Por Marcos Rodrigues*
As grandes metrópoles brasileiras precisam urgentemente buscar soluções criativas para o problema da mobilidade urbana, com a consciência de que, se mantido o ritmo atual de expansão da frota de automóveis, de pouco adiantará construir viadutos e rasgar novas avenidas. Mesmo as novas linhas do Metrô tendem a receber uma demanda de passageiros muito superior à sua capacidade, na medida em que novos bairros passam a ser integrados ao sistema.
Na realidade, o problema da mobilidade não é uma exclusividade de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, entre outras capitais e grandes cidades. Metrópoles como Nova York, Tóquio, Cidade do México, entre outras, enfrentam problemas semelhantes, mas com uma diferença considerável – estão quilômetros à frente em termos de soluções alternativas, entre elas ciclovias, corredores de ônibus e malhas ferroviárias.
No entanto, por mais qualificados que sejam nossos engenheiros envolvidos no desenvolvimento de alternativas, uma solução importante é buscar o envolvimento da sociedade nesse debate, tanto de associações e entidades, como de lideranças de bairros e da indústria como um todo.
Por que não lançar uma grande campanha em TVs, rádios, jornais e escolas, incentivando mudanças de hábitos e apresentação de propostas? Por que não atrair a comunidade acadêmica para o debate? Infelizmente, os governantes parecem omissos, ou lentos, nesse processo. E mais do que aplicar multas e multiplicar a instalação de radares, deve-se priorizar a orientação e a educação de nossos motoristas.
Em geral, a iniciativa privada é mais rápida na busca de soluções. Tome-se como exemplo o que ocorreu quando, no município de São Paulo, foi proibido o tráfego de caminhões pesados pelas principais vias da cidade. Em curtíssimo prazo, as empresas que operam com logística conseguiram montar grandes centros de armazenamento em regiões periféricas ou municípios vizinhos para recepção e distribuição de milhares de produtos. De sua parte, as indústrias automobilística e de baús e carrocerias desenvolveram mais de uma dezena de veículos adaptados às novas exigências da legislação. Hoje, para cada tipo de serviço, para cada exigência de mobilidade e para o transporte dos vários tipos de mercadorias, há um pequeno caminhão com um baú ou carroceria especial.
Se conseguirmos unir toda a sociedade – população, governo, indústria e academia –, sem dúvida encontraremos soluções cada vez mais inteligentes e sustentáveis. O que não podemos é deixar que a economia e a saúde das pessoas das grandes metrópoles e cidades continuem reféns do caos no trânsito.
Na realidade, o problema da mobilidade não é uma exclusividade de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, entre outras capitais e grandes cidades. Metrópoles como Nova York, Tóquio, Cidade do México, entre outras, enfrentam problemas semelhantes, mas com uma diferença considerável – estão quilômetros à frente em termos de soluções alternativas, entre elas ciclovias, corredores de ônibus e malhas ferroviárias.
No entanto, por mais qualificados que sejam nossos engenheiros envolvidos no desenvolvimento de alternativas, uma solução importante é buscar o envolvimento da sociedade nesse debate, tanto de associações e entidades, como de lideranças de bairros e da indústria como um todo.
Por que não lançar uma grande campanha em TVs, rádios, jornais e escolas, incentivando mudanças de hábitos e apresentação de propostas? Por que não atrair a comunidade acadêmica para o debate? Infelizmente, os governantes parecem omissos, ou lentos, nesse processo. E mais do que aplicar multas e multiplicar a instalação de radares, deve-se priorizar a orientação e a educação de nossos motoristas.
Em geral, a iniciativa privada é mais rápida na busca de soluções. Tome-se como exemplo o que ocorreu quando, no município de São Paulo, foi proibido o tráfego de caminhões pesados pelas principais vias da cidade. Em curtíssimo prazo, as empresas que operam com logística conseguiram montar grandes centros de armazenamento em regiões periféricas ou municípios vizinhos para recepção e distribuição de milhares de produtos. De sua parte, as indústrias automobilística e de baús e carrocerias desenvolveram mais de uma dezena de veículos adaptados às novas exigências da legislação. Hoje, para cada tipo de serviço, para cada exigência de mobilidade e para o transporte dos vários tipos de mercadorias, há um pequeno caminhão com um baú ou carroceria especial.
Se conseguirmos unir toda a sociedade – população, governo, indústria e academia –, sem dúvida encontraremos soluções cada vez mais inteligentes e sustentáveis. O que não podemos é deixar que a economia e a saúde das pessoas das grandes metrópoles e cidades continuem reféns do caos no trânsito.
(*) Marcos Rodrigues é bacharel em Direito e diretor da Trucksider, empresa fabricante de baús e carrocerias de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, opine.