quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

PSA Peugeot Citroën - Resultados Comerciais Mundiais 2012


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Por Peugeot Citroën do Brasil Automóveis - Comunicação e Imprensa

Em 2012, o mercado automotivo mundial teve evoluções contrastadas. Os mercados europeus continuaram em queda (-8,6% na Europa 30), ao passo que o mercado registrou uma progressão de 10,1% na Rússia, de 7,2% na China e de 5,6% na América Latina.

Neste contexto, as vendas mundiais da PSA Peugeot Citroën representaram 2.820.000 unidades (-8,8%) de veículos montados e 2.965.000 unidades (-16,5%) considerando também as unidades desmontadas.

O declínio das vendas do Grupo reflete a crise que assola o mercado automotivo europeu. Os mercados da Europa do Sul, onde a presença da PSA Peugeot Citroën é particularmente forte, são os que mais sofrem o impacto dessa crise (França: -13,3%, Espanha: -14,9%, Itália: -20,9%). A participação de mercado do Grupo foi de 12,7 % na Europa 30. Se o peso dos mercados fosse equivalente ao de 2011, a participação no mercado do Grupo seria de 13%.

Além disso, a decisão do Grupo de suspender suas atividades de venda de unidades desmontadas no Irã (457.900 unidades em 2011) a partir de fevereiro, na esteira da intensificação das sanções internacionais e das dificuldades de financiamento que afetaram os pagamentos, impactou as vendas do Grupo em 2012.

A globalização está dando resultados: a parte dos veículos montados vendidos fora da Europa teve uma nítida progressão, passando de 24% em 2009, para 33% em 2011 e 38% em 2012. O Grupo confirma seu objetivo de efetuar 50% de suas vendas fora da Europa em 2015.

O ano de 2012 foi marcado pelo sucesso do lançamento do Peugeot 208 na Europa, com 221.000 exemplares vendidos. Essa progressão se confirma com a comercialização, iniciada no verão europeu, dos motores a gasolina de 3 cilindros.

Na Europa, o Peugeot 208 ocupa, desde junho, o primeiro lugar de seu segmento com motorização a diesel. Graças ao modelo, a marca Peugeot tornou-se líder do mercado neste segmento no segundo semestre na Europa. Além disso, o Peugeot 208 foi o carro mais vendido da Europa em dezembro, considerando todas as categorias.

Da mesma forma, a estratégia de subida de gama está bem adiantada. A participação dos veículos Premium duplicou em 3 anos e passou a representar 18% das vendas do Grupo. Os veículos dotados da tecnologia híbrida diesel, lançada em estreia mundial pela PSA Peugeot Citroën, contribuíram para isso, pelo primeiro ano inteiro. Com 22.000 vendas em 2012, o Grupo passou a ocupar a segunda posição no ranking das vendas de veículos híbridos na Europa, onde um Citroën DS5 em cada quatro, um Peugeot 508 em cada cinco e um Peugeot 3008 em cada seis são vendidos com motorização híbrida diesel.

A PSA Peugeot Citroën mantém sua posição de líder na Europa em termos de redução das emissões de CO2, com uma média de 122,9 g CO2/km em toda sua gama.

Frédéric Saint-Geours, Diretor Mundial de Marcas, declarou:

«O Grupo está sendo atingido pela queda persistente dos mercados europeus. Tal conjuntura torna nossa estratégia de globalização mais necessária do que nunca. Esta estratégia acelerou-se em 2012 e continuará em 2013 com o crescimento do Grupo na China, na América Latina e na Rússia. O ano de 2013 ainda será difícil na Europa, mas nós dispomos na região de veículos inovadores e atraentes. O Grupo poderá capitalizar o sucesso da linha DS, do Peugeot 208, dos veículos HYbrid4 e beneficiar-se com a gama europeia de melhor desempenho em termos de emissões de CO2. Ele será sustentado pelos lançamentos de 2013: o Grupo nunca lançou tantos modelos em um único ano».

A Europa do Sul influi nas vendas do Grupo

O mercado europeu regrediu 8,6% em 2012.  No continente europeu os mercados passam por evoluções diferentes e os países do sul*, que representaram 57% das vendas do Grupo em 2012, estão sendo particularmente afetados pela crise econômica. O mercado automobilístico recuou 13,3% na França, 14,9% na Espanha, 20,9% na Itália e 40% em Portugal, países onde a PSA Peugeot Citroën tem uma forte presença. Esse mix de mercados particularmente desfavorável explica em grande parte o recuo da participação no mercado do Grupo, que fechou em 12,7% ante 13,3% em 2011.

Neste contexto de mercado extremamente difícil, a PSA Peugeot Citroën conseguiu mesmo assim aumentar sua participação no mercado da Itália (+0,6 ponto, com 10,2%). A Peugeot e a Citroën também se beneficiaram com a boa saúde do mercado britânico (+3,8%), onde sua participação no mercado aumentou 0,2 ponto, para 9,3%, graças ao sucesso da linha DS da Citroën e ao bom desempenho do 208. No mercado espanhol, o Grupo realizou 17,1% de participação de mercado e posicionou as marcas Peugeot e Citroën, respectivamente, na 2ª e 3ª posição do ranking das marcas mais vendidas.

Na França, onde o mercado total de carros de passeio e veículos comerciais leves regrediu 13,3% em comparação com 2011, a Peugeot é a marca francesa que resiste melhor, com um total de 369.000 veículos vendidos e uma participação no mercado de 16,2%.

O Grupo também confirmou sua posição de líder no mercado europeu de veículos comerciais leves, com uma participação de mercado de 20,8%.

* França, Espanha, Itália e Portugal

A globalização do Grupo está dando  resultados


China: crescimento das vendas superior ao do mercado

Na China, o mercado automotivo registrou um crescimento de 7,2% em 2012. Já as vendas da PSA Peugeot Citroën progrediram 9,2%, com 442.000 veículos vendidos, registrando um crescimento acima do mercado. Esse desempenho se reflete num aumento da participação no mercado, que atingiu 3,5%. A marca Peugeot registrou uma importante progressão de suas vendas (+24%) com 216.000 unidades.

Esses números confirmam o sucesso da estratégia do Grupo na China. A progressão das vendas da Dongfeng Peugeot Citroën Automobile (DPCA) vai continuar em 2013 graças ao lançamento de novos veículos, como o Peugeot 3008 e o Citroën C4 L no começo do ano, seguidos do Citroën C-Elysée e do Peugeot 301, e ao desenvolvimento das redes de distribuição.

A segunda joint-venture do Grupo, Changan PSA Automobile (CAPSA), lançou em 2012 a linha DS da Citroën como marca premium e está construindo uma rede comercial exclusiva. A estratégia de produtos da joint-venture, que contempla tanto veículos importados quanto uma produção local, entrará numa nova fase em 2013 com o início da produção do Citroën DS5 na fábrica de Shenzhen no decorrer do segundo semestre.

América Latina: uma situação contrastada

O mercado latino-americano fechou o ano com um crescimento de 5,6% graças à melhoria da conjuntura brasileira. Os emplacamentos da PSA Peugeot Citroën recuaram 8,3%, para 277000 unidades, representando uma participação no mercado de 4,8%.

A situação é contrastada: no Brasil, as medidas fiscais (IPI: Imposto sobre os produtos industrializados) beneficiaram principalmente o segmento B Popular, no qual o Grupo não está presente. As vendas da PSA Peugeot Citroën no Brasil também foram impactadas pelas obras destinadas a aumentar a capacidade de produção do Centro de Produção de Porto Real. Em compensação, na Argentina, os emplacamentos do Grupo cresceram 4,4% e sua participação no mercado chegou a 13,8%. Pelo segundo ano consecutivo, a fábrica de Palomar é o primeiro centro de produção automotivo do país, com 129.500 veículos produzidos em um ano.

As vendas na América Latina serão sustentadas em 2013 pelos lançamentos recentes e futuros, em especial os do Novo Citroën C3 e do Peugeot 208.

Rússia: uma forte dinâmica comercial e industrial

O mercado automotivo russo continuou a crescer em 2012 (+10,1%). Nesse contexto, as vendas do Grupo aumentaram 7,4%, alcançando 77.300 unidades, com uma participação no mercado que chegou a 2,6% devido, em especial, aos lançamentos realizados em 2012: os Peugeot 408, 508, 4008 e os Citroën C4 Aircross, DS4 e DS5. A dinâmica comercial é particularmente forte no segmento dos veículos comerciais leves, no qual os emplacamentos do Grupo cresceram 18%, ao passo que o crescimento do mercado foi de 3,9%.

A Peugeot e a Citroën levaram adiante o desenvolvimento de suas redes, que atualmente cobrem mais de 90% do território e as 25 maiores cidades da Rússia. Além disso, a fábrica de Kaluga está plenamente operacional desde julho passado.

Na Ucrânia, o Grupo também consolidou sua presença com uma participação no mercado que passou de 2,9% a 3,4% em 2012.

No total, na zona CEI (incluindo a Rússia), as vendas do Grupo alcançaram 88.000 veículos durante o ano,  registrando uma progressão de 110% desde 2009.

Restante do mundo

No resto do mundo, as vendas do Grupo cresceram 16,5%, registrando um desempenho excepcional nos países do Maghreb, em particular na Argélia. Nesse país, onde o mercado registra um forte crescimento (+45%), as vendas da PSA Peugeot Citroën mais do que dobraram, passando de 39.800 unidades em 2011 para 81.000 unidades em 2012.


Continuidade da subida de gama das marcas

No contexto de um mercado europeu duravelmente degradado e que se « bipolarisa », a estratégia de subida de gama das marcas Peugeot e Citroën é mais pertinente do que nunca.

A participação dos veículos premium já representa 20% das vendas da marca Peugeot.

Por sua vez, Citroën já vendeu mais de 300.000 veículos da linha DS (DS3, DS4 e DS5) desde seu lançamento, em março de 2010. A linha DS representou, em 2012, 18% das vendas da Citroën na Europa.

Na Alemanha, o Citroën DS3 foi eleito « Melhor carro importado » pelos leitores de Auto Zeitung.

Já no início de 2013, o lançamento do Citroën DS3 Cabrio virá completar a linha DS.


Redução das emissões de CO2: PSA Peugeot Citroën lidera e se antecipa às normas europeias

A PSA Peugeot Citroën se mantém na liderança europeia em matéria de emissões de CO2, com uma média de emissões de CO2 de 122,9g por km* em 2012, ante 127,5g CO2 por km em 2011.

Assim, desde já o Grupo ultrapassa os objetivos fixados por Bruxelas para 2015 (130g CO2 / km).

Dos veículos vendidos pela PSA Peugeot Citroën na Europa, 38,1% emitem menos de 111g CO2 / km, contra 30,3% em 2011.

O Grupo continua a reduzir as emissões de CO2 de seus veículos, apoiado em quatro pilares complementares:

    as motorizações térmicas otimizadas com a família de motores a gasolina de três cilindros
    as tecnologias micro híbridas com a generalização da segunda geração do Stop & Start e-HDi nas gamas a diesel da Peugeot e da Citroën
    os veículos elétricos
    as tecnologias híbridas com a comercialização dos Peugeot 3008, 508, 508 RXH e do Citroën DS5 

* Dados atualizados no final de outubro de 2012


Perspectivas 2013

Na Europa, o mercado automotivo deve registrar uma nova queda em 2013, de cerca de 3% a 5%. Nesse contexto, as marcas Peugeot e Citroën vão reforçar sua ofensiva comercial com 17 lançamentos através do mundo, dois quais 9 na Europa. Assim, a idade média da gama de veículos do Grupo deve baixar para 3,5 anos.

A PSA Peugeot Citroën prosseguirá sua estratégia de subida de gama com inúmeros lançamentos em 2013, tais como o Citroën DS3 Cabrio e os Peugeot 208 GTI, 208 XY e 2008.

Na China, com 4 lançamentos da DPCA e as primeiras produções locais no segundo semestre da segunda joint-venture do Grupo, a Changan PSA Automobile (CAPSA), o Grupo está solidamente posicionado para continuar sua progressão num mercado onde o crescimento marcará presença em 2013.

Na América Latina, após um ano de transição e de transformação em 2012, o lançamento do Peugeot 208, que começará a ser produzido na fábrica de Porto Real, e sua comercialização na primavera de 2013, seguido de outros lançamentos no decorrer do ano, serão sólidos trunfos que farão com que as vendas do Grupo voltem a crescer.

Na Rússia, num mercado que registra um crescimento de cerca de 5%, a PSA Peugeot Citroën prosseguirá sua estratégia de desenvolvimento. Ela vai se apoiar numa gama jovem, tirando proveito dos 6 modelos lançados em 2012 e prosseguindo essa dinâmica em 2013 graças aos lançamentos dos Peugeot 208 e 301 assim como dos Citroën C-Elysée e C4 L.

Nessas zonas de desenvolvimento, o crescimento dos mercados, associado ao aumento das participações de mercado, permitirá que a PSA Peugeot Citroën alcance seu objetivo de realizar 50% de suas vendas fora da Europa em 2015.

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