quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ford anuncia lucro global de u$ 2.085 bilhões no 1º trimestre


Por fordparatodos (www.fordparatodos.com.br)


A cifra de mais de 2 bilhões de dólares de lucro, em todos os mercados onde atua, no primeiro trimestre de 2010, foi uma surpresa para os meios financeiros e mostra um grande avanço da Ford Motor Company em relação ao prejuízo de U$ 1,43 bilhão registrado no mesmo período de 2009. O lucro por ação foi de U$ 0,46 que excedeu as estimativas primárias de U$ 0,31, segundo a Bloomberg. Na América do Norte, no 1º trimestre, o lucro foi de 1,2 bilhão de dólares contra U$ 637 mi de perdas no mesmo período do ano passado, impulsionado por um crescimento de 37% nas vendas nos Estados Unidos. Na Europa, a empresa também saiu do sufoco ao alcançar um lucro de 107 milhões de dólares, no período citado, contra um prejuízo de U$ 550 mi nos três primeiros meses de 2009. No mercado da Turquia, onde a Ford se destaca por sua fábrica de caminhões, a recuperação financeira, no 1º trimestre de 2010, também foi grande com 130% de lucro a mais em relação a igual período de 2009 – U$ 47 milhões. O resultado é muito positivo se for levado em consideração que, no mesmo período do ano passado, as vendas caíram cerca de 60%, devido à forte desaceleração da economia no País. A região Ford Ásia-Pacífico África registrou lucro operacional de US$ 23 milhões, no primeiro trimestre, número bem positivo se comparado com o prejuízo de US$ 97 milhões um ano atrás. O crescimento das vendas no mercado da China colaborou com o incremento dos lucros na região, segundo a Agência Bloomberg... A mesma fonte informa que a Ford América do Sul registrou um lucro operacional de 203 milhões de dólares contra U$ 63 milhões obtidos em 2009, único mercado que não veio de números negativos. Com esses resultados, a Ford espera se tornar “solidamente rentável”, ainda neste ano, contra uma previsão anterior para isso acontecer somente em 2011, segundo o CEO Alan Mulally, em comunicado divulgado pela empresa. No Brasil, esses números não são divulgados por estratégia de política interna da subsidiária que informa, apenas, estar a seis anos no “blue”.

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