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Componente que recebe a força gerada pelo motor através do eixo cardan e a transfere para as rodas de tração, o eixo diferencial também é responsável por permitir que as rodas girem em velocidades diferentes em curvas. “Apesar de ser bastante resistente, o eixo diferencial é um componente que suporta grande carga de trabalho, por isso é importante que os motoristas fiquem atentos e adotem alguns cuidados para não comprometer sua durabilidade”, afirma Leandro Leite, coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Nakata.
Peças que integram o eixo diferencial – O eixo diferencial é composto por satélites, planetárias, caixa, coroa, pinhão, carcaça e semieixos, que atuam interligados, cada um com uma função específica. “O pinhão, que recebe a rotação do eixo cardan no mesmo sentido, está conectado à coroa por meio de engrenagens posicionadas de forma que o giro seja transmitido adequadamente, mudando o sentido da rotação em 90 graus”, comenta Leite, explicando que são essas engrenagens que reduzem a velocidade de rotação que chega às rodas. Já as planetárias e os satélites contam com engrenagens cônicas que permitem velocidades diferentes, de acordo com o ponto de contato, peças essenciais para a realização de curvas, enquanto os dois semieixos transmitem a rotação a cada roda na velocidade correta.
Sinais de problemas no eixo diferencial – Segundo o profissional, um dos defeitos mais comuns ocorre devido à sobrecarga que afeta os semieixos. Outro problema possível é a fratura de algum dente do pinhão ou da coroa, provocada por trancos no sistema de transmissão, defeito que, quando ocorre, pode comprometer todo o eixo diferencial. “O dente quebrado pode entrar entre as engrenagens e causar grandes prejuízos ao proprietário do veículo”, alerta. Além de ruídos, esse problema pode provocar trancos e batidas nas saídas.
Cuidados com o diferencial – Leite destaca a lubrificação adequada como um dos principais cuidados. “Durante a manutenção preventiva, deve-se verificar o nível do óleo, observar se há vazamentos e sempre usar o lubrificante recomendado pelo fabricante”, adverte. Caso o veículo tenha passado por enchentes, será necessário substituir o óleo do diferencial. Evitar sobrecarga do conjunto ajuda a preservar e aumentar a vida útil de todos os componentes do sistema de transmissão.
Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa
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