importante que concorrer, é o prazer de conduzir nossos deuches em locais inusitados. Por isso mesmo não há classificação em relação à velocidade. O grande desafio é atravessar locais onde somente veículos 4X4 se aventuram”, explica Jean-Pierre Lenfant, diretor da Peter Pan Production e responsável pelo evento.
Brésil: un pays tropical
Após inúmeras edições, o evento chega ao Brasil. O Raid 2CV Brésil parte da capital do Ceará, Fortaleza, vai a São Luís, no Maranhão, e retorna a Fortaleza. No caminho, muitas regiões aprazíveis, como o Parque Nacional de Sete Cidades e as praias de Mundaú, Morro Branco, Tremembé e PECEM. Não ficarão de fora os municípios de Barreirinhas, São Miguel do Gostoso, Araioses, Camocim e Santo Amaro.
Este Raid com o clássico Citroën 2CV é formado por 33 equipes internacionais e percorrerá o Nordeste do Brasil com o modelo que foi um enorme sucesso de vendas, com mais de 5 milhões de unidades produzidas de 1948, ano da sua apresentação, a julho de 1990, data final da sua fabricação, e que se tornou um estilo de vida dos apaixonados pela Citroën. Esse barato, resistente e extremamente prático carro sempre representou o espírito criativo e vanguardista da marca.
O evento é gerenciado pela francesa Peter Pan Production, uma associação de amigos que organiza, a cada dois anos, uma grande viagem de aventura. Além disso, seus integrantes se encontram com freqüência, participando ativamente de encontros de carros antigos na Europa.
“Para nós, mais importante que concorrer, é o prazer de conduzir nossos deuches em locais inusitados. Por isso mesmo não há classificação em relação à velocidade. O grande desafio é atravessar locais onde somente veículos 4X4 se aventuram”, explica Jean-Pierre Lenfant, diretor da Peter Pan Production e responsável pelo evento.
Brésil: un pays tropical
Após inúmeras edições, o evento chega ao Brasil. O Raid 2CV Brésil parte da capital do Ceará, Fortaleza, vai a São Luís, no Maranhão, e retorna a Fortaleza. No caminho, muitas regiões aprazíveis, como o Parque Nacional de Sete Cidades e as praias de Mundaú, Morro Branco, Tremembé e PECEM. Não ficarão de fora os municípios de Barreirinhas, São Miguel do Gostoso, Araioses, Camocim e Santo Amaro.
Este Raid com o clássico Citroën 2CV é formado por 33 equipes internacionais e percorrerá o Nordeste do Brasil com o modelo que foi um enorme sucesso de vendas, com mais de 5 milhões de unidades produzidas de 1948, ano da sua apresentação, a julho de 1990, data final da sua fabricação, e que se tornou um estilo de vida dos apaixonados pela Citroën. Esse barato, resistente e extremamente prático carro sempre representou o espírito criativo e vanguardista da marca.
Preparação
Para vencer os muitos desafios e dificuldades do trajeto, que incluem de estradas não pavimentadas à travessia de rios, parques e praias, os 2CV - de diversos modelos, origens e anos de fabricação – tiveram que se submeter a um processo de preparação. “Alguns participantes fazem a preparação de seus carros em oficinas especializadas. Outros já preferem realizar estas modificações pessoalmente. Para isso, desenvolvemos um manual prático, que demonstra os principais procedimentos e dá uma série de dicas úteis”, explica Lenfant.
Este manual inclui:
- Reforços no sistema de suspensão, com a substituição de calços, molas e amortecedores;
- Alterações no motor Visa 652 cm³ (o mais utilizado, devido aos ótimos valores de torque), o que inclui a instalação de ignição eletrônica, reforços no circuito de gasolina e alteração no local do filtro de combustível;
- Nos freios, com a utilização de fluidos a base de silicone, de maior resistência às altas temperaturas e esforço;
- Pequenas alterações na carroceria: substituição do para-brisa original por um laminado (ou, o ideal, de policarbonato), recortes nos para-lamas traseiros (como no 2CV Sahara, para facilitar a substituição de pneus furados), reforços estratégicos no chassi do carro (devido ao maior esforço do conjunto de suspensão), entre outros;
- Instalação de itens de segurança, como uma tomada elétrica para a utilização de GPS, telefone, laptop etc.
Citroën 2CV: para saber mais
O 2CV nasceu de uma decisão lógica de “marketing”, para empregar uma expressão atual. Em 1935, Michelin, sendo proprietário da Citroën, estava consciente da necessidade de diversificar a oferta de produtos da marca por meio de novos mercados. Desta forma, encomendou o estudo de um veículo pequeno - TPV (Trés Petite Voiture)-, um veículo de segmento inferior ao modelo Traction Avant, que já usava carroceria do tipo “monobloco”. Estávamos em 1936/37...
“Destinado ao mundo operário e rural”, como especifica o próprio caderno de encargos de Pierre Jules Boulanger, diretor da Citroën à época, o 2CV deveria ser muito leve, a fim de baixar os custos de produção. Deveria ser acessível a uma clientela que até então não tinha possibilidade de adquirir um meio de transporte individual. Nesta ordem de idéias, a concepção da carroceria deveria ser tão simples quanto possível.
Esta particularidade induziu ao desenvolvimento de uma suspensão móvel e com grandes amplitudes, aliando conforto e confiabilidade. Um único farol assegurava a iluminação!
Em 1939, cerca de duzentos veículos estavam prontos para serem expostos, mas, com a declaração da 2ª Guerra Mundial, todos foram destruídos, à exceção de quatro precisamente escondidos (enterrados no chão de uma das fábricas). Durante o conflito, os estudos prosseguiram clandestinamente, com a disponibilidade e o tempo como aliados.
O conflito termina em 1945, e o 2CV apresentado três anos depois no Salão de Paris já é sensivelmente diferente do modelo anterior, se bem que de conceito geral equivalente. Sob a direção do escultor e estilista Flaminio Bertoni, o aspecto melhora sensivelmente. O metal substitui o alumínio e o magnésio. Molas helicoidais e amortecedores de fricção asseguram a suspensão.
O motor, de 375 cm³, é arrefecido a ar. Estas novas características permitiram melhorar a montagem e reduzir os custos. O habitáculo evolui, apresentando um novo painel de instrumentos, dois limpadores de para-brisas (ao invés de um), novos bancos, a presença de manípulos exteriores nas portas e a melhora significativa da iluminação através da utilização de dois faróis.
De 1948, ano da sua apresentação, a julho de 1990, data final da sua fabricação, foram produzidos 5.114.940 2CV (entre carroceria de passeio e furgão) nas fábricas de Levallois e de Ivry (França), de Vigo (Espanha) e Mangualde (Portugal). Além disso, o modelo e seus derivados também foram fabricados em países como Argentina, Chile, Irã, Costa do Marfim e Vietnã.
O motor passou de 375 cm³ e 9cv para 602 cm³ e 33 cv. Ele fez tudo, transportou tudo. Foi um fenômeno, tanto mecânico quanto sociológico. Estimado em todo o mundo, o 2CV que participou de tantas expedições, coletivas ou não, representou como indicava uma publicidade, “o amor livre, o amor eterno”.
Este manual inclui:
- Reforços no sistema de suspensão, com a substituição de calços, molas e amortecedores;
- Alterações no motor Visa 652 cm³ (o mais utilizado, devido aos ótimos valores de torque), o que inclui a instalação de ignição eletrônica, reforços no circuito de gasolina e alteração no local do filtro de combustível;
- Nos freios, com a utilização de fluidos a base de silicone, de maior resistência às altas temperaturas e esforço;
- Pequenas alterações na carroceria: substituição do para-brisa original por um laminado (ou, o ideal, de policarbonato), recortes nos para-lamas traseiros (como no 2CV Sahara, para facilitar a substituição de pneus furados), reforços estratégicos no chassi do carro (devido ao maior esforço do conjunto de suspensão), entre outros;
- Instalação de itens de segurança, como uma tomada elétrica para a utilização de GPS, telefone, laptop etc.
Citroën 2CV: para saber mais
O 2CV nasceu de uma decisão lógica de “marketing”, para empregar uma expressão atual. Em 1935, Michelin, sendo proprietário da Citroën, estava consciente da necessidade de diversificar a oferta de produtos da marca por meio de novos mercados. Desta forma, encomendou o estudo de um veículo pequeno - TPV (Trés Petite Voiture)-, um veículo de segmento inferior ao modelo Traction Avant, que já usava carroceria do tipo “monobloco”. Estávamos em 1936/37...
“Destinado ao mundo operário e rural”, como especifica o próprio caderno de encargos de Pierre Jules Boulanger, diretor da Citroën à época, o 2CV deveria ser muito leve, a fim de baixar os custos de produção. Deveria ser acessível a uma clientela que até então não tinha possibilidade de adquirir um meio de transporte individual. Nesta ordem de idéias, a concepção da carroceria deveria ser tão simples quanto possível.
Esta particularidade induziu ao desenvolvimento de uma suspensão móvel e com grandes amplitudes, aliando conforto e confiabilidade. Um único farol assegurava a iluminação!
Em 1939, cerca de duzentos veículos estavam prontos para serem expostos, mas, com a declaração da 2ª Guerra Mundial, todos foram destruídos, à exceção de quatro precisamente escondidos (enterrados no chão de uma das fábricas). Durante o conflito, os estudos prosseguiram clandestinamente, com a disponibilidade e o tempo como aliados.
O conflito termina em 1945, e o 2CV apresentado três anos depois no Salão de Paris já é sensivelmente diferente do modelo anterior, se bem que de conceito geral equivalente. Sob a direção do escultor e estilista Flaminio Bertoni, o aspecto melhora sensivelmente. O metal substitui o alumínio e o magnésio. Molas helicoidais e amortecedores de fricção asseguram a suspensão.
O motor, de 375 cm³, é arrefecido a ar. Estas novas características permitiram melhorar a montagem e reduzir os custos. O habitáculo evolui, apresentando um novo painel de instrumentos, dois limpadores de para-brisas (ao invés de um), novos bancos, a presença de manípulos exteriores nas portas e a melhora significativa da iluminação através da utilização de dois faróis.
De 1948, ano da sua apresentação, a julho de 1990, data final da sua fabricação, foram produzidos 5.114.940 2CV (entre carroceria de passeio e furgão) nas fábricas de Levallois e de Ivry (França), de Vigo (Espanha) e Mangualde (Portugal). Além disso, o modelo e seus derivados também foram fabricados em países como Argentina, Chile, Irã, Costa do Marfim e Vietnã.
O motor passou de 375 cm³ e 9cv para 602 cm³ e 33 cv. Ele fez tudo, transportou tudo. Foi um fenômeno, tanto mecânico quanto sociológico. Estimado em todo o mundo, o 2CV que participou de tantas expedições, coletivas ou não, representou como indicava uma publicidade, “o amor livre, o amor eterno”.
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