sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Marcas da ABEIFA seguem com queda de vendas em novembro



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As 28 marcas de veículos e de comerciais leves associadas à ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) registraram queda de 13,9% nos emplacamentos no último mês de novembro, em comparação com novembro de 2013.

No mês passado, as associadas da entidade emplacaram 7.603 veículos e comerciais leves. “Esperávamos um novembro melhor, mas as perspectivas não se consumaram”, informa o presidente da entidade, Marcel Visconde.

No acumulado do ano, de janeiro a novembro, os emplacamentos das importadoras seguem a mesma tendência assinalada ao longo dos meses anteriores, mantendo a queda e registrando 86.648 unidades, uma redução de 15,6% no comparativo ao mesmo período de 2013, quando foram emplacados 102.719 automóveis e comerciais leves.

“O ano de 2014 foi impactado por distintos eventos, que fizeram com que o nosso desempenho fosse inferior ao de 2013. Imaginávamos uma reação melhor no segundo semestre, mas isso não ocorreu. Já podemos antecipar que 2014 será um ano de resultados negativos. Ressaltamos que há necessidade de ações concretas e mais efetivas por parte do governo para 2015. É necessário recuperar a confiança dos distintos agentes que movem a economia, como investidores estrangeiros, indústrias, setor de serviços e, também, dos consumidores”, argumenta Marcel Visconde.

“As marcas associadas da ABEIFA têm apostado no mercado brasileiro. Não somos somente importadores de veículos que são balizadores do setor em quesitos de design, de tecnologia e de segurança. Temos entre nossas associadas marcas como a Chery, que já produz localmente, e outras, a exemplo da JAC, da Land Rover e da BMW, que estão construindo suas fábricas. Porém, não podemos esquecer que a produção local também utiliza componentes importados, que sofrem com a oscilação do câmbio. Temos reiterado que o importante é a fixação de um patamar da moeda e não a constante volatilidade. Os investimentos são feitos para o médio e para o longo prazo. Neste momento, sentimos muita falta de confiança no futuro e na recuperação do crescimento econômico do país”, destaca o líder setorial.

“No entanto, acreditamos que a presidente Dilma e a sua nova equipe econômica têm uma grande oportunidade de sinalizar ao mercado que está comprometida com a governança necessária para acalmar a tensão e recuperar a credibilidade dos investidores e dos consumidores”, finaliza Marcel Visconde.

Fonte: Nextar Communications

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