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Por Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa
Além de terem o poder de decisão na compra do carro da família, as mulheres também passaram a cuidar da manutenção do veículo. Pesquisa da Cinau – Central de Inteligência Automotiva do Grupo Oficina Brasil, realizada na Grande São Paulo, em dezembro de 2011, mostra que 40% do público que frequenta as oficinas são mulheres. Os cinco serviços mais executados são injeção eletrônica, sistema de freios, embreagem, suspensão e troca de óleo.
A mudança de público, que visita as oficinas nos últimos anos, trouxe uma série de transformações nas empresas que passaram a contar com sala para recepção para os clientes com café, revistas e até internet, além de banheiro feminino, piso pintado de branco e outros detalhes que tornam o ambiente agradável aos olhos das consumidoras.
Muitas oficinas contam também com profissionais do sexo feminino no atendimento ao cliente. “Sem dúvida que as mulheres já ocupam uma grande fatia de nosso público e isso deve aumentar ainda mais”, afirma Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo).
Preocupadas em manter o veículo em bom estado de uso para não correr o risco de quebras inesperadas, as mulheres procuram os mecânicos de confiança para cuidar do automóvel. Segundo Jair Silva, supervisor de serviços da fabricante de autopeças Affinia Automotiva que detém as marcas Nakata, Spicer, Wix e Power Engine, é importante que o motorista tenha noções básicas sobre o funcionamento do veículo para que fique atento para alguns detalhes que interferem diretamente nas condições do veículo. O técnico recomenda verificar o nível do óleo lubrificante do motor periodicamente e respeitar as trocas, seguindo o manual do fabricante. Também é importante fazer a troca dos filtros de combustível, ar e cabine.
Silva orienta também checar o sistema de arrefecimento que controla a temperatura do motor e reúne diversos componentes que operam interligados, entre eles, líquido de arrefecimento, válvula termostática, mangueiras, ventoinha, interruptor térmico, bomba d’água, sensor de temperatura. A revisão do sistema gera durabilidade, economia de combustível, evita aumento do nível de emissão de poluentes e paradas inesperadas. Qualquer tipo de vazamento do líquido de arrefecimento ou se o reservatório estiver abaixo do nível mínimo há indícios de que o sistema está com problema e o motorista deve levar o veículo imediatamente a uma oficina de confiança. “Não adianta repor a água no reservatório, além de não resolver pode agravar ainda mais a situação”, alerta Silva.
Na parte de suspensão, o amortecedor, que é um item de segurança e que interfere na dirigibilidade, deve ser trocado assim que surgem os primeiros sinais de desgaste. Com o uso, as peças sofrem desgaste e precisam ser substituídas por outras novas de qualidade e que sejam compatíveis com o modelo e ano do veículo. “Um sinal bem típico de que o amortecedor não está funcionando bem é quando o veículo perde estabilidade em curvas ou balança excessivamente em arrancadas e freadas”, explica.
O sistema de freios também está relacionado à segurança. A manutenção preventiva com a troca das pastilhas e lonas ao detectar desgaste é mais econômico e prolonga a vida útil do disco, tambor e outros componentes.
Há outros itens que devem ser checados, como o sistema de iluminação (lanternas e farois), calibragem de pneus e estepe e palhetas do parabrisa. “Fazer revisões periódicas em uma oficina de confiança, além de mais econômico, garante que o veículo esteja em boas condições de uso, o que é mais seguro para o motorista e ocupantes”, acrescenta o supervisor.
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