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Responsável pelos veículos comerciais da Ford, a divisão Pro, cujas vendas seguem numa crescente, divulgou nos dias 6 e 11 de setembro os lançamentos dos acabamentos caminhãozinho para a Transit e das de entrada XL e XLS para a picape Ranger. Todas chegam com variadas opções de transformação homologadas pela fábrica, de acordo com a aplicação do veículo.
Em duas configurações, de 3,5 e 4,7 toneladas, a Transit Chassi debuta com custos de propriedade até 25% menores na comparação com a Mercedes-Benz Sprinter, maior rival da americana. Segundo a Ford, é a mais equipada e conectada do segmento, municiada de multimídia Sync Move de 8” com Android Auto e Apple CarPlay, ar-condicionado, direção elétrica, volante ajustável em altura e profundidade com comandos de som, Ford Pass Connect, ESP, entre outros itens de conforto e conveniência. Mantém o motor 2.0 turbodiesel de 165 cavalos, junto a um câmbio manual.
Estreando em junho apenas nas tops XLT e Limited, a nova geração da Ranger foi complementada agora com a estreia das “básicas” XL e XLS, também fabricadas na Argentina. Igualmente equipada e conectada, agrega ar-condicionado, direção elétrica, painel de instrumentos digital de 8”, multimídia vertical de 10”, tração 4x4 com reduzida, rodas de ferro de 16 ou de liga-leve de 17” e sistema de conectividade FordPass Connect entre os principais equipamentos. Empresta o mesmo 2.0 da Transit, conjugado à transmissão manual ou automática de seis marchas, e para a XLS, há a escolha da tração 4x2 ou do motor 3.0 V6 das mais caras, rendendo 250 cavalos e caixa automática de dez marchas.
A Ford Pro proporciona aos clientes a possibilidade de adaptar as novas Ranger XL e XLS e Transit Chassi, de acordo com a atividade. No caminhãozinho, Centro de Comando Móvel para forças de segurança, baú, carga seca e guincho plataforma estão entre as opções, enquanto que a furgão pode ser transformada como ambulância. Para a picape média, existem conversões para viatura de polícia ou para a mineração.
Peugeot 2008 THP dá um baile de conforto e desempenho
Dono de um visual arrojado e cativante, o Peugeot 2008 destaca-se entre os SUVs junto a um conjunto mecânico invejável, composto pelo consagrado motor 1.6 THP de até 173 cv/24,5 kgfm e pelo câmbio automático de seis velocidades. E o que é melhor: sem custar caro.
Por uma semana, avaliei a versão Griffe, top de linha, do modelo francês, cedido pela comunicação da Stellantis. Logo de cara, impressiona a boa qualidade do acabamento, apesar do interior datado (remetendo à primeira geração do 208), o conforto a bordo com seus bancos de couro não cansa os ocupantes, e o teto panorâmico, quando com a persiana aberta, não esquenta o espaço interno, dando a sensação de nem sentir os raios do Sol. Quem quer o smartphone conectado à central multimídia, os softwares Android Auto e Apple CarPlay permitem ligação apenas por cabo USB.
Feito em parceria com a BMW ainda nos anos 2000, o propulsor 1.6 Turbo High Pressure (THP) mostra que ainda tem espírito jovem e muita lenha para queimar. Logo em rotações baixas, todo o torque é despejado, entregando arrancadas vigorosas e grandes acelerações em trechos rodoviários; em velocidades acima de 100 km/h, o carro parecia flutuar, aliado à leveza do veículo. Não posso esquecer do suave funcionamento do câmbio automático feito pela Aisin, que equipa outros modelos da Stellantis, e pelos poucos esforços do conjunto de suspensão. Por rodar a maior parte do tempo no trânsito carregado da cidade, o consumo ficou na média de 9,7 km/l, passando dos 10 em apenas uma ocasião, quando em ciclo rodoviário.
Por R$ 129.990, o mesmo tanto que seus concorrentes em versões entre de entrada e intermediárias, o Peugeot 2008 Griffe THP mostra-se uma ótima opção para quem quer fugir dos líderes e dos renomados SUVs compactos, cujas opções de topo estão cada vez com preços exorbitantes. Os custos de propriedade, especialmente os das peças, podem chegar a 28% menos, na comparação com o Fiat Cronos Precision CVT, testado pelo Ver-o-Carro em junho.
Mesmo com o fim dos descontos, vendas mantêm bom ritmo; produção é a segunda melhor do ano
Agosto registrou 207,7 mil emplacamentos de automóveis e utilitários, número 7,9% inferior na comparação com o resultado de julho, dito como o melhor mês do ano. Tal recuo pode ser atribuído ao fim dos incentivos oferecidos pelo governo federal para modelos de até R$ 120 mil, mas o índice permaneceu alto.
No ranking dos meus vendidos, a Fiat Strada retoma a liderança geral mensal, com 12.870 unidades emplacadas, seguido por Chevrolet Onix (8.345), Volkswagen Polo (8.220), Hyundai HB20 (8.053), Chevrolet Onix Plus (7.055), Fiat Mobi (6.593), Chevrolet Tracker (6.372), Fiat Argo (5.892), Honda HR-V (5.775) e Volkswagen T-Cross (5.452).
Por outro lado, a produção marcou 227 mil unidades, 1 mil a menos que em maio, fazendo de agosto o segundo melhor resultado mensal; em termos percentuais, foram 24% a mais que julho. As exportações cresceram apenas 13,8%, segundo a ANFAVEA. Preocupa a entidade a queda da participação dos produtos brasileiros em mercados vizinhos, sobretudo para os veículos chineses. A perda de espaço também foi alvo de rusgas entre o presidente da associação, Márcio de Lima Leite, e a BYD.
EXPRESSO MOTORIZADO
• Citroën C4 Cactus 2024 ganha mais personalidade com a chegada da versão limitada Noir, baseada na top Shine Pack 1.6 THP. Como o nome sugere, ganha apliques escuros nos logotipos, coluna C, capô, frisos laterais, moldura dos faróis de neblina e rodas de liga leve de 17"; revestimento exclusivo dos bancos de couro, apliques no painel e tapetes personalizados fecham os itens diferenciais. Chega às lojas com tiragem de 1.300 exemplares, cada um por R$ 130.990.
• Oferecida antes apenas no Renegade, o pacote Dark Pack agora passa a compor a lista opcional do Jeep Compass Longitude, seja flex ou diesel. Nele, o cliente pode incrementar com logotipos, rodas aro 18, grade e friso lateral pretos, plataforma Adventure Intelligence, som Beats e sistema Remote Star, que liga o carro à distância, além da cor Cinza Sting. Custa R$ 8 mil a mais no preço de referência, que é de R$ 192.390 para a T270 e de R$ 239.590 para a TD350, e está disponível nas concessionárias da marca.
• Longe do Brasil desde 2021, o VW Tiguan Allspace está de malas prontas para voltar. Renovado, o SUV de sete lugares importado do México reestreia ainda em 2023, provavelmente em outubro, carregado com novo design, novidades exclusivas no segmento e extensa lista de equipamentos. Em quase 15 anos, mais de 60 mil unidades do modelo já foram vendidas no país.
Até a próxima semana, motorizados! Vem ver o carro com a gente!
GUILHERME JOSÉ SILVEIRA DE SOUSA
Editor-chefe do Ver-o-Carro
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