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Um choque
de hábitos ou de modernidade?!
O mundo está
acompanhando um movimento internacional que tenta minimizar problemas de
sinistralidade, trânsito congestionado, poluição causada pelos veículos e os
impactos das mortes e acidentados na vida das famílias. No Brasil,
principalmente em domingos e feriados, muitas cidades já proíbem a circulação
de carros, devolvendo espaços para o lazer e entretenimento das pessoas.
Porém, certas
situações avançam muito rápido nesse sentido e colocam o carro como um problema
bastante crítico a ser enfrentado. Um dos casos mais recentes é o da Prefeitura
de Paris, que há 15 anos vem tomando medidas que inibem a circulação de carros
e motivam o uso de outros modais de transporte. Nesse período, a quantidade de
veículos em circulação na capital francesa caiu quase 30%, levando ao
transporte público e alternativo perto de um milhão de pessoas.
Atualmente,
cerca de 60% dos parisienses não têm carro. Há um entendimento crescente de que
vivemos uma época em que é necessário abrir mão do veículo próprio e, então,
promover o compartilhamento de espaços de outra forma. Já comentamos, em artigo
publicado ao final de setembro último, sobre estudos e experiências realizados
em Lisboa, os quais passam a ser desenvolvidos agora em outras capitais.
Em Paris, um
dos símbolos culturais mais conhecidos da cidade passará a ter menos carros,
ficando restrito a pedestres e ciclistas. Uma área de 3,3 quilômetros da margem
direita do rio Sena, onde hoje circulam diariamente dezenas de milhares de
veículos, ficará proibida para o trânsito, sendo transformada em área de lazer,
com atividades esportivas e culturais, além de bares e restaurantes. Em outras
palavras, no mundo moderno busca-se, cada vez mais, a multimodalidade no
transporte urbano.
Muita gente
poderá ficar aborrecida ou até enfurecida com essa informação. Porém, não se
pode ignorar os rumos que cercam o transporte urbano, um tema que interessa aos
brasileiros diretamente. Entre as ações hoje debatidas, no Brasil, estão o
incentivo ao uso de bicicletas e a redução da velocidade em avenidas expressas...
Nada será como antes!
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