Após dezoito anos fora do mercado, surge no Salão Automóvel de Frankfurt, o Trabant nT, modelo que foi fabricado no Leste Europeu tinha sido apresentado anteriormente em escala reduzida. O carro exibe a simplicidade do modelo original, mas adaptado aos tempos atuais. E além disso está de acordo com as leis ambientais com seu motor elétrico que oferece uma autonomia de 160 quilômetros e uma velocidade máxima de 130 km/h. A idéia de construir o novo "Trabi" (vem daí a designação nT) foi da Herpa, uma empresa especializada em miniaturas de automóveis e aviões, que se associou à IndiKar para projetar e construir o carro. Que já tinha sido anunciado no mesmo Salão, só que em 2007. O design é de responsabilidade de Nils Poschwatta, que deixou a Volkswagen para se dedicar em tempo integral a este projeto. No interior a simplicidade é destaque e só devem estar presentes um ar-condicionado e paineis solares no teto vão fornecer energia para algumas das necessidades do novo modelo.
O modelo original do Trabant foi revelado na Alemanha Oriental após a queda do Muro de Berlin. Seu motor era ruidoso e muito poluente. Seu design simples chamava a atenção e a ausência de equipamentos era a imagem da marca. No seu país de origem dizia-se que se tivesse um farol de milha, o carro era considerado um modelo de luxo. Foram vendias mais de três milhões de veículos entre os anos de 1957 e 1991, sendo que 52 mil ainda circulam nas estradas alemãs, outros fazem parte de coleções um pouco por todo o mundo.
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