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A NGK, multinacional japonesa especialista em sistema de ignição pertencente ao grupo Niterra, trabalha em favor do desenvolvimento e da qualidade do trabalho dos mecânicos. A companhia dispõe de um SAC que possibilita ao cliente esclarecer dúvidas com uma equipe técnica altamente capacitada para atender esse público.
Tendo em vista as demandas mais frequentes dos profissionais, a NGK esclarece as principais dúvidas que recebe diariamente por parte dos mecânicos em seus canais de comunicação:
1) O que é a carbonização de uma vela?
A carbonização de uma vela ocorre quando há acúmulo de carvão (combustível não queimado) na ponta ignífera do item. O carvão é condutor de energia elétrica, portanto a vela carbonizada sofrerá perda de isolação que provocará falhas de ignição.
Conforme a rotação e a carga do motor aumentam, a temperatura da ponta da vela torna-se mais intensa. Quando a temperatura supera os 450°, começa a autolimpeza da vela de ignição, em que o próprio componente queima todos os resíduos de carvão da ponta ignífera.
2) Quanto tempo dura uma vela?
A durabilidade de uma vela é definida pela engenharia da montadora - isso significa que é um requisito estabelecido no projeto durante o desenvolvimento do veículo.
“Em nossos testes, verificamos se a vela escolhida atende esse requisito. Observamos que quando há uma mudança na especificação, como o uso de velas especiais Iridium IX e Platina G-Power, não podemos afirmar qual será a nova durabilidade, pois não realizamos os testes dentro dos critérios da montadora para comprovar a nova vida útil do item. Neste caso, o recomendável é manter a mesma vida útil da vela original”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil.
3) Quais os principais fatores que afetam a vida útil de uma bobina?
De acordo com Mori, o principal motivo para redução da vida útil de uma bobina é o uso de velas de ignição muito desgastadas. Outros fatores que afetam o componente são problemas na tensão de alimentação, corrente de alimentação, conectores (mal contato) e chicotes do veículo (curto no chicote e infiltração de água no chicote), e nos módulos de injeção (no drive de comando). Essas adversidades podem gerar superaquecimento e danos às bobinas.
4) Quais testes podemos realizar nos sensores de oxigênio?
Os principais testes são medir a resistência e a tensão de alimentação do aquecedor, e verificar o sinal gerado pelo sensor. Tanto a tensão como o sinal devem ser mensurados com osciloscópio - instrumento de medida de sinais elétricos e eletrônicos.
“Quando o diagnóstico da falha não é realizado da forma adequada, e é praticada a troca da sonda, o mecânico pode acreditar que o defeito está na peça nova, levando a perda de tempo no reparo do veículo ou problemas de garantia - retorno de serviço. Por isso, é fundamental fazer o diagnóstico correto do sensor de oxigênio”, esclarece Mori.
5) Posso trocar somente uma vela aquecedora?
A vida útil de uma vela aquecedora está ligada aos ciclos de aquecimento do sistema de partida a frio do motor a diesel. “Como o conjunto de velas aquecedoras passa pelo mesmo ciclo de trabalho, há uma tendência de que, quando ocorrer a queima de uma vela aquecedora, as outras irão apresentar problemas em breve. Nesse sentido, o indicado é a troca do conjunto”, informa o especialista.
6) Posso realizar a limpeza da vela?
A limpeza da vela não é recomendada. Caso o mecânico encontre resíduos, o aconselhável é a substituição do componente. “O castelo metálico, onde estão a rosca e o hexago, recebe um banho de proteção que pode ser zincado ou níquel cromo. Por isso, utilizar escova de aço para limpeza pode remover o banho de proteção e expor a parte de metal à ação do meio, provocando a oxidação ”, afirma Mori.
Fonte: rpmacomunicacao
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