quarta-feira, 23 de julho de 2025

Lubrificação de motores em temperaturas frias exige tecnologia e escolha correta

 

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O frio intenso sempre foi um desafio para o desempenho dos motores, sobretudo no momento da partida a frio. Com a queda da temperatura, aumenta a viscosidade dos lubrificantes, o que pode gerar desgaste acentuado de componentes internos e, em casos extremos, até impedir o arranque do motor. A boa notícia é que esse cenário já foi superado — desde que se utilize o lubrificante correto.
 
Até a popularização dos óleos multiviscosos, era comum a troca sazonal do lubrificante, substituindo-o por versões mais finas no inverno, com menor ponto de congelamento. Essa prática se tornou obsoleta com o avanço das bases sintéticas e a evolução dos pacotes de aditivos, capazes de manter a fluidez e proteger o motor mesmo em temperaturas negativas extremas.
 
Segundo Vinicius Alberti, gerente regional da Valvoline, os lubrificantes atuais incorporam aditivos estabilizadores de índice de viscosidade (IV), que preservam a capacidade de escoamento mesmo sob variações bruscas de temperatura. “Além disso, as bases sintéticas oferecem estabilidade térmica e aumentam a vida útil do pacote de aditivos, garantindo desempenho consistente mesmo em condições severas”, explica.
 
Um parâmetro fundamental nesse contexto é o ponto de fluidez, ou ponto de congelamento. Um lubrificante 0W, por exemplo, pode manter seu desempenho até -39 °C, enquanto um óleo mineral 20W apresenta limite em torno de -24 °C. Isso faz dos lubrificantes 0W20 os mais indicados para uso em regiões frias ou aplicações que exigem partida a frio com maior proteção.
“O momento da partida é o mais crítico em relação ao desgaste, já que boa parte do lubrificante ainda está no cárter”, explica Alberti. “Quanto mais fluido for o óleo, mais rápido ele atinge as partes superiores do motor, reduzindo o atrito e contribuindo inclusive para menor consumo de combustível”.
 
Ainda que tenham surgido para climas rigorosos, os lubrificantes 0W20 se tornaram cada vez mais presentes no mercado brasileiro, acompanhando a evolução dos motores modernos — menores, mais potentes e tecnicamente mais exigentes. A recomendação, no entanto, é sempre seguir as especificações do manual do fabricante, que considera o regime de uso e o projeto de cada motorização.
 
Cuidados adicionais com o armazenamento também são necessários, especialmente em oficinas e frotas. “Não se deve deixar tambores abertos expostos ao tempo, e é importante respeitar o prazo de validade de cada produto”, reforça o especialista.
 
Como exemplo de solução disponível, a Valvoline oferece no Brasil lubrificantes preparados para essas condições, como o 0W20, presente nas linhas Advanced e Premium Protection. Com tecnologia baseada em IVs e bases 100% sintéticas, os produtos estão alinhados às necessidades dos motores modernos e preparados para enfrentar tanto a partida a frio quanto as altas temperaturas operacionais.
 
Fonte: Textofinal de Comunicação Integrada 

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