A Ford acaba de anunciar, em sua sede em Dearborn, que fechou 2009 com lucro líquido de 2,7 bilhões de dólares, o primeiro balanço no azul desde 2005. Esse saldo positivo não se deve somente à venda de carros mas, também, à gestão operacional da administração da empresa que envolveu uma nova política de preços nos Estados Unidos, cortes de custos e redução da dívida. Depois de comemorar lucros no 3º trimestre de 2009 a empresa também obteve resultado positivo no 4º trimestre, da ordem de 868 milhões de dólares. O lucro operacional foi de 0,43 dólar por ação, quando a expectativa do mercado seria a Ford alcançar apenas 0,26 dólar por ação. A Ford, única das grandes montadoras americanas que não foi estatizada no ano passado, último dos recursos para salvar empregos em massa nos Estados Unidos, informa, também, que mesmo com a lenta recuperação das vendas no mercado norte-americano, pretende alcançar resultados positivos em 2010, com otimismo e muito trabalho. Alan Mulally, CEO da Ford, explicou que a empresa se beneficiou de cortes de custos na produção, engenharia e publicidade o que, somado a um lucro de 1,3 bilhão de dólares na Ford Credit e aos resultados positivos obtidos na América do Norte, América do Sul e Europa permitiram a volta aos lucros. Em sua análise, a empresa prevê evolução nas vendas em 2010, em relação ao ano passado e chegar a 2011 com um crescimento sólido e sustentável. A previsão é que as vendas totais nos Estados Unidos alcancem um patamar entre 11,5 a 12,5 milhões de veículos em 2010, ainda bem abaixo dos 17 milhões de veículos vendidos no mercado norte-americano em 2005.
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