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As 28 marcas de veículos e de
comerciais leves associadas à ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas
Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) registraram queda de 13,9%
nos emplacamentos no último mês de novembro, em comparação com novembro de
2013.
No mês passado, as associadas da
entidade emplacaram 7.603 veículos e comerciais leves. “Esperávamos um novembro
melhor, mas as perspectivas não se consumaram”, informa o presidente da
entidade, Marcel Visconde.
No acumulado do ano, de janeiro a
novembro, os emplacamentos das importadoras seguem a mesma tendência assinalada
ao longo dos meses anteriores, mantendo a queda e registrando 86.648 unidades,
uma redução de 15,6% no comparativo ao mesmo período de 2013, quando foram
emplacados 102.719 automóveis e comerciais leves.
“O ano de 2014 foi impactado por
distintos eventos, que fizeram com que o nosso desempenho fosse inferior ao de
2013. Imaginávamos uma reação melhor no segundo semestre, mas isso não ocorreu.
Já podemos antecipar que 2014 será um ano de resultados negativos. Ressaltamos
que há necessidade de ações concretas e mais efetivas por parte do governo para
2015. É necessário recuperar a confiança dos distintos agentes que movem a
economia, como investidores estrangeiros, indústrias, setor de serviços e,
também, dos consumidores”, argumenta Marcel Visconde.
“As marcas associadas da ABEIFA
têm apostado no mercado brasileiro. Não somos somente importadores de veículos
que são balizadores do setor em quesitos de design, de tecnologia e de
segurança. Temos entre nossas associadas marcas como a Chery, que já produz
localmente, e outras, a exemplo da JAC, da Land Rover e da BMW, que estão
construindo suas fábricas. Porém, não podemos esquecer que a produção local
também utiliza componentes importados, que sofrem com a oscilação do câmbio.
Temos reiterado que o importante é a fixação de um patamar da moeda e não a
constante volatilidade. Os investimentos são feitos para o médio e para o longo
prazo. Neste momento, sentimos muita falta de confiança no futuro e na
recuperação do crescimento econômico do país”, destaca o líder setorial.
“No entanto, acreditamos que a
presidente Dilma e a sua nova equipe econômica têm uma grande oportunidade de
sinalizar ao mercado que está comprometida com a governança necessária para
acalmar a tensão e recuperar a credibilidade dos investidores e dos
consumidores”, finaliza Marcel Visconde.
Fonte: Nextar
Communications
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