VISITE O SITE CARPOINT NEWS: www.carpointnews.com.br
O exame toxicológico dos
caminhoneiros!
Nesta e na próxima semana eu dedicarei o espaço para
tratar de um tema bastante palpitante e que toma ares de polêmico, na medida em
que há forças a favor e outras contrárias. Hoje, vou citar as bases que motivam
a exigência periódica do exame toxicológico de caminhoneiros. Na semana que
vem, comentarei os resultados de uma pesquisa que será publicada nesta
quinta-feira, dia 20/10, sobre o tema, a
partir de programa liderado pelo ITTS – Instituto de Tecnologias para o
Trânsito Seguro.
A
partir deste ano, todo motorista profissional tem que se submeter a exame
toxicológico para tirar ou renovar sua carteira, como parte da Lei do
Caminhoneiro. E o Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro analisou os
primeiros mil resultados positivos e descobriu que a droga mais usada nas
estradas brasileiras é a cocaína. Aparece em 72% dos testes. Ela é seguida por
maconha (16%), opiáceos (10%) e anfetaminas (2%). O índice de condutores que
usam a cocaína, diariamente, é estimado em 11%.
Agora,
imagine que você está cruzando com um caminhão, seja na estrada ou nas ruas de
uma cidade, podendo ter à sua frente esse nível de alto risco. Como forma de
prevenir o problema, surgiu a exigência do exame toxicológico para renovar ou
obter habilitação nas categorias C, D e E, como foi estabelecida pela lei
federal 13.103/15, que alterou o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), e também regulamentada
pela resolução 529 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), em vigor em todo
o país.Mesmo
quem não utiliza a CNH (categorias C, D e E) para fins profissionais precisará
se submeter ao exame. O teste é feito mediante a coleta de cabelo, pelo ou
unhas com o objetivo de detectar o consumo de substâncias psicoativas que
comprometam a capacidade de direção. O resultado precisa ser negativo para os
três meses anteriores ao teste, uma vez que a capacidade de detecção prescreve
em 90 dias. Muitos Detrans mostram-se contrários à exigência, assim como muitas
coletividades de profissionais.
Enfim,
e apesar de tudo, essa é uma realidade e, agora, teremos a publicação dos
primeiros resultados já alcançados. E você, leitor, conhecerá na semana que
vem!
Mario Divo é o Diretor Institucional do ACBr – Automóvel Clube Brasileiro e também é o Clube Correspondente da FIA – Federação Internacional do Automóvel – E-mail: mario@automovelclubebrasileiro.com.br / Site: www.automovelclubebrasileiro.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, opine.