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Por www.fordparatodos.com.br
O despejo do Museu Nacional do Automóvel, uma das atrações turísticas de Brasília, um trabalho hercúleo de longa data do seu Curador, José Roberto Nasser, que consegue manter, com recursos próprios, tem que ser evitado. Uma das mais importantes exposições de carros antigos do País,com veículos da maior qualidade e muito bem conservados, uma verdadeira e rara homenagem à memória da indústria automobilística nacional precisa do apoio da comunidade automobilística para ser preservado.
Há décadas, candidatos a prefeito de São Bernardo do Campo, fazem a promessa de construir um museu para celebrar o berço do automóvel brasileiro. Mas, concluídas as eleições, o assunto morre. A polêmica atual é motivada pela retomada de posse de dois grandes galpões localizados no Setor de Garagens Oficiais Norte, Quadra 1, nº 205, próximo ao Eixo Monumental, na altura do Memorial JK.
O Museu, que agora corre perigo, ocupa, desde 2004, uma área de 1.800 m² onde abriga carros antigos, relíquias automobilísticas e biblioteca, foi notificado por ordem judicial para que o local seja devolvido ao Ministério dos Transportes, que justifica a necessidade do espaço para estocar um “arquivo morto” da extinta Rede Ferroviária Federal.
Depois do processo se arrastar por vários anos, agora, a Justiça concedeu 30 dias de prazo para a reintegração de posse. Todavia, a justificativa para arquivar documentos do MTransportes, que, segundo o curador do museu, já estão digitalizados é muito pobre, anti-cultural, e privará o segmento automotivo de um marco histórico que preserva a memória da indústria nacional.
Provavelmente, nenhum argumento servirá de escopo para o Ministério voltar atrás o que poderá causar um grande desgaste do governo junto à população. Mas, os que estão no poder não se intimidam com a vontade popular. Se houver um mínimo de bom senso, o Ministério poderia ter a reintegração da posse e, logo depois, anunciar um evento para declarar seu apoio ao Museu Nacional do Automóvel, afinal, um segmento que faz parte do transporte no Brasil.
Aí sim, como diria Zagallo, o Ministério sairia engrandecido e elogiado por um ato de fácil execução que beneficiará o Distrito Federal, a comunidade histórica automotiva e, com todos que amam o automóvel brasileiro.
Um desafio
A sugestão é que a ABIAUTO, que representa a imprensa automotiva no País, tome a iniciativa de se envolver na questão e juntamente com a ANFAVEA, tentar preservar o Museu. A oportunidade para a discussão do assunto poderia ser um fórum de debates no próximo Salão Internacional do Automóvel Antigo que se realizará no Pavilhão Oeste do Parque Anhembi, em São Paulo, de 24 a 27 de novembro próximo, para o qual poderia ser convidado o Ministro dos Transportes.
O Salão conta com o apoio, muito representativo, da Reed Exhibitions, Alcântara Machado, Automóvel Clube do Brasil, Anfavea, Prefeitura de São Paulo e Rede Globo de Televisão. Se negociações forem feitas junto a esses patrocinadores para que apóiem a sugestão do fórum, e se algumas montadoras se interessarem pelo assunto, talvez surja uma luz que permita a continuidade do Museu Nacional do Automóvel e que se evite o desastre do fechamento do Museu Ulbra, de acervo maravilhoso, no Rio Grande do Sul.
Há décadas, candidatos a prefeito de São Bernardo do Campo, fazem a promessa de construir um museu para celebrar o berço do automóvel brasileiro. Mas, concluídas as eleições, o assunto morre. A polêmica atual é motivada pela retomada de posse de dois grandes galpões localizados no Setor de Garagens Oficiais Norte, Quadra 1, nº 205, próximo ao Eixo Monumental, na altura do Memorial JK.
O Museu, que agora corre perigo, ocupa, desde 2004, uma área de 1.800 m² onde abriga carros antigos, relíquias automobilísticas e biblioteca, foi notificado por ordem judicial para que o local seja devolvido ao Ministério dos Transportes, que justifica a necessidade do espaço para estocar um “arquivo morto” da extinta Rede Ferroviária Federal.
Depois do processo se arrastar por vários anos, agora, a Justiça concedeu 30 dias de prazo para a reintegração de posse. Todavia, a justificativa para arquivar documentos do MTransportes, que, segundo o curador do museu, já estão digitalizados é muito pobre, anti-cultural, e privará o segmento automotivo de um marco histórico que preserva a memória da indústria nacional.
Provavelmente, nenhum argumento servirá de escopo para o Ministério voltar atrás o que poderá causar um grande desgaste do governo junto à população. Mas, os que estão no poder não se intimidam com a vontade popular. Se houver um mínimo de bom senso, o Ministério poderia ter a reintegração da posse e, logo depois, anunciar um evento para declarar seu apoio ao Museu Nacional do Automóvel, afinal, um segmento que faz parte do transporte no Brasil.
Aí sim, como diria Zagallo, o Ministério sairia engrandecido e elogiado por um ato de fácil execução que beneficiará o Distrito Federal, a comunidade histórica automotiva e, com todos que amam o automóvel brasileiro.
Um desafio
A sugestão é que a ABIAUTO, que representa a imprensa automotiva no País, tome a iniciativa de se envolver na questão e juntamente com a ANFAVEA, tentar preservar o Museu. A oportunidade para a discussão do assunto poderia ser um fórum de debates no próximo Salão Internacional do Automóvel Antigo que se realizará no Pavilhão Oeste do Parque Anhembi, em São Paulo, de 24 a 27 de novembro próximo, para o qual poderia ser convidado o Ministro dos Transportes.
O Salão conta com o apoio, muito representativo, da Reed Exhibitions, Alcântara Machado, Automóvel Clube do Brasil, Anfavea, Prefeitura de São Paulo e Rede Globo de Televisão. Se negociações forem feitas junto a esses patrocinadores para que apóiem a sugestão do fórum, e se algumas montadoras se interessarem pelo assunto, talvez surja uma luz que permita a continuidade do Museu Nacional do Automóvel e que se evite o desastre do fechamento do Museu Ulbra, de acervo maravilhoso, no Rio Grande do Sul.
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